Deixei de ter pé. O ar começou a faltar. Já estava a ter alucinações quando sou puxada para cima.
Estava inconsciente.
Ele pousou-me na areia e debruçou-se sobre mim.
Tom: Não me faças isto…- tentava sentir o meu pulso. Estava fraco, muito fraco.
Chamou uma ambulância. Já no hospital,
Dr: Boa noite, os familiares de Suzanne Mendes?Os meus pais levantaram-se seguidos de Rafael e Tom.Tom: Como é que ela está?Dr: lamento informar, mas a menina Suzanne entrou em coma. Não sabemos quando irá acordar. Poderá ser daqui a minutos, horas, como daqui a meses. Lamento.A Hanne agarrou-se ao meu pai a chorar. O Tom deu um murro na parede.Rafael: Calma. Ela é forte. Ela vai superar tudo isto. – disse tentando acalmar os pais ao mesmo tempo que agarrava Tom para o controlar.
Dr: é melhor irem para casa descansar. Aqui não fazem nada. Tentem acalmar-se.
Tom: Eu não saio daqui.Hanne e Miguel: nem nós.
Depois de muito tempo de conversa o Rafael lá os convenceu que o melhor eram irem todos para casa descansar e viriam bem cedo para o hospital na manha seguinte.
Assim o fizeram. Passaram todo o dia no hospital, perguntando por novidades a cada minuto que passava. Passaram-se duas semanas.Tom: Por favor, posso vê-la? Dr: Não acho que seja muito aconselhável. O estado dela é crítico.
Tom: Por favor, nem que seja de longe. – Insistiu.
Dr: Ok, mas terá de vestir uma bata e utilizar uma máscara.Tom: ok. – Seguiu o doutor.
Entrou no quarto. Eu estava deitada na cama, vestida com uma bata azul. Tinha uma máscara de oxigénio na cara e agulhas espetadas no braço. Ele recuou um pouco, tinha pavor a hospitais. Mas ele queria estar ali. ..Aproximou-se. Passou a sua mão pela minha face, puxou uma cadeira e sentou-se a meu lado. Pegou-me na mão e ficou a olhar para mim. Passado uns minutos, mexi a mão e ele sentiu.Levantou-se de repente e chamou a enfermeira. Tom: ela está a acordar, venha rápido. Ela mexeu-se.. – estava muito agitado.A enfermeira observou-me.Enfermeira: Lamento, mas está tudo na mesma.Tom: na mesma? Mas como é possível? Ela mexeu-se. Eu senti.
Enfermeira: Eu acredito que sim. Mas isso é normal acontecer. O corpo às vezes, tem certos reflexos por si só. O que não indica que a pessoa irá acordar.Tom: Percebi – baixou a cabeça desiludido. A enfermeira retirou-se.
Tom: Porquê Su? Porquê? Volta, por favor. Preciso tanto de ti.
Uma das suas lágrimas quentes caiu-me na face, morrendo depois no meu pescoço.
Abri os olhos lentamente. No inicio via tudo desfocado. Depois a visão focou e pude ver o Tom debruçado a meu lado na cama, agarrado á minha mão. Tinha a cabeça deitada na minha mão e não percebera que eu acordara.Eu: Tom.. – chamei numa voz fraca.
Tom: Su..Su..- agora podia ver um sorriso no seu rosto, enquanto chamava o meu nome bem baixinho. Agarrou-me a mão com força e beijou-a.Soltei a minha mão da dele.
Tom: Vou chamar o médico. Já volto. - E saiu.
Pouco depois voltou a entrar com o médico á sua frente.
No dia seguinte fui para um quarto onde já podia receber visitas.
Fiquei ainda uma semana no hospital, pois estava com dificuldades respiratórias e tinha de ficar em constante observação. O Tom esteve sempre a meu lado, enquanto os meus pais e irmão voltaram ao trabalho. No entanto iam ver-me todos os dias. Até o Bill lá apareceu uma ou duas vezes.
Bill: desculpa não ter vindo antes, mas para além de odiar hospitais pensei que não fosse boa ideia vir pois não nos conhecemos bem e parece um bocado mal.
Eu: Não faz mal. – sorri-lhe.
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
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2 comentários:
q qiduh^^
Ai k ate chorei fogo lol
Ta mesmo fixe...
Desculpa so tar a comentar agora mas e que ja tou a alguns dias a ler e so cheguei a este hoje :)
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