sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Perdido...




Ás vezes penso o que estarás a fazer, onde estarás neste momento..mas se calhar nem tu sabes..não sabes onde estás, para onde vais..simplesmente deixas-te levar. Deixas-te levar por todo este turbilhão á tua volta, onde todos tentam tocar-te, tentam ter algo de ti.
Levas os dias de um lado para o outro, sem tempo para nada. E quando, á noite, chegas ao teu quarto, vês-te sozinho. Sozinho nesse teu quarto de hotel de 5 estrelas, super confortável e acolhedor. Mas não é disso que precisas pois não? Não são de luxos que tu precisas, mas sim de alguém que te conforte, que te acarinhe..porque eu sei, tu não és assim como queres mostrar ser. Eu vejo em cada olhar teu, em cada gesto, em cada palavra..tu és diferente. Mas diz-me, não consigo perceber, porque fazes questão de usar essa máscara? A insegurança é maior? Mais forte? Falta-te a coragem? Diz-me.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Longe...

“Longe,
Longe, é como me sinto agora,
Longe de ti,
Longe de mim,
Longe de casa,
Longe de tudo e de todos.
Não quero estar aqui
Não quero sentir isto
Não quero estar longe
Porque me obrigas?
Porquê?
Para o meu bem?
Eu estou bem perto de ti, não aqui.
O tempo está “parado”
Parece que quanto mais quero que ele passe,
Mais devagar os ponteiros andam no meu relógio.
O meu pensamento está tão, tão longe
Tão longe quanto tu estás
Volta depressa
Vem buscar-me
Tira-me deste sítio
Tira-me deste desespero
Tira-me desta solidão.
Leva-me para junto de ti
Esse sim, é o meu lugar
Leva-me de volta para o meu abrigo
Aquele abrigo.
Não quero estar longe..não mais”

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Estou de volta. :p

pois é meninas, desculpem a ausencia..mas agr vou estar por aqui mais vezes. :)
acabei de postar mais uma oneshot, que podem ver aqui já em baixo.
espero que gostem. e comentem sim???
please. ^^

beijinhos***

Oneshot :D

Olhei para cima. Senti a chuva bater-me na cara. Vamos, disse puxando-lhe pela mão, está a chover. Não. Fica mais um pouco. Mas vamos ficar todos molhados. Depois mudas de roupa. Aproveita Tom. Liebe die sekunde. Sorri. Olhamos os dois para o céu. A chuva caia cada vez com mais força. Já estávamos todos molhados. Abriu os braços. Fiz o mesmo. Era uma sensação de liberdade indescritível. Estávamos sozinhos naquele jardim e eram 2 da manha. Quem nos visse diria que éramos loucos, mas não. Estávamos simplesmente felizes e de bem com a vida. Sinceramente era mesmo daquilo que eu estava a precisar. Algo fora do normal, algo relaxante. Todos os dias fechado naquele estúdio a trabalhar ou então em casa, porque não podia sair á rua como uma pessoa normal, estava a dar cabo de mim. Agora ali completamente encharcado, de braços abertos, olhando para o céu, sentia-me bem, livre, feliz. Olhei para a Sara. Sorrimos. Aproximei-me dela, desviei para o lado algumas madeixas de cabelo que ela tinha coladas á face por causa da água. Abraça-me , pedi-lhe. Obrigada Sara. Obrigada por todos estes momentos. Ela fazia-me sentir vivo. Fazia-me sentir que podia ser uma pessoa normal. Só ela me fazia sair de casa á noite para passear. Como não podíamos sair de dia, ela dizia que tínhamos de sair á noite, que ai ninguém nos via (ou pelo menos havia menos probabilidade disso). Ela sabia que eu odiava estar preso em casa, mas tinha de ser. O Bill hoje não veio. Estava cansado, deitou-se cedo.
Quando nos largamos daquele abraço senti os seus lábios beijarem-me a face. Sorriu-me. Era a rapariga mais linda que eu já tinha visto em toda a minha vida. Desde o momento em que ela entrou pela porta de minha casa, quando veio estudar para a Alemanha, que me enfeitiçou. Tinha o olhar mais profundo, o sorriso mais lindo e sincero, era nossa fã e surpreendeu-me quando nos viu e não começou aos gritos nem desmaiou. Mas isso talvez seja porque ela é tímida. E o facto de ser tímida torna-a tão misteriosa, tão...nem sei. É uma rapariga cinco estrelas. E sinceramente? Estou completamente apaixonado por ela. Sim, já me mentalizei disso. Depois de muitas conversas com o Bill, onde não queria aceitar de maneira nenhuma que estava apaixonado, não me restou outra opção senão admitir. Não me posso enganar mais a mim próprio. Ela mudou-me. Sem saber mudou a minha maneira de ser. Não sinto necessidade de procurar outras raparigas. Aliás, já estava um pouco farto disso. Quero-a a ela e só a ela. E pelos vistos, ela está a dar-me luta. :p
Ela não sabe que gosto dela. Não lhe disse. Tenho medo. Medo da sua reacção, medo da sua rejeição. Já lhe dei a entender algo várias vezes, mas acho que ela pensa que apenas a quero levar para a cama, como fazia com as outras. Eu sei que ela não é dessas, talvez por isso me fascina tanto.
Vamos? Disse-me encostada ao Escalade. Sim, vamos. Olhei-a por momentos. Os olhos dela também olhavam os meus. Lentamente, aproximei a minha face da dela. Sara..Toquei os meus lábios nos dela. Os nossos narizes tocaram-se. O beijo. Aquele beijo pelo qual eu esperava á tanto tempo…Beijamo-nos ali, debaixo de chuva, sem pressas.
Parei..olhei-a. Passei a minha mão na sua face e ela passou a dela na minha. Voltei a aproximar-me e beijamo-nos de novo.Quando paramos, olhamos timidamente nos olhos um do outro. Abri-lhe a porta. Entrou. Entrei para o meu lugar e conduzi até casa.
Durante todo o caminho não trocamos uma palavra que fosse. Apenas pequenos olhares.
Quando estacionei na garagem, ela saiu logo do carro e ficou á minha espera junto á porta que dava acesso ao interior da casa. Subimos juntos. Toma um banho quente para não te constipares, disse-me. Sim, tu também . Sorriu-me. Sorri-lhe. Deu-me um beijo na face e entrou no seu quarto.
Dirigi-me para o meu quarto, despi a roupa molhada e tomei um banho quente como a Sara me recomendara.Deitei-me. Voltei a lembrar-me do beijo que demos. Sorri. Sentia-me bem. Feliz…e...Amanha é um novo dia…^^

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Oneshot 4

É hoje, a festa que a Simone e o Gordon organizaram. O salão estava cheio de amigos.
Olhei-me ao espelho. Tinha o cabelo ondulado. Algum dele estava preso com ganchos em cima da cabeça. Tinha um vestido cai-cai preto com um cinto de cetim roxo á cintura, que depois fazia um laço de lado. Nos pés, uns sapatos de salto alto pretos. Maquilhagem preta e roxa, a contrastar, mas nada carregado.
Desci as escadas. Assim que cheguei cá abaixo vi a Simone. Ela veio até mim.
Enquanto ela caminhava para mim, passei os meus olhos pela sala e o meu olhar prendeu-se junto á janela.
Ele olhou-me e sorriu. Sorri-lhe também.
Simone: minha querida, estás tão linda.
Eu: oh, obrigada. Mas a Simone é a mais linda da festa.
Simone: Obrigada filha. Bem, vou ali ter com uns convidados.
Eu: claro.
Deixei-me ficar por ali, apenas a observar o ambiente.
Tom: já te disse que és a mulher mais linda que eu já vi em toda a minha vida? – Disse-me ao ouvido. Tinha chegado por detrás de mim, e enquanto me disse aquelas palavras estendeu-me uma taça de champanhe.
Eu: e eu já te disse que tens de ir ao oftalmologista?
Tom: um brinde?
Eu: e vamos brindar a quê?
Tom: A nós.
Eu: A nós.
Vamos ter com os outros?
Tom: vamos.
Dirigi-me até aos outros rapazes.
Eu: olá.
Georg: olá. Mas tu hoje estás.. – olhou-me de cima abaixo. – linda!
Os outros acenavam afirmativamente, como que a concordar com o Georg.
Eu: Obrigada. - Sorri.
Fiquei ali com eles. Estivemos o tempo todo na conversa e a rir, de coisas que não interessavam nada.
Algum tempo depois fomos jantar. O Tom ficou a meu lado. Aliás, não havia uma refeição lá em casa em que ele não se sentasse a meu lado. Na mesa, haviam lugares marcados. O Gordon ficava á cabeceira, a Simone á sua direita, e depois o Bill. Á esquerda de Gordon, ficava o Tom. Por isso, desde que me mudei para aquela casa, devido ao intercambio, que o meu lugar na mesa era ao lado de Tom, em frente ao Bill.
O jantar correu muito bem. A comida estava excelente e estavam todos muito animados.
Por vezes, o Tom olhava-me. E eu retribuía.
Já nos conhecemos há muito tempo. Passamos muito tempo juntos. Conversamos, partilhamos sonhos, segredos..Sempre foi um bom amigo. Mas a amizade cresceu e tornou-se em algo mais. No entanto, não costumamos falar sobre esse tipo de sentimentos. Acho que por vergonha, por medo, não sei.
Agora andávamos naquela fase do avança, não avança..
Eu gostava dele, ele gostava de mim, já nos tínhamos beijado 2 vezes, mas não tínhamos assumido nada. Estávamos naquela face bonita, antes de algo assumido. A face da conquista, dos olhares, dos sorrisos..dos sonhos. :)
Talvez por minha causa, esta fase estava a ser tão longa. Sinceramente tinha medo de assumir algo. A vida que ele tinha não é propriamente a vida que eu queria que o meu namorado tivesse. Ia estar muito tempo ausente, e eu não sei se aguentaria isso. Mas o amor torna-nos mais fortes não é? Talvez até nem fosse assim tão difícil. Talvez se lutássemos os dois, conseguíssemos vencer todos os obstáculos e ser felizes mesmo assim.
Talvez arrisque. Mas não vou apressar as coisas.
Em relação a outras raparigas, sei que posso ficar descansada. Confio no Tom e para além disso ele já me provou que não quer nada com mais ninguém.
Numa das poucas conversas que tivemos sobre isto, ele deu a entender que ia esperar por mim o tempo que fosse preciso.
Quando o jantar terminou, todos se levantaram, e voltaram para o salão.
Tom: vem. – disse puxando-me pela mão.
Quando nos afastamos um pouco mais daquela gente toda,
Tom: queres vir comer gelado comigo lá pra fora?
Eu: pode ser. – sorri.
Dirigimo-nos á cozinha. Havia vários sabores. Cada um pegou numa taça e serviu-se.
Saímos pela porta da frente e sentamo-nos num dos degraus que ali havia.
Instalou-se o silêncio. Apenas se ouvia o barulho de dentro da casa, e de vez em quando, o barulho das nossas colheres a baterem nas taças.
Tom: posso provar do teu?
Eu: claro. Espera, eu dou-te. - Coloquei gelado na minha colher e levei-lhe á boca.
Tom: queres provar o meu?
Eu: sim.
Ele seguiu o meu exemplo e fez o mesmo, levando-me a colher á boca.
Quando terminamos, ele pediu-me a taça e pousou-a, juntamente com a dele, numa mesinha que ali havia.
Mais silêncio…
Não sei porquê, mas estava a sentir-me bastante nervosa.
Ele virou-se um pouco mais para mim e pegou na minha mão. Corei. Olhei para o chão. Ele pôs o dedo no meu queixou e virou a minha cara para ele.
Tom: Estás linda.
Eu: obrigada.
Tom: vem cá. – Fez com que me sentasse no degrau mais abaixo e encostou-me para ele. Tinha as minhas costas no tronco dele e a minha cabeça pousada no seu ombro. Ele abraçava-me pela cintura. Lentamente, desviou o meu cabelo para o lado oposto da sua face, fazendo o meu pescoço ficar a descoberto. Pousou a sua boca no meu pescoço. Beijou-o suavemente. Depois deixou-se ficar. Fechei os olhos. Era tão bom estar ali sozinha com ele, nos braços dele, sentir a sua respiração no meu pescoço… ficava assim para sempre. :p
De vez em quando sussurrava-me palavras bonitas ao ouvido. Eu acariciava-lhe as mãos, os braços. E uma vez levantei a cabeça enquanto ele olhava em frente e beijei-o por baixo do queixo.
Entrelaçou os seus dedos nos meus.
Silêncio, e mais silêncio.
Tom: ficava assim para sempre. – beijou-me a face.
Eu: também eu. – disse baixinho.
Tom: vem.
Levantou-se, pegou-me na mão e sem a largar caminhamos um pouco pelo jardim da casa.
Tom: vamos sentar aqui. – Disse apontando para um banco de pedra que estava por baixo de uma árvore enorme.
Sentei-me é pontinha do banco, como que a medo. O nervosismo apoderava-se de mim, segundo após segundo.
Ele sentou-se também naquele banco, de lado, pondo uma perna para cada lado do banco. Aproximou-se de mim, e levantou-me as pernas, de modo a por a sua por baixo das minhas. Estávamos muito perto. Voltou a tocar-me as mãos. Estremeci.
Tom: porque estás tão nervosa meu amor? – Disse carinhosamente.
Meu amor? Ele disse meu amor? OMG..Agora sim, estava mais nervosa do que nunca.
Eu: não sei. – Encolhi os ombros.
Roçou o nariz pela minha face e beijou-me na testa.
Olhei-o. Ali, á noite, apenas com aquela lua cheia enorme a iluminar-nos, parecia que o olhar dele brilhava. Passei o meu dedo indicador pela sua face. Ele fez o mesmo. Começou a aproximar-se. Voltou a acontecer. Envolvemo-nos num beijo que parecia não ter fim. Um beijo acompanhado de carinho. As suas mãos percorriam a minha face, os meus ombros descobertos, as minhas costas…
Tom: Amanda, não quero, não aguento esperar mais. – Falava com a sua boca quase colada á minha. – Quero estar contigo, quero beijar-te a toda a hora…Amanda, queres namorar comigo?
Beijei-o.
Tom: Isto é um sim? – Disse a sorrir.
Eu: sim.
Abraçou-me. Abraçou-me forte.
Eu: Tom.. – Afastei-me um pouco dele, para que pudesse ver a sua face por completo. Ele olhava-me, á espera que eu falasse.
Eu: Amo-te. – Disse-lhe baixinho ao ouvido.
Quando me afastei novamente, vi que tinha os olhos fechados. Eu sabia que era a primeira vez que ele ouvia aquela palavra. Nunca antes, alguém lhe dissera um amo-te sentido. Um amo-te verdadeiro.
Abriu lentamente os olhos, olhou-me.
Tom: repete, por favor. – Sussurrou.
Eu: Tom Kaulitz Trümper, eu amo-te. –disse-lhe olhando-o nos olhos.
Tom: nem sabes como é bom ouvir isso da tua boca. – Passou os dedos na minha boca.
Também te amo. Tanto. Tanto.
Beijamo-nos.
Encostei-me a ele. Agora era eu que tinha a face no seu pescoço. Dei-lhe pequenos beijos.
Era tão bom abraça-lo. Sentir o meu corpo junto ao seu. Sentir os seus braços a envolver-me. Sentir o seu cheiro a entrar pelas minhas narinas…
Ele afastou-me e beijou-me.
Eu: vamos voltar para dentro?
Tom: vamos.
Caminhamos de mãos dadas até á porta de entrada. Depois, largamos a mão do outro e entramos. Apenas quando todos os convidados saíssem, iríamos contar aos outros.
A noite passou, e quando todos saíram, o Tom puxou-me para junto dele.
Tom: Mãe, Bill, Gordon, Pessoal – disse olhando para o Georg, Gustav e Andreas – quero apresentar-vos a Amanda, a minha namorada.
Bill: Finalmente. – Veio até nós e abraçou-nos.
Simone: Finalmente, alguém meteu juízo na cabeça deste meu filho. – e abraçou-nos também.
Ainda estivemos ali um pouco, mas depois a Simone foi-se deitar.
Tom: já volto.
Já no andar de cima,
Tom: mãe – chamou.
Simone: sim filho, diz.
Tom: mãe, sabes, eu e a Amanda agora namoramos e..
Simone: e?
Tom: ahm, achas que posso dormir com ela esta noite?
Simone: claro que podes Tom – disse a rir – tu sabes que eu sou uma pessoa moderna, e que não me importo nada com essas coisas. Podem dormir juntos, mas juízo.
Tom: Não te importas mesmo? Obrigado.
Desceu novamente.
Gordon: Bem, também vou indo. Até amanha.
Georg: e nós também vamos não é pessoal?
Até amanha. Despedimo-nos.
Eu: vou dormir. Até amanha meninos. – dei um beijo ao Tom, fiz adeus ao Bill e subi.
Entrei no quarto, despi o vestido e vesti o meu pijama. Deitei-me. Minutos depois bateram á porta.
Tom: olá. Posso entrar?
Eu: claro.
Entrou, fechou a porta, dirigiu-se a mim e meteu-se debaixo dos lençóis comigo.
Tom: que achas de dormirmos juntinhos?
Eu: humm, acho muito boa ideia, mas e a tua mãe?
Tom: eu já falei com ela, não há problema. – disse a sorrir.
Beijamo-nos.
Foi tão bom adormecer agarradinha a ele..sentir a sua respiração na minha testa, o seu braço a envolver o meu corpo…^^
A primeira de muitas noites..

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Oneshot 3

Mais um dia de trabalho. Estava a chegar a casa. Estacionei o carro na garagem e dirigi-me á porta de entrada. Mal entrei vi-o no sofá, onde estava sempre. Aproximei-me..na mesinha haviam 2 garrafas vazias. Ele estava encostado no sofá a dormir. Peguei nas garrafas, dirigi-me á cozinha e coloquei-as no lixo. Comi qualquer coisa e voltei para a sala para junto dele. Fiquei a ver TV até que acordasse. Passado pouco tempo.. Já chegaste? Levantei-me do sofá onde estava e aproximei-me dele, sentando-me a seu lado. . Beijei-lhe a face. Dói-me a cabeça. Queres que te traga um comprimido? Não, deixa. Tentou levantar-se, mas logo caiu para trás. Sim, estava bêbado. Merda. Jogou as mãos á cabeça.
Era sempre assim. Todos os dias quando chegava do trabalho o Tom estava bêbado. Parece que só aquilo lhe dá prazer. Só a bebida parece ser a sua razão de viver. Começou a beber porque dizia que a bebida o relaxava, e que precisava de relaxar por causa de todo o stress acumulado, devido á banda. Mas rapidamente passou de uns copos á noite, para 2 ou 3 garrafas por dia. Ele tornara-se alcoólico e era incapaz de o admitir. Os Tokio Hotel acabaram devido ao seu problema. Raramente estava sóbrio e assim era impossível continuar. Recusava qualquer tipo de ajuda, fosse de quem fosse. Afastava toda a gente de si, até o seu próprio irmão. Apenas eu continuava ao seu lado.
Recusava-se a falar comigo. Tom, vou dormir. Até amanha. Tchau.
No outro dia de manha quando ia a sair ainda ele estava a dormir no sofá. Beijei-lhe a testa e sai.
Á tarde quando cheguei, ele estava acordado, bêbado e completamente descontrolado.
Onde é que andaste? Isto são horas de chegar a casa? Mas amor, eu chego sempre á mesma hora. Cala-te. Onde é que andaste? A trabalhar. Pois pois.. Olhei para cima da mesa. Havia 2 garrafas de vodka e 1 de whisky completamente vazias. Tom, tu bebeste isto tudo? Disse pegando numa das garrafas. Mas o que é que tu tens a ver com isso? Sou eu que pago não é? Então cala-te. Não se trata de dinheiro Tom, mas sim da tua saúde, da tua vida. Tu já viste a vida que levas? Tu tens de te tratar. Agarrou-me o braço com força. Eu faço o que quero e ninguém me diz o que devo ou não fazer. Disse zangado. Tom, gritei-lhe, isto não pode continuar assim. Tu tens de ser internado. Assim que acabei de dizer estas palavras ele deu-me um estalo. Fiquei estática. Namorávamos há 2 anos, vivíamos juntos há 1 e nunca na vida ele me tinha tocado. Olhei-o. Já não o reconhecia. Não era o meu Tom que estava ali á minha frente.
No momento em que me bateu, pareceu acordar daquele estado em que se encontrava. Apercebeu-se do que fez e olhou-me com o olhar mais culpado deste mundo. Olhando-me nos olhos suplicava por um perdão que os lábios não conseguiam proferir. Uma lágrima caiu-me pela face e sai da sala a correr. Tranquei-me no quarto. Ele subiu atrás de mim, bateu á porta, chamou por mim, mas eu não lhe respondi.
Na manha seguinte quando sai para trabalhar, vi que ele tinha dormido ali á porta do quarto.
Não o acordei para ele ir para a cama, não o tapei, nem lhe dei o habitual beijo antes de sair. Estava magoada. Muito magoada. Já tinha suportado muita coisa por causa dele. Suportava as palavras duras, as humilhações, o facto de ele me agarrar com força, aguentava tudo porque acima de tudo eu amava-o. E ia continuar a amar, sempre. No fundo tinha a esperança que um dia ele acordasse e pedisse ajuda. Tinha esperança de voltar a ter o Tom comigo. O meu Tom. Aquele rapaz alegre, sempre com a guitarra atrás, que amava a vida, que não gostava de ver ninguém triste á sua volta. Que dava a vida por mim, pelo irmão… e que apenas bebia um copo ou outro á noite com os amigos, e que apanhava uma bebedeira de vez em quando..Não este.
Mas uma coisa é certa. Não o vou abandonar. Não. Eu amo-o demais. Eu vou lutar por ele até não ter mais forças. Vamos voltar a ter a vida que tínhamos. Vamos voltar a ser felizes.
Nessa tarde quando cheguei a casa o Tom estava caído no chão, junto às escadas. Pensei logo que tinha caído das escadas e que poderia estar gravemente ferido. Chamei uma ambulância.
No hospital esperei na sala de espera até que um médico veio ter comigo. Então doutor, como é que ele está? Ele está bem. Não houve nenhum problema com a queda, mas sabe que ele tem outros problemas. Sim. Baixei o olhar. Ele precisa de ser tratado. Sim, mas ele recusa-se a aceitar ajuda. Não creio que..bem, se calhar era melhor ir vê-lo. Sim. Entrei no quarto. Ele estava deitado numa cama, tinha uma agulha espetada num dos braços. Assim que sentiu alguém a entrar virou a cabeça para a porta. Aproximei-me. Ele acompanhou-me com o olhar. Sentei-me a seu lado na cama. Levantou o braço e acarinhou a minha face. Eram raras as vezes em que eu o via assim, sóbrio. Uma lágrima caiu-lhe pela face. Depois outra e mais outra. Perdoa-me meu amor. Perdoa-me por tudo. Eu…eu não estava em mim…eu sei que não tenho perdão, mas..shh, coloquei o meu indicador nos seus lábios. Está tudo bem. Não, não está nada tudo bem. Eu sou um monstro. Tu foste a única pessoa que ficou a meu lado. Depois de tudo o que te fiz, tu continuaste a meu lado. Tu continuaste a lutar quando todos desistiram, até quando eu próprio desisti..Está tudo bem amor. Eu só queria que tudo voltasse a ser como antes..que voltássemos a ser felizes.. Baixei o olhar. Eu também quero isso. Olhei-o. Queres? Acho que os meus olhos ganharam o brilho que tinham perdido há meses atrás. Sim. Quero. Eu sei que.. Via-se que ele estava a tentar ganhar coragem para dizer aquelas palavras. Eu preciso de ajuda. Eu quero trata-me amor. Quero voltar a ser como antes. Sorri. Sorri como não sorria há muito tempo. Beijamo-nos.
No final da semana, ele saiu do hospital e foi para uma clínica. Iria lá ficar 4 meses pelo menos. O tempo que lá ficaria só ia depender da sua resposta ao tratamento. Eu ia visitá-lo todos os dias depois de sair do trabalho. Um dia decidi levar-lhe a guitarra. Podia ser que ficasse mais animado. Mal peguei na guitarra vi que tinha as cordas todas partidas. Mudei as cordas e fui para a clínica. Trouxe-te uma surpresa. Assim que viu a guitarra os seus olhos brilharam. ^^ Mas..as cordas..As cordas estão óptimas amor. Ele tirou a guitarra da capa e viu que já não haviam cordas partidas. Tu arranjaste-a? Sim. Já viste as coisas que uma pessoa aprende por ter um namorado guitarrista? Rimos os dois. Fomos para o jardim da clínica. Toca qualquer coisa. Escolhe. Humm..By Your Side. Ele tocou. Quando terminou segredei-lhe ao ouvido, Haja o que houver, vou estar sempre a teu lado. Ele sorriu. Amo-te tanto. Eu também te amo Tom. Obrigada por teres ficado sempre a meu lado. Perdoa-me por tudo. Eu vou curar-me. Beijei-o apenas. Caiu-lhe uma lágrima. Limpei-a e sorri-lhe. Obrigada
Num dos dias seguintes levei o Bill comigo. Desde há muito que eles não se falavam.
O Tom estava num banco do jardim quando chegamos. O Bill ficou para trás. Eu aproximei-me do Tom. Cumprimentei-o. Amor, hoje não vim sozinha. Não? Então? Fiz sinal ao Bill para se aproximar. O Tom levantou-se. Ficaram frente a frente, apenas a olharem-se. Nenhum deles tinha coragem de abraçar o outro. Finalmente Bill abraçou o irmão. Um abraço forte. Um abraço de perdão. Choraram os dois abraçados. Choraram sem vergonha.
5 meses depois, fomos todos buscá-lo. Eu, o Bill, o Gustav, o Georg e o Andreas. Ah e claro, a Simone. Fomos para casa. Jantamos todos juntos. Pela 1º vez desde há muito tempo voltei a ter ali comigo em casa, o meu Tom. Voltei a dormir bem juntinha a ele. Voltamos á nossa vida normal. Semanas depois o Tom chamou todos lá a casa e fez a proposta de continuar com a banda. Ficaram todos muito felizes e aceitaram.
Hoje é o 1º concerto. O pavilhão está cheio. As fans são as melhores. Nunca, por algum momento os abandonaram. A partir de hoje, os meus concertos são dedicados a ti. A minha vida é dedicada a ti. Porque se eu tenho vida hoje, a ti a devo, á tua luta, á tua força, a ti e só a ti, que por nenhum momento desististe-te de mim. Amo-te.
Começou agora uma nova fase das nossas vidas. Agora damos mais valor a tudo. Agora vivemos um dia de cada vez, vivemo-lo como se não houvesse o amanhã.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Oneshot

Mais uma Oneshot..espero que gostem :)

Quando terminei o 2º ano do meu curso de Design, decidi ir concluir os restantes 2 anos na Alemanha. Sempre tive um fascínio por aquele país, porquê? Não sei explicar ao certo. As paisagens, a história, os judeus…
A faculdade tratou de tudo. Ia numa espécie de intercâmbio, onde iria ficar na casa de um casal durante os dois anos de curso.
Assim que cheguei, o casal que me iria acolher mostrou-me a casa, o meu quarto, e estivemos algum tempo á conversa. Depois de arrumar as minhas coisas decidi ir dar uma volta para conhecer melhor as redondezas. Num poster, na montra de uma loja de música, vi que dali a pouco iria haver 1 sessão de autógrafos da famosa banda Tokio Hotel. Sim, eu era Fãrrérrima :p
Agora sim, percebia aquele aglomerado de gente. Decidi sentar-me num banco do outro lado da rua. Algum tempo depois, uma carrinha escura, parou na rua á direita da loja, e vi aquelas 4 figuras a entrarem, por uma das portas das traseiras. Aquela multidão começou a entrar e a sair. Via-se que estavam felizes..umas sorriam, outras choravam, de felicidade, eu sei.
Decidi entrar. Eles estavam sentados numa mesa de frente para a porta da loja, e de lado havia 1 balcão vazio. Sentei-me em cima do balcão a observa-los.
As raparigas iam avançando, e eu não tirava os olhos deles. O Tom por momentos, pareceu olhar-me, mas logo desviou o olhar para voltar a autografar mais um caderno.
Quando todas as fans se foram embora, restava eu, sentada naquele balcão. Eles dirigiram-se a mim, e tu, não queres um autógrafo? Não, deixa. Eu peço-vos mais tarde. Vão descansar. Sorri.
Eles acharam aquilo muito estranho e seguiram o seu caminho. Sai da loja. Caminhei junto ao rio. Já estava a ficar escuro. Estava já perto de casa quando vejo uma figura sentada num banco de jardim. Aproximei-me. Lágrimas corriam pela sua face. Sentei-me a seu lado. Vem cá. Abracei-o, e ele pousou a sua cabeça no meu ombro. Acarinhei-o. Ele desabafou comigo. Não me conhecia, mas naquele momento eu transmiti-lhe a confiança necessária. Vem. Puxei-o pela mão e começamos a caminhar. Quando chegamos á porta de casa, tirei a chave da mala. Hey, como é que…Apenas lhe sorri e abri a porta. Vem. Disse-lhe, visto que ele ficou parado. Ainda bem que chegaste querida, quero apresentar-te os meus filhos. Estou a ver que já conheceste um…mas olha, este é o Bill. Olá, dei-lhe 2 beijinhos. E o Tom chegou contigo. Meninos, esta é a Amanda, a rapariga do intercâmbio que vos falei. Aí sim, fez-se luz na cabecinha do Tom.
Ajudei a Simone com o jantar. Não vou negar, até me safava bem na cozinha. A minha mãe tinha-me ensinado muita coisa. Depois do jantar, fomos todos para os sofás na sala, e estivemos a conhecermo-nos melhor. Eu e o Tom estávamos constantemente com trocas de olhares. Ele mexia comigo, não posso negar, mas ele tinha a fama que tinha e eu não me ia deixar cair nas suas falinhas mansas e ser apenas mais uma na sua lista.
O tempo foi passando, eu tinha o curso, e depois á noite estudava e ajudava a Simone.
A minha relação com os gémeos estava cada vez melhor. Éramos muito amigos. Estávamos sempre na brincadeira os três, fazíamos moches, passeávamos á noite (que ninguém os via) etc etc..ah e eu estava uma craque na PSP. Até já ganhava ao Tom, o que o deixava fulo. Nunca conheci ninguém com tanto mau perder.
Às vezes refugiava-me no meu quarto, escrevia textos no meu portátil, perdia-me nos meus pensamentos… Os rapazes achavam-me misteriosa, pois nunca lhes falava do que escrevia, do que pensava….o Tom por várias vezes tentou, como quem não queria a coisa, ver o meu pc, mas eu tinha password e ele reclamava, Opá, porque tens password? Tens aqui algum segredo que ninguém pode descobrir? Ai chato, não, não tenho nenhum segredo, seu cusco. Queres ver o meu pc, é? Ele acenou com a cabeça. Aqui tens. Pus a password e ele sorriu. Enquanto eu arrumava umas coisas no meu quarto, ele estava a ler algo no meu pc. Aproximei-me. Sim, estava a ler os meus textos. Então, contente por estar a ver o meu pc? Disse deixando-me cair sobre as suas costas e colocando os meus braços á volta do seu pescoço por trás. Sim, muito. Agarrou-me os braços e puxou-me para a sua frente. Estava com uma cara estranha. Que se passa? Eu conheço essa cara. Estás bem? Ele baixou o olhar. Coloquei a minha mão no seu queixo e puxei a sua cabeça para cima. O seu olhar fixou o meu. Sabes que podes confiar em mim, não sabes? Ele acenou. Sinto..sinto-me diferente. Não sei explicar, mas às vezes sinto-me sozinho. Eu sei que se quiser há sempre uma rapariga que quer vir comigo para o meu quarto, mas a verdade é que até disso já me começo a fartar. É tudo tão falso, tão fútil..não sei. Ás vezes, penso que ninguém gosta de mim verdadeiramente, que se não fosse por ser quem sou, ninguém quereria a minha companhia..baixou o olhar novamente. Oh Tom, não te quero ver assim. Tens muita gente que gosta de ti como tu és, e não por seres o guitarrista dos Tokio Hotel. Os teus pais, o Gordon, o Bill, toda a tua família e amigos..e..eu. Sorri. Abracei-o. Beijei-lhe a face. Mais tarde fui ao meu quarto chamá-lo para jantar, já que ele tinha lá ficado deitado na minha cama.
No dia seguinte, estávamos os três na sala. Eu estava a jogar PSP com o Bill e ganhei. Começamos a brincar e às tantas eu já estava deitada no chão, a sofrer um ataque de cócegas por parte do Bill. O Tom ria no sofá. Tocaram á campainha. O Tom foi abrir. Entretanto eu e o Bill paramos e sentamo-nos no sofá.
O que é que tu queres? Que estás aqui a fazer?
Olá, então, tiveste saudades minhas? Eu sei que sim, não negues…
ia acariciar-lhe a face, mas ele deteve-a.
Oh não. Aquela outra vez.
Quem é?
Uma rapariga qualquer, que o Tom levou para a cama e agora está obcecada. Não pára de chatear. Acho que devias ir “salva-lo”.

Levantei-me do sofá e dirigi-me á porta.
Hey, quem é Tom?
E quem és tu?
- Olhou-me de cima a baixo. Eu estava assim a modos que, á vontade. Calções super curtinhos de ganga clara, e um top amarelo.
Ela é a minha namorada – apressou-se o Tom a responder.
Right. – olhei-a fazendo-me de superior.
Sim, sim, o Tom? Namorada? Duvido. Porque não inventam outra?
Duvidas?
Virei-me de frente para o Tom e rocei os meus lábios nos dele bem lentamente. Toquei-lhe o nariz com o meu e beijei-o. Um beijo bastante demorado e intenso. (tinha de aproveitar :p )
A gaja passou-se e saiu a correr. Assim que me apercebi que ela já não nos estava a olhar, parei o beijo e afastei-me lentamente dele. Ele ainda tentou voltar a aproximar-se e voltar a beijar-me mas eu afastei-me. Com o pé fechei a porta, e voltei para o sofá. Sentei-me ao lado do Bill, lugar que ocupava antes de ir “salvar” o Tom. O Bill ria da minha atitude e do estado em que o Tom tinha ficado. Olhei-o. O Tom estava como que colado á parede e não tirava os olhos de cima de mim. Tinha um ar..digamos que..sonhador? :) Veio sentar-se junto de nós. Bem, vou até ao meu quarto. Ok. Tom, que cara de parvo é essa? Nem me digas nada. Bill, diz-me, quem é esta miúda? Como é possível? Ela..desde o 1º momento em que a vi…senti algo..ela é tão..especial…nunca ninguém me beijou como ela me beijou agora. Nunca senti nada assim…porquê que ela é diferente?
Depois do jantar, sentei-me no sofá ao lado do Tom. Estivemos a ver um filme e depois ficamos a conversar. Enquanto falávamos, trocávamos carinhos. Eu passava a minha mão no cimo da sua cabeça. Adorava passar os meus dedos por entre as rastas. :p Ele acariciava-me a face, o braço…Olhamo-nos por momentos. Cada traço, cada covinha…Passou o dedo nos meus lábios, tentou beijar-me. Tom, é melhor não. Porquê? Ok, não havia um porquê…não respondi. Aproximámo-nos, bem devagar e beijamo-nos..e que beijo ^^ Colocou a mão dentro do meu top. Parei. È melhor pararmos por aqui…Beijei-lhe a testa e subi para o meu quarto.
Passou-se uma semana. A minha relação com o Tom continuava na mesma. Éramos apenas bons amigos, mas as conversas, a troca de carinhos e de olhares, essas estavam lá e não enganavam ninguém.
Amanda, posso fazer-te uma pergunta? Claro. Tu gostas do meu filho Tom, não gostas? Ahm,..nota-se assim tanto? Acho que corei. Muito, minha querida. Basta olhar para ti. Pois, mas eu não quero sofrer..prefiro ter apenas a amizade dele. Compreendo. Mas olha que ele está diferente. Passa-se algo naquela cabecinha…
Estava deitada na minha cama, olhando o tecto. Ele estava mesmo ali, no quarto ao lado. Quase que conseguia sentir os seus movimentos dentro do quarto. A minha vontade era de lá ir e beija-lo. Deitar tudo cá pra fora, dizer-lhe o que sinto, sem pensar no depois. È isso, coragem, pensei.
Desviei o lençol, e mesmo descalça saí para o corredor. Bati. Entre. Entrei. Ele estava sentado na cama, de frente para a porta. Fechei a porta. Tranquei-a. Dirigi-me a ele e sem uma palavra, sentei-me no seu colo, de frente, e beijei-o. Fizemos amor. Sem pressas. Depositamos ali, naquele momento, todo o nosso amor, todo o nosso desejo. Queríamos os dois aquilo, há tanto tempo… Éramos um do outro. Olhamo-nos nos olhos. Apertei-o mais para mim no auge. És perfeita. Disse enquanto me acarinhava, deitado em cima de mim. Sorri e beijei-o ao de leve. Sabes, disse deixando-se cair a meu lado na cama e fitando o tecto, foi a minha 1º vez..Olhei-o. A 1º vez que fiz amor.
Amo-te
, segredei-lhe ao ouvido.
Fica comigo. Eu fico.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

51º capitulo

Nunca tinha visto o Tom assim tão emocionado. :)
O Bill ficou “maluco”.

Estávamos todos muito felizes.
Nove meses depois, estávamos na Alemanha, quando o Maik decidiu nascer. Estávamos em casa dos gémeos em Hamburgo quando comecei com as contracções. O Tom levou-me imediatamente para o carro e guiou a toda a velocidade para o Hospital.
O Bill e a Sara vinham comigo no banco de trás. Eu fartava-me de rir da cara do Bill. Ele estava mais nervoso que eu e o Tom juntos. :p

Hoje, 2 anos depois, estou em Portugal, na “minha praia” com a Sara a meu lado.Lá em baixo, junto ao mar, estão os homens das nossas vidas a correr uns atrás dos outros. Ouvimos eles a gritar, a rir..Pai, pai..põe-me no chão..tio ajuda-me…
Sara: Vou ter com eles. Vens?
Eu: não. Eu fico aqui.
Minutos depois o Tom veio ter comigo. Sentou-se a meu lado e beijou-me.
Tom: Amo-te. – disse roçando o seu nariz na minha face.
Eu: Também te amo. – sorri.
Tom: estás feliz?
Eu: estou muito, muito feliz Tom. Fazes de mim a mulher mais feliz do mundo. :)
Tom: e eu sou o homem mais feliz do mundo por te ter a meu lado. :)

Tom: estou desejando que esta pequenina saia cá pra fora. – disse com a mão na minha barriga que já estava enorme.
Eu limitei-me a sorrir, e a dizer um também eu.
Beijamo-nos.

Um mês depois a Amy nasceu, também na Alemanha. O Maik nasceu na Alemanha por acaso, mas no caso da Amy, foi uma opção nossa. Para além do serviço hospitalar ser muito melhor que o português, gosto da ideia de ter dois filhos alemaezinhos como o pai :p

O Tom é o pai mais babado deste mundo. Está sempre a mimar os filhos, a brincar com eles… :) O Maik é a cara chapada do pai, e a Amy, também tem algumas parecenças, principalmente no cabelo alourado, porque de cara é mais parecida comigo.
O Maik é louco pelo pai. È complicado quando eles estão em tour e nós não estamos com eles..o Maik já percebe as coisas, já sente a falta do pai, e leva o tempo todo a perguntar por ele.
A Amy ainda é pequenina demais para perguntar pelo pai, mas penso que já sinta a falta dele. E é giro ver que quando o Tom está presente, ela parece ter um brilhozinho nos olhos. Cá me parece que quando crescer mais um pouco e começar a perceber melhor as coisas vai ser exactamente igual ao irmão: louca pelo pai. :)
Também…como é possível não gostar do Tom? :p

E o Bill..ui, esse tem um orgulho nos sobrinhos…:)

Ahh, é verdade já me esquecia..a Sara está grávida…vem ai mais uma menina. :)
Nem queiram imaginar a reacção do Bill quando soube :)

Maik: Amy..agora, salta. – e zumbas, saltaram os dois ao mesmo tempo para cima do Tom que estava deitado no chão.
O Tom pega neles os dois ao mesmo tempo e levanta-os no ar.
Amy: weee..tamos a voar.. – e ria, ria muito.

Era tão bom ver aqueles três na brincadeira. Eles faziam-me rir de uma maneira… :p
Éramos uma família diferente, éramos todos demasiado novos, mas isso não nos impedia de ser a família mais feliz deste mundo. :)
E para além disso tínhamos a vantagem de nunca virmos a ser uns pais muito velhos. Iríamos sempre ter uma idade próxima dos nossos filhos e isso fazia com que tivéssemos uma relação mais próximas e talvez, estilos de vida idênticos. :p

Tom: vá meninos, e agora está na hora da caminha!!
Maik: ohhh.
Tom: tem de ser..vá, vamos embora. – disse pegando na pequena Amy ao colo.
Eu: eu ajudo-te amor.
Tom: não, fica ai. Eu volto já. – piscou-me o olho.

Minutos depois, voltou e sentou-se a meu lado no sofá. Olhou-me e fez um sorriso maroto que eu conhecia muito bem.
Tom: Enfim sós. :p

The End.

**************

terça-feira, 30 de setembro de 2008

50º capitulo

No dia seguinte, Sara estava de folga e decidiu ir para a praia.Quando lá chegou viu Bill sozinho e aproximou-se.
Sara: olá.
Bill: olá – disse a sorrir.
Sara: posso ficar aqui ai pé de ti?
Bill: claro.
Sara estendeu a sua toalha e sentou-se ao lado de Bill.Ficaram em silêncio por algum tempo.
Bill: Sara
Sara: sim? – disse virando a cara e olhando Bill.
Bill não disse mais nada. Aproximou-se rapidamente de Sara e beijou-a como se não houvesse amanhã.
Bill: não sei o que se passa comigo. Não me sais da cabeça. – disse baixinho junto ao ouvido dela. Sara: tu também não me sais da cabeça.
Voltaram a beijar-se.
Bill: Sara…queres namorar comigo?
Sara: Sim :)
Bill: Amo-te
Sara: Também te amo Bill.

Passou-se uma semana, e nós voltamos a casa.Quando chegamos arrumamos as nossas coisas no quarto e fomos para a praia. Eu já estava a morrer de saudades da “minha praia” :p
Quando chegamos ficamos espantados ao ver o Bill e a Sara aos beijos na toalha.
Eu: hey, mas que poucas vergonhas são estas aqui?
Eles pararam, olharam para nós e levantaram-se rapidamente para nos abraçar.
Sara: estava a morrer de saudades tuas.
Eu: e eu tuas.
Bill: e eu?
Eu: também estava a morrer de saudades tuas Bill. – abracei-me a ele.
Bill: Então e que tal de viagem?
Tom: foi boa. E por aqui? Estou a ver que há novidades..
Bill: sim – disse pondo o braço por cima do ombro de Sara.
Sara: nós namoramos. :p
Eu: eu sabia que isso já não ia demorar muito. :D
Parabéns!!!
Sara/Bill: Obrigada
Tom: Ah maninho, assim é que é.. – disse dando-lhe um abraço.
Eu e a Sara rimo-nos.

O tempo passou. Eles continuavam cá connosco e estávamos todos muito felizes.
Certo dia, estava sozinha em casa com o Tom e decidi que era a altura ideal para lhe contar. Fui ter com ele, que estava na sala a ver T.V., peguei no comando e desliguei-a.
Tom: hey babe, eu estava a ver…
Eu: preciso falar contigo.
Tom: diz.
Sentei-me ao seu colo, de frente para ele, e coloquei a sua mão direita sob a minha barriga.
Eu: Tom Kaulitz, vais ser pai. – disse a sorrir.
Ele esboçou um sorriso e ficou em silêncio. Olhou a minha barriga, e depois fixou o olhar no meu. Momentos depois, pegou-me e deitou-me no sofá, deitando-se depois em cima de mim e beijou-me. Um beijo longo e muito intenso.
Quando os nossos lábios descolaram, ele voltou a olhar-me nos olhos e beijou-me a barriga.
Tom: fazes de mim o homem mais feliz deste mundo sabias? és a minha vida.
Eu: Amo-te tanto…
Tom: Vou ser pai..tu vais dar-me um bebé? Um filho? – disse com os olhos cheios de água.
Eu: sim amor, vamos ter um filho, ou filha..- sorri.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

49º capitulo

Mais um capitulo :)
Já está quase a acabar..:p

Minutos depois voltamos para a festa.
Partimos o bolo, e de seguida despedimo-nos de todos, pois iríamos partir nessa mesma noite para a nossa lua-de-mel. O destino escolhido foi Hawai.
Iríamos ficar lá uma semana.
Bill: Vou ter saudades vossas.
Eu: nós também Bill. – abraçamo-nos os três.
Sara: Su, traz-me um colar daqueles com aquelas florinhas, ok?
Eu: não me esqueço. – sorri enquanto a abraçava.
Passado um pouco partimos para a nossa merecida semana a sós. :p
Tom: nem acredito..uma semana sozinho contigo..
Eu: pois é..agora é que te vais fartar de mim num instante.
Tom: nunca. Nunca me vou fartar de ti meu amor. Estar sozinho contigo é tudo o que eu quero.. – fez aquele olhar e aquele sorriso maroto.
Eu: Tommy Tommy..poupa-me a essas perversidades.
Tom: ok, eu espero até chegarmos ao hotel. :p
Ri-me.
Passamos uma semana maravilhosa. Aproveitamos ao máximo a companhia um do outro. Demos toda a atenção um ao outro. E passamos muito tempo na praia, piscina, e na cama. :p
Demos longos passeios ao fim da tarde pela praia e passamos também pelas lojas típicas, onde aproveitamos para comprar algumas lembranças
.Numa das noites, fomos á internet, ao site da revista a quem tínhamos dado o exclusivo do casamento, e lá estavam publicadas algumas das fotos que nos tinham tirado.

Enquanto isso, em Portugal,
Bill e Sara estavam na praia.
Bill: A que horas entras no bar?
Sara: as dez. Porque?
Bill: ahm, tu..ahm, Sara, queres jantar comigo? – disse um pouco a medo.
Sara: claro :)
Bill: já algum dia comeste pizza na praia?
Sara: não. Mas parece ser fixe.
Bill: então hoje vais experimentar. – sorriu.
Sara: ok.
As horas passaram-se e chegou a hora de jantar. Mandaram vir as pizzas e sentaram-se nas toalhas a comer.
Sara: deixa-me provar a tua.
Bill: toma – disse estendendo a fatia que tinha na mão na direcção da boca de Sara. – agora também quero provar a tua.
Sara: claro. – estendeu a sua fatia para Bill.
Enquanto ele trincava a sua fatia, ela não desviava o olhar dele. Já era noite, e a pouca luz que os iluminava fazia com que o olhar de Bill parecesse diferente, parecia mais brilhante.O olhar dele também se prendeu no dela, e ficaram assim por momentos.Sara tomou a iniciativa e aproximou-se lentamente dele, da boca dele.Quando os seus lábios estavam prestes a tocar os de Bill, fechou os olhos.
Bill sentia um formigueiro na barriga. Fechou também os olhos e deixou-se levar. Quando os seus lábios descolaram, sorriram timidamente um para o outro.
Bill acariciou a face de Sara e puxou-a para si, beijado-a novamente.
Sara: Bill… - disse baixinho
Bill: diz
Sara: Amo-te – disse olhando-o nos olhos e com algum receio. Quando viu um sorriso formar-se nos lábios de Bill, continuou – já te amo há algum tempo, mas nunca tive coragem…
Bill: shh, não digas mais nada.
Beijaram-se.
Ficaram ali algum tempo aos beijos.
Sara: Bill, desculpa, mas tenho de ir. Tenho de trabalhar.
Bill: ok. Eu vou contigo. – sorriu.
Enquanto Sara trabalhava, Bill esteve sempre sentado a um canto, ao balcão a observa-la.Por vezes trocavam olhares e sorriam um para o outro.

48º capitulo

Depois do almoço, atirei o boquet, e quem o apanhou foi a Sara. :)
Sorri-lhe.
Já no final da tarde, eu e o Tom fomos dar um passeio pela praia. Caminhávamos de mão dada, com os pés dentro de água. Já tinha o meu vestido um pouco molhado mas não me importava com isso. Estava feliz demais.
O Tom pegava-me ao colo, andava comigo á roda…Sentamo-nos um pouco a ver o por do sol.
Tom: estás feliz? – disse olhando nos meus olhos.
Eu: muito. E tu?
Tom: eu sou o Homem mais feliz deste mundo. – sorriu.
Beijamo-nos.

Entretanto, no jardim, a Sara sentou-se ao lado do Bill.
Sara: olá. Então como está o padrinho mais giro do mundo? (ok, acho que ela já tinha bebido um copito a mais) :p
Bill: Bem. E a madrinha mais gira? – disse a sorrir.
Sara: estou óptima. A cerimonia foi linda não foi? E esta festa está perfeita….é a cara deles.
Bill: espero que eles sejam muito felizes.
Sara: e vão ser. Eles merecem :)
Bill: pelo menos eles… - disse baixando o olhar.
Sara: porque dizes isso?
Bill: só eu não tenho sorte nenhuma com as mulheres…nunca vou ter um dia destes..
Sara: não digas isso. Sabes que há uma mulher algures destinada a ti. Todos temos alguém, algures. Só temos de o encontrar.
Bill: pois, mas eu não sei se vou conseguir encontra-la. Todos se aproximam de mim por interesse.
Sara: nem todos. Eu por exemplo, gosto de ti por seres como és, e não por seres quem és. E tu já me conheces bem, sabes isso não sabes?
Bill: sim. - sorriu-lhe.
Sara: não fiques assim – disse acariciando-lhe a face – hoje é o dia mais feliz da vida do teu irmão e da tua melhor amiga. Eles não te querem ver assim, com essa carinha.
Bill: tens razão. E obrigada por me ouvires.
Sara: não tens de agradecer. – beijou-lhe a face demoradamente.
Bill ficou um pouco atrapalhado e sorriu-lhe.
Sara: vamos dançar?
Bill: ok. - Sara puxou-lhe a mão.
Estavam a tocar uma música calma. Sara colocou as suas mãos á volta do pescoço de Bill e ele colocou as suas na cintura de Sara. Sara estava muito feliz. Há muito tempo que gostava de Bill e queria senti-lo perto dela.Bill estava diferente. Parecia já ter esquecido a Jéssica e tudo o que aconteceu. Sentia-se bem junto de Sara. Já a conhecia há algum tempo e via nela uma grande amiga. Ou algo mais, quem sabe.Bill interrompeu a dança e olhou-a nos olhos. Acariciou-lhe a face com o seu nariz e deu-lhe um beijo na bochecha. Depois voltou a abraça-la e continuaram a dançar. Sara sorria, abraçada a Bill. Apertou-o um pouco mais e ele imitou-a.

Entretanto, eu e o Tom, estávamos deitados na areia a contemplar-nos um ao outro.
Eu: amo-te – disse acariciando-lhe as suas rastas junto á testa.
Tom: Também te amo minha rainha.
Sorri.
Eu: és tão querido. Nunca pensei poder vir a ser tão feliz um dia, com sou hoje, aqui, contigo.
Tom: tu mereces tudo amor. Prometo que esta felicidade nunca vai acabar. Vamos ficar juntos e ser felizes para sempre. Sim?
Eu: sim. – sorrimos e beijamo-nos apaixonadamente.

sábado, 27 de setembro de 2008

47º capitulo

Tom: ai achas bem é?? – começou a fazer-me cócegas.
Eu: acho – dizia enquanto me ria.
Ele parou.
Tom: quero-te só para mim, para sempre.
Eu: eu sou só tua amor, para sempre. – sorri.
Beijamo-nos apaixonadamente.A mão dele deslizava pelas minhas costas dentro do top, enquanto que a minha passeava sobre o seu peito.Despimo-nos muito lentamente enquanto nos beijávamos. Beijei-lhe todo o corpo. Ele dava pequenos gemidos. Depois trocamos posições e foi a vez dele de me fazer delirar. Já estávamos loucos. Fizemos amor. Aquele amor, que só nos conhecíamos. Que só nós sabíamos como era.
Depois fomos para a banheira e tomamos um banho de espuma bem demorado. Era o dia do nosso casamento. Nós merecíamos. Hoje, merecíamos tudo. :)
Dentro da banheira, deitei as minhas costas no peito dele. Ele tinha as suas mãos pousadas na minha barriga e acariciava-ma.Ficamos lá algum tempo a namorar. Quando saímos, eu limpei o seu corpo com a toalha e depois limpou ele o meu. Estávamos a aproveitar cada segundo juntos. Tínhamos passado tantos meses longe. Praticamente não nos víamos. Agora íamos casar..iamos ser um do outro para sempre. Ele limpava cada milímetro do meu corpo com toda a calma do mundo, ao mesmo tempo que me ia dando beijinhos na face, pescoço, ombros…
Depois vestimo-nos e descemos juntos para tomar o pequeno-almoço.
Tínhamos já a família toda á mesa.
Eu/Tom: Bom dia.
Hanne: Bom dia meninos.
Todos: Bom dia.
Rafael: então mas isto é assim? Eu sempre ouvi dizer que no dia do casamento os noivos só se viam no “altar”.
Eu: pois, mas nós somos diferentes.
Tom: Sim – disse abraçando-me a cintura por trás – nós não nos queremos separar nem um segundo. – deu-me um beijo na face.
Simone: Vá venha comer.
Sentamo-nos á mesa, tomamos o pequeno-almoço.
Hanne: Bem está na hora de nos irmos vestir – disse para mim.
Eu: Sim. – dei um beijo ao Tom e subi com a minha mãe e com a Simone.
Elas iam ajudar-me com o vestido e tudo o resto.

Algum tempo depois estava pronta. O Bill veio avisar-nos que o Tom já estava pronto e que iam andando para a praia.
Simone: ok. Nós também já não demoramos muito.

Na praia já estavam todos os nossos convidados espalhados pelas cadeiras em frente á pequena mesa que se encontrava num pequeno altarzinho. A senhora do registo civil já tinha chegado também. Não íamos casar pela igreja. Nem eu nem o Tom éramos muito religiosos. Por isso, não fazia sentido nenhum para nós estar ali em frente a um padre..
O Tom chegara e dirigiu-se ao pequeno altar, onde ficou á minha espera.Os outros rapazes ficaram ao lado dele.
Chegou a minha hora, de me dirigir áquele sítio onde me iria tornar mulher do Tom.
Fui com o meu pai. Parei no inicio da passadeira branca que passava por entre as cadeiras. Olhei para o Tom.Via que ele me olhava e sorria. Sorri-lhe também.
Ele estava vestido de uma maneira…tinha uns calções brancos lisos, 1 camisa também branca, com os primeiros botões desabotoados, um boné também branco e umas sapatilhas. Todo de branco…estava tão lindo *.*
Eu também estava de branco. O meu vestido era super simples, liso, cai-cai, e ficava-me um pouco por baixo dos joelhos. Era justo até á cintura, onde tinha um laço, e depois nas ancas alargava um pouco. Usava uns sapatos também brancos com um pouco de salto. E no cabelo tinha uma espécie de coroa de flores brancas que me caia para trás do cabelo, por entre as minhas ondulações. O boquet era também constituído por rosas brancas e alguma verdura.
Digamos que estávamos simples, mas lindos ^^
Caminhei na sua direcção. Durante todo o percurso olhávamo-nos e sorriamos um para o outro. Quando chegamos, o meu pai pousou a minha mão na do Tom.Ficamos de mão dada durante toda a cerimónia.Os padrinhos estavam ao nosso lado. Os meus eram o meu irmão e a Sara. Da parte do Tom, era o seu irmão, claro, e uma prima, a Helene.
Quando acabou, fomos todos para minha casa. No jardim, em volta da piscina tinha sido montado o cenário do copo de água.Todos se estavam a divertir muito. Tiramos muitas fotos. Os senhores da revista a quem demos o exclusivo eram muito simpáticos, e tiramos muitas fotos para eles. No fim pedimos que depois nos fossem enviadas umas cópias das fotos.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

46º capitulo

No dia seguinte, como todos esperavam, as capas das principais revistas eram sobre “Tom Kaulitz tem namorada”
Ficamos felizes por saber que todos ficaram com uma boa opinião sobre mim. :)
A reacção das fans, bem, umas reagiram bem, aceitaram..outras fizeram escândalos. Mas eu não me importei. Sinceramente estava á espera de bem pior.
Fiquei ainda algum tempo com eles na Alemanha, para além da 2º semana no Tourbus. Depois voltei para Portugal.
Passaram-se meses e o dia do nosso casamento estava a chegar. Falava todos os dias com o Tom. Íamos combinando as coisas e sempre que dava ele vinha ter comigo. Estava tudo tratado.
Uma semana antes, eles vieram para minha casa.
Tom: está quase amor!! – disse a sorrir com a sua cara junto á minha.
Eu: sim. – sorri e beijei-o.
Tom: estou desejoso de te ver vestida de noiva. :p
Eu: pois..:p
Os outros chegaram e sentaram-se junto a nós nos sofás da sala.
Bill: então já está tudo tratado? Se precisarem de ajuda para alguma coisa digam. É na boa.
Eu: não Bill. Já está tudo tratado. Mas obrigada na mesma. :)
Tom: quer dizer..falta uma coisa. – olhou para mim.
Eu: o quê?
Tom: amor – disse levantando-se do sofá para poder falar comigo de frente – como vai ser com a imprensa? – disse um pouco a medo e acabou por se sentar no sofá á minha frente.
Eu: Tom..nós já tínhamos falado sobre isso..
Tom: eu sei..mas..ok, esquece. – baixou o olhar.
Os outros olhavam-nos. Por momentos estivemos todos em silêncio, até que eu o quebrei.
Eu: e se..déssemos um exclusivo? – disse olhando para o Tom.
O Bill olhou para mim, acenou com a cabeça e sorriu.
O Tom olhou-me com uma expressão séria. Manteve-se assim por momentos.
Tom: como é possível?? – disse olhando em volta para os outros.
Eu sinceramente já estava a ficar um pouco assustada. Pensei que ele ia gostar da ideia, mas estava com uma cara séria..
Eu: como é possível o quê? – o Tom aproximou-se de mim.
Tom: tu seres tão perfeita..- disse ainda sério e depois beijou-me.
Um beijo super apaixonado e longo ali em frente a todos os outros.
Os outros apenas sorriam.
Quando o beijo terminou,
Tom: Obrigada.
Eu: eu sei que é importante para vocês, enquanto banda que nada disto seja privado. – disse a sorrir. Acarinhei-lhe a face.
Bill: pois, e depois há sempre os paparazzis..
Eu: pois..
Agora só falta decidir qual a revista a quem vamos dar o exclusivo.
Tom: sim. Ahm, uma revista portuguesa ou alemã?
Eu: alemã.
Tom: ok.
Depois de alguma conversa lá nos decidimos por uma revista. O Tom ligou ao David e ele ficou de contactar a revista e tratar de tudo.

No dia anterior ao do casamento, fui com a Hanne buscar o vestido de noiva, enquanto os gémeos foram ao aeroporto buscar os pais e alguns outros familiares que também vinham ao casamento.
No dia seguinte, quando acordei, o Tom olhava para mim.
Eu: bom dia.
Tom: Bom dia amor.Olhamo-nos.
Tom: daqui a poucas horas serás oficialmente a minha mulher. – disse a sorrir e beijou-me a mão logo de seguida.
Eu: e tu meu marido. – sorri - Aii, é tão estranho dizer isto.
Quem diria que íamos ficar juntos, e ainda por cima casar..? Ele sorriu.
Tom: pois a vida dá muitas voltas..
Eu: e o melhor, quem diria que tu ias assentar…- ri-me.
Tom: vês o que eu faço por ti?
Eu: acho bem. Porque se eu sei que te portas mal peço o divórcio.
Tom: não vais nada pedir o divórcio. Sabes porque?
Fiz que não com a cabeça.
Tom: porque eu nunca vou fazer nada que te magoe. Vou ser um marido exemplar. :)
Eu: uhm..acho bem. – beijamo-nos.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

45º capitulo

No dia seguinte, ficamos o tempo todo em casa e quase ao fim da tarde apareceu uma amiga da Simone que tinha um centro de estética. Ela era cabeleireira e trouxera consigo uma outra rapariga que era maquilhadora.
Simone: vamos para o quarto – disse puxando-me pela mão.
Tom: eu quero ver.
Simone: Não queres nada. Vocês ficam ai. – e entramos no quarto.
Sentaram-me numa cadeira em frente a um espelho que lá havia. Depois de me pentearem e maquilharem, só faltava vestir o vestido.
Quando fiquei pronta olhei-me ao espelho alto, preso na parede.
Sentia-me uma princesa. :)
Simone: oh meu deus, estás tão linda.
Ok, eu estava assim muito orgulhosa de mim própria, não vou mentir. :p
Bateram á porta,
Simone: quem é? – abrindo um pouco da porta.
Bill: Sou eu. Mãe deixa-me ver. Please.
A Simone olhou para mim. Eu acenei com a cabeça.
Simone: ok. Vá entra lá.
Bill: Su? OMG, tu..tu..tu estás linda…
Eu: Obrigada
Olhei novamente para a minha imagem no espelho.
Tinha um vestido preto, pelo joelho, atado ao pescoço. O cabelo estava apanhado de uma forma bastante simples, assim como a maquilhagem.
Bill: bem, está na hora. Vamos?
Eu: ahm, sim. – sorri. Estava a ficar nervosa.
Saímos do quarto.Assim que entrei na sala, o Tom olhou-me e sorriu.
Tom: Amor, estás…perfeita – disse sorrindo e beijando-me.
Eu: Obrigada.- sorri.
Ele olhou-me. Passou a sua mão na minha face.
Tom: estás bem?
Eu: estou um pouco nervosa..
Tom: vai correr tudo bem. Eu estou aqui. – beijou-me levemente os lábios. – vamos?
Eu: sim.
Lá fora uma limusina esperava-nos.
O Tom reparou na cara de espanto que fiz assim que vi a limusina. Olhou-me e sorriu.
A caminho, eles iam conversando e eu não abria a boca.
Tom: não dizes nada?
Eu: Tom, eu..eu não sei se consigo. – estava muito nervosa.
Tom: tem calma. Vai passar num instante, vais ver. – disse apertando-me a mão com mais força.
Bill: sim. Vai ser rápido. Quando chegarmos vamos tirar algumas fotos de grupo. Depois tiram umas só a ti e ao Tom.
Tom: sim, e se perguntarem alguma coisa, não te preocupes que eu respondo.
Eu: ok :)

E assim foi, quando chegamos, os seguranças abriram-nos as portas. Percorremos o tapete vermelho até á zona de entrada onde estavam os fotógrafos.O Tom esteve sempre de mão dada comigo.
Foi um choque para alguns ver uma rapariga com os Tokio Hotel, ainda por cima de mão dada com o Tom.
Quando chegamos para as fotos, eu fiquei um pouco de lado para eles tirarem as fotos.
Depois todos saíram excepto o Tom. O David fez sinal para que eu me aproximasse e tirei umas fotos com o Tom.
Ninguém perguntou nada. Estava na cara que éramos namorados.
Tudo correu na perfeição.
E os Tokio Hotel ganharam todos os prémios para os quais estavam nomeados.
No final, voltamos para casa.
Tom: vês, correu tudo bem.
Eu: sim. :) obrigada por teres ficado sempre a meu lado.
Tom: Não precisas agradecer por nada amor – beijou-me.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

44º capitulo

mais 1 capitulo :P

Eu: o quê?
Tom: Su, - disse aproximando-se mais de mim – eu não quero esconder-te. Tu vais ser minha mulher..minha mulher – dizia a sorrir de tanta felicidade. – quero mostrar-te ao mundo, quero que todos saibam que eu tenho a mulher mais linda do mundo. Quero apresentar-te á imprensa. Quero..
Eu: Tom…- disse interrompendo-o - tu sabes o que eu penso de tudo isso. Sabes que nunca quis entrar nesse mundo das revistas. Eu posso ser tua namorada, a namorada do famoso Tom Kaulitz, mas isso de aparecer nas revistas não faz o meu género. Tu sabes que eu não gosto, e não quero…
Tom: Mas amor, vão acabar por descobrir e vais aparecer na mesma nas revistas..
Bill: Ele tem razão Su, a imprensa vai descobrir, mais cedo ou mais tarde, e vai publicar coisas sobre vocês.
Eu: Pois…vocês tem razão..
Tom. E então aceitas?
Eu: ok.
Não se falou mais no assunto. Até porque eles sabiam que eu não gostava. Eu não queria aparecer em nenhuma revista, não me queria expor. O Tom prometeu-me que seria apenas uma simples apresentação e mais nada. E que me iria sempre proteger desse mundo, ás vezes muito maldoso das revistas, jornalistas, etc etc

Eles partiram em tour. Ás vezes, quando estavam por perto, vinham visitar-me, outras vezes eu ia ter com eles onde eles estavam. Falávamos todos os dias por telefone.
Eu e o Tom estávamos cada vez mais felizes e só falávamos no casamento. Já ninguém nos conseguia suportar. :p
Uns meses depois fui passar 2 semanas com eles no Tourbus. Eles lá me convenceram.
Conheci toda a equipa, eram todos muito simpáticos e trataram-me super bem.
No fim da 1º semana, eles iam ter uma entrega de prémios na Alemanha.
Tom: é esta a nossa oportunidade. – disse voltando a falar naquele assunto. – vens connosco á entrega de prémios. Sim? – dizia feliz.
Eu: achas mesmo? Mas vai lá estar muita gente e eu…- eu já estava a stressar.
Tom: Shh, calma. Eu vou estar sempre coladinho a ti. Não te vou deixar sozinha nem um segundo. – sorriu enquanto me acarinhava.
Eu: ok. – sorri.
Como tinham 2 dias livres, fomos para casa deles em Hamburg. A Simone apareceu para ver os filhos e acabou por ficar por lá connosco.
No dia seguinte fomos as duas às compras. Ela ia ajudar-me a escolher uma roupa para vestir na noite seguinte.Como ela conhecia aquilo e sabia onde estavam as lojas que procurávamos fomos logo directas ao local. Se tivesse ido sozinha, tinha-me perdido de certeza. :p

Simone: nesta vamos encontrar algo de certeza. – disse apontando para uma loja.Entramos.
A loja era enorme, e tinha roupa tanto para homem como para mulher. Ao fundo da loja era a secção de roupa de gala.
Não queria ir muito produzida. Nada que desse muito nas vistas. Depois de experimentar vários vestidos de várias cores, e de ouvir vários sins, nãos, e talvez, da Simone, sai do provador com mais um vestido. Aquele que tinha gostado mais até agora.
Assim que me viu a Simone levantou-se do banco e veio na minha direcção,
Simone: oh minha querida. Estás tão linda. Sim, sim, este é perfeito!! – os olhos dela parece que brilhavam.
Eu: eu também gosto muito deste. É bonito, discreto. É simples, mesmo como eu queria.
Simone: Sim. E ficas tão linda nele. O meu filho vai adorar. – disse sorrindo-me.
Eu: Sim. Espero que sim. – olhei para baixo, para mim própria. – está decidido. Levo este.
Acabei por comprar ali também os sapatos.
Estava muito feliz com a minha roupa. Ia estar bonita e simples, e era isso mesmo que eu queria.
Quando cheguei a casa, o Tom quis logo cuscar a roupa que eu tinha comprado.
Eu: Não. É surpresa. Logo vês amanha. – mostrei-lhe a língua.
Tom: oh..mas eu não aguento até amanha..
Eu: aguentas sim. – dei-lhe um beijo rápido e fui por os sacos no quarto.

43º capitulo

Eu continuava encostada á parede, com as pernas á volta da sua cintura.
Ele abraçava o meu corpo com os seus braços. Bem devagar e sempre a beijamo-nos, ele penetrou-me. Soltamos pequenos gemidos. Faze-lo dentro de água dava uma sensação indescritível. Foi perfeito, como de todas as outras vezes.
O Tom era lindo, e preocupava-se sempre com o meu bem-estar.
Quando atingimos o auge ficamos abraçados por momentos até a nossa respiração normalizar um pouco.
Tom: Amo-te – segredou-me ao ouvido.
Eu: és meu – segredei-lhe também.
Tom: sempre. – respondeu.

Saímos da piscina, enrolamo-nos nas toalhas e subimos para o quarto. A meio caminho ele pegou-me ao colo, e quando chegamos ao quarto, deitou-me na cama. Deitou-se em cima de mim. Beijou-me.
Tom: casa comigo. – disse olhando-me nos olhos.
Eu: o quê? – não estava a acreditar naquilo que estava a ouvir.
Tom: casa comigo. – repetiu e beijou-me levemente os lábios.
Eu: Tom..eu…- não estava nada á espera daquilo.
Tom: Diz que sim. – sorriu. E fez aquele sorriso mais doce e mais lindo que só ele sabe fazer.
Eu: sim, mas..- ele interrompeu-me com o beijo mais intenso e mais apaixonado que alguma vez me tinha dado.
Tom: quero-te para sempre a meu lado.
Eu: mas Tom, não achas que ainda somos muito novos?
Tom: O que é que isso interessa? Se nós nos amamos, se queremos estar juntos, que interessa o resto? – disse com um sorriso.
Eu: amo-te. – sorri.
Ficamos por segundos a olharmo-nos nos olhos. Conseguíamos tocar a alma do outro. Amávamo-nos verdadeiramente. O que sentíamos quando estávamos os dois sozinhos naquele quarto, no silêncio da noite, apenas ouvindo as ondas lá fora, quando nos olhávamos olhos nos olhos, era inexplicável. Não precisávamos de palavras. O nosso olhar dizia tudo o que havia para dizer, para demonstrar. Ele estendeu-me a sua mão e puxou-me para si. Sentei-me no seu colo. Beijamo-nos.
Deitamo-nos, e adormecemos bem agarradinhos.
Na manha seguinte, não sei porque, acordamos bastante cedo. Decidimos ficar na cama mais um pouco.
Tom: onde queres casar? – disse voltando àquele assunto.
Eu: eu sempre quis casar na praia. Que achas?
Tom: adoro a ideia. – disse a sorrir.
Estávamos os dois deitados de lado, virados para o outro.Ficamos mais um pouco a falar sobre o assunto. Estávamos tão felizes. *.*
Algum tempo depois descemos para tomar o pequeno-almoço. Demos a novidade aos outros. Ficaram todos de boca aberta a olhar para nós.
Gustav: Vocês estão a gozar com a nossa cara certo??
Bill: Não estão não…- disse enquanto olhava para Tom. Ele percebia pela cara do irmão que ele estava a falar a sério. Conhecia-o melhor que ninguém.
Parabéns! – abraçou-se a nós os dois ao mesmo tempo.
Eu /Tom: Obrigada :)
Georg: Oh meu deus..vocês são as pessoas mais malucas que eu já conheci. – piscou-nos o olho e abraçou-nos. – Parabéns!!
Mais uns abraços, beijinhos e parabéns..:p

Mais tarde contamos aos nossos pais. No inicio ficaram todos a pensar que estávamos a brincar, depois quando perceberam que estávamos a falar a serio, ficaram um pouco de boca aberta. Não estavam nada á espera daquilo. Éramos tão novos..
Depois toda a gente lá se mentalizou que era isto que queríamos e ficaram muito felizes por nós. Combinamos que queríamos uma coisa simples, sem muita gente e que seria dali a 1 ano. Íamos esperar um ano porque eles iam agora entrar em tour e achamos que a altura ideal seria quando a terminassem.
Tom: Mas agora, falta uma coisa muito importante e pela qual já esperei demais. – disse olhando para mim.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

42º capitulo

bem, hoje, deixo-vos 3 capitulos para compensar :P
até porque amanha de manha vou sair e só volto no domingo.
por isso até lá não ha fic.
espero k gostem e comentem :)
quero saber a vossa opinião :D


Eu aproximei-me e abracei-me a eles. Os outros fizeram o mesmo e demos um abraço em conjunto.
Georg: estamos sempre aqui Bill, para tudo o que precisares.
Andreas: ya, podes contar sempre connosco.
Eu: vamos estar sempre ao teu lado. Sempre.
Bill: Obrigada. – disse a sorrir e com uma lágrima a cair.
Eu: vá e agora acalma-te. Vai tomar um banho e chega de lágrimas. Sim?
Bill: sim.
Tom: vá, eu ajudo-te. – levou o irmão para o quarto e ajudou-o visto que ele ainda estava um pouco com o efeito da droga. Quando se despacharam, voltaram para a sala.
Georg: ahh, já estás com melhor cara.
Andreas: sim. E agora é para esquecer de vez essa gaja, tas a ouvir? – disse pondo o braço por cima do ombro de Bill.
Bill: Sim…
Olhei para a Sara, que também estava presente, e vi que ela sorria. Ela reparou que eu a observava e sorriu-me. Eu sorri-lhe de volta. Percebia bem o que ela estava a sentir.

Eu: vamos para a praia?
Gustav: ya. Vamos.
Bill: eu não quero.
Tom: Ai queres queres..
Lá fomos nós, com o Bill de arrasto. Mas algum tempo depois ele já estava mais animado.
Ao final da tarde regressamos a casa.
Hanne: bem meninos, até amanha. – os meus pais iam jantar e dormir fora.
Eu: Até amanha. Divirtam-se.
Miguel: portem-se bem.
Tom: sempre :)

Depois do jantar ficamos todos na sala, a conversar e a ver filmes. Não estávamos com muita vontade de sair.
Mais tarde,
Gustav: bem, vou dormir. Tou com sono..
Georg: eu também vou.
Pouco depois o Andreas também subiu.
Eu: bem, restamos nós..que acham de irmos para a piscina?
Bill: agora?
Eu: sim. Que tem? Já fizemos a digestão..
Tom: pois..eu já comia era qualquer coisa. – disse passando a mão na barriga.
Bill: fogo, mas tu também estás sempre com fome..
Eu: olha eu vou. Se vocês não quiserem, vou eu sozinha. – mostrei-lhes a língua.
Bill: eu não vou. Vou dormir. Até amanha.
Sara: e eu vou embora. Ate amanha.
Eu: xau. Até amanha. – Acompanhei a Sara á porta.
E nós? – disse para o Tom – vamos?
Tom: Vamos.
Pegamos nas toalhas, demos as mãos, abrimos a porta janela da sala e dirigimo-nos para a piscina. Tiramos a roupa e mergulhamos. Quando vim á superfície, procurei o Tom. Aproximei-me dele e a abracei-o por trás, colocando-me às suas cavalitas.Ele agarrou-me, encostou-me á parede da piscina e beijou-me. Foi um beijo longo e molhado.Eu tinha as minhas pernas á volta da sua cintura enquanto as suas mãos percorriam todo o meu corpo. Quando os nossos lábios descolaram, ele olhou-me e sorriu.
Tom: és a mulher da minha vida.
Babei por completo.
Eu: e tu és o homem da minha vida Tom. Quero ficar contigo para sempre.
Tom: e eu contigo amor. Para sempre.
Coloquei a minha mão na sua nuca e puxei-o para mim. Beijei-o apaixonadamente. Durante o beijo, passava as minhas mãos e unhas pelas suas costas e que o deixava todo arrepiado. Dava-lhe pequenos beijos no pescoço, e passei a minha mão dentro dos seus calções.
Ele parou de me beijar.
Tom: Su..
Eu: shhh – puxei-o de novo para mim.
Tom: Mas..Su..aqui? – dizia entre beijos.
Eu: porque não?
Tom: e se aparece alguém?
Eu: não aparece ninguém. Já estão todos a dormir, e os meus pais vao dormir fora.
Ele fez aquele sorriso “Ai jajus” e beijou-me.
As nossas mãos percorriam o corpo do outro, os beijos eram intensos e molhados. Ele beijou-me o corpo todo, e desapertou-me o biquíni. Desapertei-lhe também os calções e puxei-os para baixo. Pegamos na roupa e colocamo-la para fora da piscina atrás de mim.

41º capitulo

Nos dias seguintes, o Bill andava muito em baixo. Era a primeira vez que se entregava assim a alguém sem a conhecer realmente. Tinha decidido arriscar e no fim foi traído. Sentia-se a pessoa mais estúpida á face da terra. Eu e os rapazes estávamos sempre a tentar animá-lo, mas ele não melhorava.
Um dia quando nos levantamos de manha, o Bill não estava em casa. Não soubemos nada dele durante todo o dia. Ele não estava na praia, nem no bar, nem em lado nenhum ali perto. Não atendia o telemóvel. Estávamos todos muito preocupados.
Ao fim da tarde estávamos em casa quando ele chegou. Vinha um pouco estranho, e recusava-se a tirar os óculos de sol.
Tom: Porque é que não tiras os óculos Bill?
Bill: cala-te. Não me chateis.
Tom: cala-te tu e tira os óculos se faz favor. – ele não tirou.
O Tom aproximou-se dele e tirou-lhe os óculos bruscamente.
Tom: não posso acreditar. – estava espantado a olhar para o irmão.
Georg: Bill, o que é que tu fizeste?
Andreas: o que é isso? Oh meu deus…
Tinha umas olheiras enormes, estava pálido..estava mesmo com ar de quem estava drogado.
O Bill sentou-se num sofá e enterrou a cabeça nas mãos um pouco acima dos joelhos. Começou a chorar.
Bill: eu fui para um lugar que não conhecia, um lugar esquisito. Queria estar sozinho. Longe de tudo. Apareceram uns homens e disseram que eu precisava de algo para me animar. Levaram-me com eles e…
Tom: mas tu és burro? Andaste a snifar?? Não sabias o que era? – disse revoltado.
Bill: eu não pensei porra!!
Tom: mas devias ter pensado. – eles já estavam aos gritos.
Eu estava no meu quarto e comecei a ouvir aquela gritaria toda lá em baixo. Corri para ver o que tinha acontecido.Quando cheguei vi que todos olhavam para o Bill e o Tom andava de um lado para o outro completamente descontrolado.
Eu: que se passa? Bill?
Ele escondeu a face nas mãos.
Eu: Bill??
Bill: vai-te embora Su. Não quero que me vejas assim.
Eu: não. Eu não vou embora. – sentei-me a seu lado e puxei-lhe as mãos. Olhei-o. – Bill, porque? Porque que fizeste isso??
Bill: eu..- encolheu os ombros. – não sei…- outra lágrima caiu-lhe. Limpei-a e abracei-o.
Tom: porque é um idiota. – disse chateado.
Bill: cala-te. Deixa-me em paz..
Eu: Tom..- levantei-me e dirigi-me a ele.Não achas que devias estar a apoia-lo em vez de o estares a deitar cada vez mais a baixo? Não achas que ele já está mal o suficiente? Olha para ele. – olhamos os dois para Bill. – ele precisa de ti, mais do que nunca, e tu só o estás a deitar abaixo. Tom: tens razão.- aproximou-se do irmão e abraçou-o.Desculpa, eu sou um estúpido. Desculpa ter-te falado assim. Eu só não quero que te aconteça nada de mal e tu..foste meter-te nisso…
Bill: não faz mal.
Tom: promete que nunca mais o fazes..
Bill: prometo.
Abraçaram-se de novo.

40º capitulo

Certo dia,
Bill: Esta noite não durmo em casa.
Tom: Ai não?
Bill: Não. Vou ficar com a Jéssica. – estava todo contentinho.
Bill: Xau – vinha para me dar um beijinho na cara como fazia muitas vezes antes de sair mas eu desviei-me. Ele olhou-me e saiu.
Tom: porque fizeste aquilo?
Eu: Não vou estar aqui toda contentinha quando o Bill vai passar a noite com aquela estúpida. Ela anda a faze-lo de parvo. E ele não vê.
Tom: pois..
Tocaram á campainha,
Eu: eu vou.
Era a Sara. A rapariga que contratamos para trabalhar no bar. Tinha-se tornado uma grande amiga. Era uma fixe. E humm, bem, estava caidinha pelo Bill.
Sara: boa noite.
Tom: Olá. Por aqui?
Eu: sim. Convidei-a para jantar. Depois vamos todos juntos para o bar.
Tom: ok.
Ao jantar a Sara perguntou pelo Bill visto que estava a estranhar a sua ausência.
Eu: ahm, o Bill saiu.
Sara: ah, ok.
Georg: sim, foi passar a noite com a namorada ou amiga colorida ou sei lá o que é aquilo.
Olhei para o Georg como quem diz: CALA-TE!!!
Georg: ups, acho que já falei demais…
A Sara ficou visivelmente muito triste. Ela era um pouco tímida em relação a estas coisas do amor e nunca teve coragem de se declarar ao Bill. Agora depois de o ver com a Jéssica perdeu toda a esperança. Para ela, Bill era inalcançável. Era um rapaz lindo, um sonho. Mas era famoso, e por isso ela achava que ele nunca se iria interessar por ela, uma rapariga comum.
Depois do jantar fomos para o bar, e nessa noite a Sara ficou a dormir lá em casa.
No outro dia acordamos por volta da hora do almoço. Tínhamos acabado de almoçar, estávamos todos na sala a conversar quando o Bill chega a casa.
Pela forma como ele bateu a porta vi logo que tinha acontecido alguma coisa. Levantei-me do sofá,
Eu: Bill..
Ele dirigiu-se a mim, abraçou-me e começou a chorar.Sentei-o no sofá e tirei-lhe os óculos de sol. Tinha os olhos inchados. Já tinha estado a chorar antes. O Tom veio sentar-se a nosso lado. O Bill voltou a abraçar-se a mim. Tinha a cabeça no meu ombro.
Bill: Su, tu tinhas razão..sempre tiveste. Perdoa-me. – dizia entre soluços.
Eu: mas o que aconteceu?
Bill: ela só queria ir para a cama comigo.. todo este tempo…ela enganou-me..como pude ser tão estúpido?
Eu: não és nada estúpido…
Bill: ela disse que já tinha o que queria. Que já tinha ido para a cama com o Bill Kaulitz.Eu: eu mato-a – disse entre dentes.
Bill: Perdoa-me –disse levantando-se do sofá e ajoelhando-se á minha frente. – perdoa-me por te ter tratado mal, por te ter ofendido, quando me tentavas chamar á atenção. Eu não queria acreditar. Eu estava cego, eu gostava dela..perdoa-me.. –as lágrimas corriam-lhe pela face.
Eu: Bill – disse limpando-lhe as lágrimas – eu não tenho nada para desculpar, porque eu não estou chateada contigo. Eu compreendo.
Bill: obrigada por seres assim…e por me avisares..
Eu: não tens de agradecer por nada. És o meu melhor amigo, lembras-te? Só quero o melhor para ti. Só quero que sejas feliz. – ele deu-me um beijo na face e voltou a sentar-se no sofá entre mim e o Tom.
Bill: Eu gostava dela..porque é que nunca acerto? Ah? Porque é que ninguém gosta de mim realmente? Porquê tanto interesse?
Eu: se calhar há pessoas que te amam verdadeiramente, e estão bem perto de ti. Tu é que não estás a olhar com atenção á tua volta. – olhei para a Sara mas ele não reparou.
Bill: que queres dizer com isso?
Eu: nada, nada. –sorri.

domingo, 14 de setembro de 2008

39º capitulo

Os nossos dias voltaram a ser como eram antigamente. Passávamos o tempo todo juntos, com os outros rapazes.
Eu e o Tom estávamos cada vez melhor. O Bill continuava com as suas fugas misteriosas á noite, até que um dia, estávamos no bar,
Bill: pessoal quero apresentar-vos a Jéssica.
Olá – dissemos todos.
Jessica: olá.
Tom: ah, agora estão explicadas as tuas saídas á noite.
Bill: sim. – disse sorrindo para a Jéssica.
Não sei porque mas não fui muito com a cara dela.

A partir daí o Bill não parava em casa um segundo. Estava sempre com a Jéssica.E quando estava em casa só falava nela.
Tom: Então não vais ter com a tua amiga?
Bill: não. Ela mandou-me sms a dizer que tinha de ir ao médico com a mãe.
Tom: ah ok. Olha eu e a Su vamos dar uma volta até á praia. Queres vir?
Bill: não. Vão vocês. Divirtam-se.
Tom: ok. Xau.
Eu: xau Bill.
Eu e o Tom íamos passeando pela calçada junto á praia.
Eu: amor, vamos sentar-nos um pouco aqui?
Tom: claro. – disse já se sentando no banco junto á areia.
Demos uns beijinhos e ficamos olhando o mar, as pessoas…e não queria acreditar no que estava a ver.
Eu: Hey, aquela ali não é a Jéssica?
Tom: Onde?
Eu: Ali – apontei.
Tom: Pois é..
Eu: Ai que… – cala-te Su. Não digas asneiras.
A Jéssica estava na praia aos beijos com outro rapaz.
Eu: aquilo é que é ir ao médico com a mãe??
Tom: é. Vamos embora. – disse chateado.
Voltamos para casa.
O Bill estava no sofá a ver T.V.
Eu: Bill, preciso falar contigo.
Bill: Diz. Que cara é essa? Que aconteceu? – disse preocupado.
Contei-lhe o que tinha visto. O Tom ficou em Silêncio.
Bill: O quê? Mas estás a inventar essas coisas para quê Su? Não me queres ver feliz? É isso? Qual é o teu problema?
Eu: Bill!! Mas tu tas parvo?? É exactamente por te querer ver feliz que te estou a contar isto. Ou achas que quero que andes ai a fazer figuras de parvo? – gritei.
Bill: Eu sei que tu nunca gostaste dela. Nunca te preocupaste em disfarçar isso minimamente, mas dai a me tentares separar dela…é demais não achas?
Eu: Bill, - respirei fundo. – Eu já te disse o que tinha a dizer. Queres acreditar acreditas, não queres, azar o teu. Sai da sala.
Ele não acreditou em mim. Mas eu não fiquei chateada com ele. Ele está apaixonado, e como as pessoas dizem, o amor é cego. Não consegui ainda perceber se ele não vê ou se não quer ver as coisas que estão mesmo debaixo do seu nariz. Ela dá-lhe sempre a volta com uma facilidade…Realmente, o amor deixa as pessoas mesmo muito estúpidas – pensei.
Um dia ele vai perceber e vai ver que eu tinha razão..Ela nunca me enganou.
Desde o 1º dia vi logo que ela não era flor que se cheire.
Dias depois voltei a apanha-la com outro diferente. Ela nunca me via. Contei ao Bill apesar dele se chatear comigo. O Tom estava sempre comigo quando eu a via. Tinha sempre uma testemunha. Um dia deixei de contar as coisas ao Bill. Estava farta de o avisar e cada vez mais ele se chateava comigo.

sábado, 13 de setembro de 2008

38º capitulo

Tom: Achas que posso dormir contigo?
Eu: hum, não sei. – fiz cara séria.
Tom: Oh..deixa lá.. – ele já ia virar costas para ir para o quarto dele.
Eu: claro que podes!! – disse a sorrir.
Tom: ahhh, enganaste-me.
Eu ria-me.
Tom: por momentos pensei mesmo que não querias..
Eu: achas que sim? Tontinho!
Tom: não sei. depois de tudo, podias não querer..
Eu: mas quero..
Tom: não quero separar-me de ti nunca mais. – beijou-me.

Deitei-me no seu peito. Tinha tantas saudades de ficar assim até adormecer..
Ele afagava-me o cabelo. Adormecemos bem juntinhos, enroscados um no outro.

Na manha seguinte, quando acordei tinha o Tom a observar-me.
Tom: sabias que és linda? – disse beijando-me suavemente os lábios.
Eu: tu é que és lindo. – disse levantando o tronco e tapando o corpo com o lençol. Beijei-o na face.
Ele começou a beijar-me com mais intensidade.
Eu: queres festa tu!! – ele sorriu-me de 1 maneira..fui ao céu.
Voltou a beijar-me. As suas mãos percorriam todo o meu corpo. A nossa roupa depressa desapareceu e fizemos amor.
Tom: quero ficar assim para sempre – disse olhando-me, deitado em cima de mim.
Eu: Amo-te.

Levantei-me e fui tomar banho. Quando estava quase a sair da banheira,
Tom: posso entrar?
Eu: podes – sorri.
Estivemos ainda ali um bom bocado com a água a cair sobre os nossos corpos. Ele agarrava-me por trás, beijava-me o pescoço, acarinhava-me…beijava-me por entre a água que caia do chuveiro preso na parede..
Saímos. Limpamo-nos e cada um enrolou-se na sua toalha.
Quando ia a sair da casa de banho ele puxou-me para ele, sentou-me em cima do lavatório e começou a beijar-me, passando as mãos nas minhas ancas por debaixo da toalha. Beijava-me a face, a orelha, o pescoço, os ombros, o peito, de uma forma super apaixonada. Puxava-me o cabelo para cima..como eu adorava quando ele me agarrava o cabelo..
As nossas respirações já estavam ofegantes e os beijos não paravam. A toalha que tinha a volta do corpo já estava no chão. Empurrei-o para trás. Ele sentou-se no tampo da sanita. Soltei-lhe a toalha e sentei-me de frente para ele. Beijei-o novamente. Ele estava louco. Arrepiava-se a cada toque, a cada beijo na barriga e ombros. Eu sabia bem como o deixar doidinho.
Fizemo-lo outra vez.
Estávamos cansados. Eu ainda estava sentada no colo dele.
Tom: Tu matas-me!
Eu: não mato nada. – disse a sorrir.

Vestimo-nos e descemos. Toma-mos o pequeno-almoço todos juntos e depois fomos para a praia.
Eu estava mais feliz do que nunca. :)
De repente a minha mãe fez-me sinal para ir ter com ela, pois queria dizer-me qualquer coisa.
Quando estava a voltar para junto deles, fui abordada por um rapaz,
Rapaz: olha desculpa. Sabes dizer-me onde posso alugar um toldo? É que não estou a ver onde possa ser..
Eu: sim, é ali ao fundo naquela casinha de madeira – apontei.
Rapaz: Obrigada. – sorriu-me e eu sorri-lhe de volta.
O rapaz continuou o seu caminho e quando me ia voltar para continuar o meu, vi que o Tom vinha na minha direcção.
Tom: quem era aquele? O que é que ele queria?
Eu: Tom Kaulitz, tu estás com ciúmes? – estava surpreendida.
Tom: Claro que não. Mas o que é que ele queria afinal? Posso saber? – Fez uma cara de mau que só visto.
Ele só estava a pedir uma informação. E tu, és a coisa mais fofa deste mundo. – disse pondo os meus braços á volta do seu pescoço.
Ele estava sério. Estava mesmo cheio de ciúmes.
Eu: sabes que ficas ainda mais lindo quando estás com ciúmes?
Ele sorriu e beijou-me.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

37º capitulo

E para compensar a minha ausencia.hj mais 2 capitulos :)
espero k gostem ^^

beijinhos***



Na piscina,

Quando os nossos lábios descolaram,
Tom: Amo-te – disse sorrindo.
Eu: Também te amo. – sorri.
Ele abraçou-me com força.
Tom: prometo que não te vou voltar a desiludir.
Rocei o meu nariz no dele e beijei-o.
Saímos da piscina para secar, sempre bem juntinhos e aos beijos. Tínhamos de matar as saudades :p
Entretanto os outros apareceram.
Bill: Love is in the air!!! – catarolava.
Eu: parvo!
Tom: canta ai á vontade. Hoje não me irritas. – disse abraçando-me.
Bill: é tão bom ver-vos assim juntos, outra vez. – disse abraçando-nos aos dois ao mesmo tempo.
Georg: finalmente.
Gustav: ya. Estamos muito felizes por vocês.
Eu: Obrigada. :)

Eu e o Tom levamos o resto do tempo a trocar beijos, abraços, palavras carinhosas e carícias.
Á noite antes do jantar estava no quarto a acabar de me vestir quando o Tom aparece.
Tom: Posso entrar?
Eu: claro. – beijou-me.
Ficou a observar-me enquanto eu acabava de me despachar.
Eu: Tom, não olhes para mim assim.
Tom: porque?
Eu: porque sim.
Tom: mas eu tinha tantas saudades de olhar para ti. – disse agarrando-me e puxando-me para o seu colo.
Voltamos aos beijos :p
De repente ele parou, levantou-se e pôs-se de joelhos á minha frente.
Tom: queres namorar comigo? – disse tirando a anel que me tinha dado tempos atrás do bolso.
Eu: sim. – disse a sorrir.
Ele colocou-me o anel no dedo e beijou-me.
Tom: Desta vez vamos ficar juntos para sempre.
Eu: para sempre.
Tom: Não te quero perder.
Eu: nem eu te quero perder.
Abraçamo-nos e beijamo-nos.

Ouvimos alguém chamar para jantar e lá fomos.

Tom: aproveito que está aqui a família toda para anunciar que eu e a Su voltamos a namorar. – disse a sorrir abraçado a mim.
Rafael: weeeeeee!! E tudo fica bem quando acaba bem. :)
Georg: e depois do jantar vamos sair para comemorar!!!
Bill: Boraaaa

Jantamos e lá fomos para o bar.
Tom: já tinha saudades deste bar, desta praia.. – disse entrando no bar.
Eu: foi onde tudo começou.. – disse sorrindo.
Tom: Pois foi. – beijou-me a testa.

Dirigimo-nos ao balcão, pedimos as bebidas e fomo-nos sentar.
Pouco tempo depois o Bill desapareceu e só voltou a aparecer horas depois quando vínhamos embora.
Tom: onde é que o menino andou este tempo todo?
Bill: não tens nada a ver com isso.
Tom: Pois pois..

Quando chegamos a casa,
Tom: amor, achas que..- disse com um sorriso maroto.
Eu: que?? – eu sabia o que ele queria mas queria que ele dissesse.

36º capitulo

Tom: ontem á noite..depois dormiste melhor? – dizia atrapalhado – quero dizer, não tiveste mais pesadelos?
Eu vi que ele queria falar comigo, mas não sabia o que dizer.
Eu: não. Depois dormi bem. – sorri.
Tom: ainda bem.
Fez-se silêncio. Alguns segundos depois ele quebrou-o.
Tom: Su, posso fazer-te uma pergunta?
Eu: diz
Tom: Porque tentaste acabar com tudo??
Baixei o olhar.
Eu: porque estava farta de tudo, farta da minha vida.
Tom: Também por minha causa?
Eu: principalmente por tua causa Tom.
Tom: desculpa…- tinha os olhos cheios de água.
Eu: Não te preocupes. Já passou. – encolhi os ombros.
Tom: promete que não voltas a fazer isso. Promete que não voltas a fazer mal a ti própria.
Eu: Tom, eu..
Tom: por favor, promete-me.
Eu: Prometo.
Ele sorriu-me.
Tom: sabes, apesar de não estarmos juntos, é bom estar aqui. Pelo menos estou perto de ti.
Eu: Tom, pára com isso.
Tom: é verdade. Eu tinha tantas saudades tuas… - aproximou-se de mim e falava de uma forma super querida e meiga – tinha saudades de estar perto de ti, de olhar para ti..- aproximava-se cada vez mais e mais, bem devagarinho.Se tu soubesses o quanto eu sofro longe de ti, o quanto preciso de ti. Só te quero fazer feliz. Eu sou teu. Quero que sejas minha. Eu amo-te tanto tanto Su. – fez-se silencio.
Ele acariciou-me a face. Baixou a mão para o meu pescoço e deixando lá ficar a mão, continuou.
Tom: Volta. Volta para mim. – segredou-me ao ouvido. – não sei viver sem ti.
Beijou-me no canto da boca.
Tom: Su, quero que saibas que se me deres outra oportunidade eu nunca mais, mas nunca mais vou apanhar uma bebedeira. Isto é uma decisão que já tomei á algum tempo e não vou mudar de ideias. E saídas á noite, a partir de agora só contigo e é para ficar sempre pertinho de ti. De resto só se tiver de ir a alguma after party por causa da banda. Mas assim que der venho embora, e não vou beber álcool. Prometo.
Eu: Não precisas de prometer nada disso.
Tom: shh, eu quero prometer. E vou cumprir.
Aproximou a sua face da minha, bem devagar, enquanto me olhava nos olhos.Deixei que ele se aproximasse. Era o que eu mais queria, voltar a sentir o seu beijo. Quando os seus lábios tocaram os meus, foi como se tivesse esquecido tudo á minha volta. Foi um beijo bem longo, e muito intenso, onde depositamos todo o nosso amor e saudade.

Enquanto isso,
Gustav: vá vamos para a piscina.
Bill: Bora – disse já caminhando para a porta.
Assim que ia a sair pela porta em direcção á piscina, olhou para esta e viu que nos estávamos a beijar, parou imediatamente e fechou a porta.
Georg: então pá?
Bill: ahm, bem, nós ainda não vamos para a piscina. Vamos esperar mais um pouco.
Gustav: porque?
Bill: ahm, vê com os teus olhos – disse com um grande sorriso.
Georg: Humm, pois é melhor irmos mais daqui a pouco. - disse a rir-se.
Gustav: finalmente. Já não era sem tempo.
Bill: eu disse, eu disse!! Ela ia perdoa-lo!!! – estava radiante, aos pulinhos.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

35º capitulo

Os dias foram passando. Eu e o Tom não tínhamos grandes aproximações, mas havia muitas trocas de olhares e por vezes um ou outro sorriso tímido.
Tom: Su.. – disse aproximando-se de mim.
Olhei-o.
Tom: Dás-me um abraço? Quando chegamos abraçaste toda a gente, mas a mim não. Eu sei que te magoei, mas não queria que me afastasses de ti desta forma. – disse triste.
Abracei-o.
Senti ele apertar com força o meu corpo contra o dele. Sinceramente gostei de voltar a senti-lo ali bem juntinho a mim, sentir-me nos seus braços, sentir o seu calor, o seu cheiro, a sua respiração no meu pescoço... Apesar de tudo eu continuava a ama-lo.
Tom: tinha tantas saudades tuas… - disse baixinho.
Afastei-o e fui para o jardim.
Depois do jantar deitei-me no sofá a ver T.V com eles mas acabei por adormecer.Minutos depois o Tom sentou-se a meu lado a olhar-me, acarinhar-me. Beijou-me os pulsos ligados com todo o cuidado. O Bill reparou e fez sinal aos outros para olharem. Todos desviaram o olhar para mim e para o Tom.
O Tom apercebeu-se,
Tom: é a única maneira que tenho de estar perto dela, de tocar-lhe. – disse triste.
De repente eu comecei com mais um pesadelo. Desta vez era com o Tom. Mexia-me muito, Tom…não..não..Tom..tinha a respiração acelerada.
De repente acordei e sentei-me no sofá. Caíram-me algumas lágrimas. O Tom estava á minha frente.
Tom: Eu estou aqui, está tudo bem. – disse olhando-me carinhosamente.
Abracei-me a ele com toda a força.
Tom: calma. Foi só um pesadelo. Calma. Eu estou aqui.
Quando o larguei as nossas caras ficaram frente a frente. Olhamo-nos por alguns segundos. Ele começou a aproximar-se de mim para me beijar. Assim que ficou bem perto eu desviei a cara e voltei a abraça-lo.Ele pôs uma das mãos na minha cabeça e acarinhou-me.
Eu: vou para a minha cama. – disse saindo dos seus braços e levantando-me do sofá.
Quando desci na manha seguinte vi que eles dormiram todos na sala. Estavam todos a dormir ainda em cima uns dos outros.Sorri.Fui tomar o pequeno-almoço. Minutos depois apareceu o Gustav.
Eu: acordaste cedo.
Gustav. Oh. Tu sabes que eu nunca durmo muito.
Eu: ya. :)
Rafael: Bom dia!!
Gustav /eu: Bom dia.
Rafael: Bem, vou trabalhar – disse pegando num croissant e bebendo um pouco de café.
Eu: Bom trabalho.
Gustav: tchau.
Mais tarde os outros lá acordaram e foram comer qualquer coisa. Eu estava na piscina.
Tom: olá. Posso fazer-te companhia?
Eu: claro. – ele entrou na piscina e encostou-se á parede desta, a meu lado.

34º capitulo

Hoje 2 capitulos :P
gostava de pedir a todas as k visitam k deixassem 1 comentario. ok??
please :)


Dois dias depois num dos diários telefonemas do Bill, avisou-me que viriam no dia seguinte. Fiquei tão feliz. Tinha tantas saudades deles.
No dia seguinte lá estava eu á espera que eles chegassem. Tinha estado na sala a ver T.V, mas entretanto subi para o meu quarto, deixando o Rafael na sala com um amigo.
Eles chegaram. Depois dos cumprimentos ao meu irmão,
Bill: onde é que ela está?
Rafael: acho que foi para o quarto.
Bill: ok. Nós vamos subir, está bem?
Rafael: claro. Façam como se estivessem em vossa casa.
Eles subiram e levaram logo as suas malas para os quartos.
Bateram á porta do meu quarto.
Eu: entre.
Bill: podemos?
Eu: Bill…- gritei. – nem dei por vocês chegarem.. – abraçei-me a ele.
Os outros apareceram logo atrás dele e abraçamo-nos todos em conjunto, excepto o Tom que ficou á parte.
Eu: olá – disse para ele.
Tom: Olá.
Estivemos todos um pouco á conversa ali no meu quarto, e depois descemos para almoçar.
Íamos mandar vir umas Pizzas. O amigo do Rafael, o Tiago, ficou também para almoçar.

Tiago: podemos mandar vir destas - disse com o folheto da pizzaria em cima da mesa onde todos podíamos ver.
Eu: não. Essas não, o Tom não gos.. – não acabei a frase. – Apercebi-me a tempo mas toda a gente percebeu o que eu ia dizer. Era a força do hábito. Saiu-me espontaneamente.
O Tom não gostava de pizzas com pimento, e eram dessas que ele estava a sugerir encomendar.
Olhei para o Tom e ele sorriu-me. Desviei o olhar.
Depois de termos feito a encomenda, o Tom sentou-se a meu lado no chão.
Tom: ainda te lembras..- sorriu.
Eu: do quê?
Tom: daquilo que eu gosto, e do que não gosto..
Eu: pois, as coisas não se esquecem assim de um momento para o outro. - Aproveitei a deixa para ele perceber que para além de ainda me lembrar daquilo que ele gostava ou não, também ainda me lembrava daquilo que ele me tinha feito. E ele percebeu bem o que eu quis dizer.
Baixou o olhar.
Levantei-me e fui á cozinha buscar guardanapos. As Pizzas deviam estar mesmo a chegar e nós íamos comer ali mesmo na sala.
Assim que eu me ausentei, o Tom levantou-se do chão e sentou-se no sofá.
Tom: ela nunca me vai perdoar. – disse impaciente.
Bill: tem calma. Dá-lhe tempo, e espaço.
Suspirou.
Entretanto eu voltei e as pizzas chegaram.

Depois do almoço eu fui ao meu quarto buscar umas revistas para mostrar ao Bill e o Tom disse que ia para o quarto dele descansar.
Bill: não dou nem dois dias para eles voltarem. – disse para os outros.
Georg: ya. Eles amam-se.
Bill: ela vai perdoa-lo. Eu sei que vai. – disse a sorrir.

domingo, 7 de setembro de 2008

33º capitulo

Desculpem minhas queridas, por nao ter postado nos ultimos dias, mas na quinta feira fui para o Porto. Fui ver o redBull Air race e só voltei hoje..
mas já qui está 1 novo capitulo :P


Lá conseguiram acalmar o Tom. Desde que voltaram de Portugal o Tom não saia de casa. Ficava o tempo todo lá fechado. Os restantes membros dos Tokio Hotel deram uma conferência de imprensa onde disseram que se iam retirar mais um tempo, usando ainda a desculpa do rapto de Tom. Disseram que ele tivera uma recaída, e que não queria sair de casa.
Era a única forma de se afastarem sem ter de dizer o que realmente se passava.
O Tom levava a vida deitado ou a ver tv. Já nem sequer queria tocar guitarra, coisa que antes estava sempre a fazer. Só pensava em como tinha sido idiota, como tinha estragado tudo e agora que soube do que me tinha acontecido sentia-se culpado.
Sentia-se completamente perdido, sem rumo. Estava a ser desprezado pela pessoa que mais amava neste mundo, pela única rapariga que o fizera mudar. Precisava dela, de senti-la junto a ele. Percebeu durante este tempo que estava longe o quão importante ela era para ele, o quanto ela o mudara. Ele próprio nem se reconhecia, mas gostava do novo Tom, gostava de como se sentia. Pela 1º vez na vida sentia-se realmente feliz. Queria estar com aquela rapariga, a mesma rapariga. Não sentia necessidade de uma outra diferente. Ao contrário de toda a sua vida que nunca se quis prender, agora o que mais queria era que ela o prendesse para si e não mais o soltasse. Era esse o seu maior desejo naquele momento.
Mas ela não queria saber dele..e sem ela..nada mais importava.

Subiu ao seu quarto e pegou num frasco que tinha guardado na gaveta da mesa-de-cabeceira. Abriu-o e deitou para a mão mais de metade dos comprimidos. No momento em que estava a pô-los na boca, o Bill entrou.
Bill: Não – correu para ele. – o que é que tu estás a fazer? – disse enquanto lhe tirava ainda alguns comprimidos de dentro da boca.
Tom: Larga-me.
Bill: calma. – abraçou-o. – nunca mais faças isto Tom. Por favor. Nunca mais. Eu não te posso perder.
Tom: eu não aguento viver assim. Eu quero a Su. Eu não sei viver sem ela.
Bill: Eu sei.
Tom: E agora ela tentou acabar com tudo. Como vai ser se ela morrer? Como?
Bill: ela não vai morrer. Ela é forte. Nós sabemos isso.
Tom: se…eu não vou aguentar.
Bill: shhhh. Não digas isso. – abraçou-o mais uma vez.

Uma semana depois voltei para casa. Estava ainda um pouco fraca e tinha os braços ligados desde os cotovelos até aos pulsos. O médico recomendou repouso absoluto durante mais 1 semana. E pediu que me alimentasse decentemente.
Tinha toda a minha família e amigos a meu lado. Todos me visitavam, e mostravam o seu apoio.
Todos os dias falava com o Bill e por vezes também com os G’s e o Andreas. Eles deram-me muita força. Nunca mais falei com o Tom, mas o Bill mandava-me sempre beijinhos dele.
Ia recuperando aos poucos. Não cheguei a afundar-me numa depressão.
Os comprimidos davam-me sono e levava a maior parte dos meus dias a dormir.
1 mês depois, já me sentia bem melhor e já só tomava um comprimido para me ajudar a dormir á noite, porque tinha muitos pesadelos.
Já andava em pé, mas ainda não queria ir trabalhar.
O meu telemóvel tocou. No ecrã aparecia o nome Bill. Atendi.
- Bill..
- olá princesa. Como estás?
- melhor. E por ai? Como vão as coisas?
- mais ou menos. O normal, tu sabes. Ontem demos uma entrevista. A 1º em que o Tom participou desde que voltamos de Portugal.
- Como é que ele está?
- ah? Terei ouvido bem? Estás a perguntar pelo Tom? – estava surpreendido. Era a 1º vez que perguntava por ele.
- sim, qual é o mal?
- nenhum, nenhum. Ele está mais ou menos. Anda muito em baixo. Não quer sair de casa…só fala em ti..- suspirou.
- ok.
- bem, olha eu estava a ligar-te porque queria pedir-te uma coisa.
- sim, diz.
- bem, isto é um pouco difícil de pedir, mas..bem, nós os 4 e o Andreas queríamos sair daqui por uns tempos. Os jornalistas não nos largam. Ficam noite e dia aqui á porta de nossa casa. E o que eu te queria pedir é se podíamos ir para tua casa. Se tu não te importares claro. Eu depois vou ligar para os teus pais para lhes pedir, mas queria falar contigo primeiro, por causa do Tom.
- por mim é na boa.
- pois, é que nós não queríamos mesmo nada ir para um hotel. Não te importas mesmo?
- não. E depois sempre tenho companhia. Estou muito feliz por virem.
- pois, mas ainda tenho de falar com os teus pais.
- oh, eles não se vão importar nada. Eles mal estão em casa e depois vocês já cá estiveram e eles gostam muito de vocês.
- ok. Então olha nós vamos combinar tudo e depois logo te digo quando vamos ok?
- está bem.
- agora tenho de ir que o David chegou e temos de ir te com ele. Beijinhos.
- ok. beijinhos.