domingo, 23 de agosto de 2009

27º capitulo

27º capitulo

No dia seguinte, quando Ema acordou, Tom estava deitado a seu lado, virado para ela, com a cabeça apoiada na mão. Observava-a.
- Bom dia. – Disse ele.
- Bom dia. – Sentia-se bastante envergonhada com o que acontecera na noite anterior.
- Temos de falar.
- Sobre o quê?
- Tu sabes bem sobre o quê Ema.
Ema desviou o olhar, fixando a parede.
- Adoro-te. – Disse ele. – Quero-te. A ti e só a ti.
- Tu sabes o que penso.
- E já pensaste que podes estar enganada? Já pensaste que posso ter mudado mesmo? – Perguntou pacientemente.
- Eu não sei Tom.
- Não sabes? Pois então eu digo-te. Desde que te conheci, nunca mais olhei para nenhuma rapariga. Nunca quis estar com mais ninguém. E sabes este mês que estive em L.A.? Não estive com ninguém também. Não percebes? Não vês que só tenho olhos para ti? Que não precisas de te preocupar nem ter medo?
- Tom, pára, por favor. Não digas essas coisas.
- Eu não vou insistir mais. Tu sabes o que sinto. E sei que também sentes algo por mim. Os nossos beijos falam por si. – Dito isto, beijou-lhe a testa, levantou-se e saiu do quarto.


O tempo foi passando, e as coisas com as perseguidoras resolveram-se. As raparigas afastaram-se de vez dos Tokio Hotel, dizendo que já não eram fans por o Tom ter batido numa delas.
As coisas entre Tom e Ema é que não se resolviam. Estava tudo na mesma.

A campainha tocou. Ema foi abrir. Eram os rapazes.
- Sentem-se. A Mel já vem. – Disse para Bill.
- Ok.
Pouco depois Ema apareceu. Estava linda, para não variar. Mel e Bill iam jantar fora. O Bill disse que era um sítio muito chique, e então ela vestiu-se a rigor.
- UAU!! – Disse Ema.
Bill apenas sorriu. Assim como Mel.
- Divirtam-se.
- Vocês também. – E saíram.
- Vamos jantar também? Está tudo pronto. – Disse Ema para Tom.
- Sim, vamos.
Encaminharam-se para a cozinha onde a mesa já estava posta. Ema colocou a travessa na mesa e começaram a comer. Iam conversando sobre coisas banais, nada de especial.
- Sabes o que é a sobremesa? – Perguntou Ema com um sorriso.
- O quê?
- Mousse de chocolate.
Tom sorriu.
- Humm, tu sabes bem como me agradar…
- Eh, faço o que posso. Sei do que gostas. – Disse a brincar.
- E eu sei o que tu gostas. Um dia, combinamos e sou eu que vou cozinhar para ti.
- Fico á espera então.
Depois de acabarem, Ema e Tom levantaram a mesa.
- E agora, a sobremesa. – Ema passou-lhe uma taça e sentou-se na bancada da cozinha com a sua na mão.
Tom colocou-se á sua frente enquanto comia.
- Deixa-me provar a tua.
Ema riu, afinal a dele era igual á dela. Tirou com um pouco de mousse para a sua colher e levou-a á boca de Tom.
- Tão bom. – Disse Tom passando a língua pelos lábios. – Prova agora a minha.
Tom repetiu o gesto de Ema. Riram.
- Tens a boca suja. – Disse Tom.
- Onde? – Ema tentou limpar-se.
- Espera, eu limpo. – Aproximou-se e passou a língua pelo lábio dela, limpando-a.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

26º

Obrigada por terem comentado mais umas pessoas :)
Obrigada mesmo.
Continuem sim? ^^

Beijinho grande pa todas.


26º capitulo

- Claro que podes.
Horas depois a campainha tocou.
Bill foi com Mel para o quarto, e Tom ficou com Ema na sala.
- Tenho uma coisa para ti. – Disse Tom tirando uma caixinha do grande bolso.
- Para mim? – Pegou na caixa e abriu-a.
Lá dentro estava um anel, daqueles para usar no polegar. Um anel lindo em ouro branco.
- Tom, é lindo. Mas, eu não posso aceitar. Isto deve ter sido caríssimo. – Disse fechando a caixinha e esticando-a para ele.
- Tu mereces. – Disse empurrando a mão dela. – Isto e muito mais.
- Mas Tom…
- Shh, dá cá. – Tom tirou o anel da caixinha e colocou-o no polegar direito de Ema.
- Espero que tenhas gostado e que o uses.
- Claro que vou usar. È lindo. Obrigada. – Dizia olhando para ele e depois para o anel.
Beijou-lhe a bochecha.
- Por acaso também tenho um presente para ti, mas não é nada de especial. Com o presente que me deste, até fica mal dar-te o que tenho.
- Não sejas tontinha. Vou adorar, seja o que for. - Disse Tom passando o seu dedo pelo queixo de Ema.
Ema levantou-se, foi até ao seu quarto e voltou com um saco na mão, que entregou a Tom.
- Como te disse não é nada de especial, mas passei por uma loja, vi que faziam isto e lembrei-me de ti. Como já me mostraste a tua colecção, sei que ainda não tens nenhum deste género, por isso espero que gostes.Tom sorriu e abriu o saco. Era um boné. Preto, liso, com as suas iniciais TK a branco.
- Wow, adorei. – Disse Tom, tratando logo de substituir o boné que tinha na cabeça. - Que tal? Fica-me bem?
- Muito bem. – Disse Ema feliz por ele ter gostado do presente.
- É lindo. Obrigado.
Tom aproximou-se dela, dando-lhe um beijo no canto da boca como forma de agradecimento. Olharam-se. Tom colocou a sua mão no rosto dela e acariciou-a.Ema fechou um pouco os olhos, apreciando o momento. Tom roçou o seu nariz no dela e beijou-a deitando-a para trás, até estar deitado por cima dela naquele sofá. Ema correspondeu ao beijo na perfeição. Decidira deixar-se levar, mas por pouco tempo.
- Pára. – Disse empurrando Tom de cima dela, fazendo-o parar de a beijar.
- Fiz alguma coisa de mal? Não gostaste? – Dizia confuso.
- Não..está tudo bem. Eu vou dormir. Até amanha. – Disse Ema rapidamente e correu em direcção ao quarto.
Entrou, fechou a porta, encostando-se a ela e levou as mãos á cabeça.
- Ema, estás a ceder, estás a ceder…e não podes. Não podes. – Tentava meter as palavras na própria cabeça.
Vestiu o pijama e deitou-se.
Pouco depois Tom entrou no quarto. Ema ouviu-o na casa de banho e depois a despir a sua roupa, colocando-a depois em cima do cadeirão que ali se encontrava. Depois deitou-se. Ema fingiu que estava a dormir para não ter que enfrentar as perguntas de Tom.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

23º, 24º e 25º

Bom, isto de ter as visitas a aumentar consideravelmente e não ter comentarios é no minimo frustrante. :S
Por isso é assim, se os comentarios não começarem a aumentar, deixo de postar.


Podem comentar mm aqui na caixa de chat, se acharem que comentar na zona de comentarios da mt trabalho :



beijinho




23º capitulo

- Bem, venha, vou mostrar-lhe a casa. - Tentava Ema mudar de assunto.
Foram todos conhecer melhor o apartamento, e por fim sentaram-se na sala.
- Vocês têm aqui uma casa muito bonita, e grande. – Disse Simone.
- Pois, não é qualquer pessoa que vive sozinha num T4. Quer dizer, depois veio a Mel, mas antes vivias aqui sozinha, não é? – Perguntou Bill.
- Sim. Mas eu sempre gostei de casas grandes. E depois esta casa é linda, está muito bem localizada, e já viram a vista? – Disse apontando para a enorme janela, que tinha uma vista maravilhosa sobre a cidade de Hamburgo. – E á noite ainda é mais bonita. – Dizia orgulhosa.
Realmente a casa era linda mesmo. Super moderna, bem localizada, perto de tudo, e na sala, estava um espesso vidro a substituir a parede que dava para fora do prédio. À noite dava para ver todas as luzinhas de Hamburgo. Ema adorava sentar-se junto ao vidro a observar o exterior.
- Sim, esta casa é mesmo linda. Eu adoro-a. – Disse Tom.
Ema sorriu-lhe.
Ficaram mais um pouco á conversa.
- Bem minhas queridas, eu não achava nenhuma necessidade disto, mas os meus filhos insistiram para que eu ficasse cá para eles poderem ir a L.A. Se isso os deixa mais descansados, então eu faço-lhes a vontade. Mas isto se não vos incomodar claro.
- Não incomoda nada. Aliás, até fomos nós que demos a ideia.
- Obrigada. Vocês são muito queridas. Mas não quero que se privem de nada por minha causa. Façam a vossa vida normalmente.
- Sim. Não tem problema nenhum. Fique descansada.
- Sendo assim, tudo bem. – Sorriu para as raparigas.
- E fique á vontade. Faça como se estivesse na sua casa. E pode abrir os armários e servir-se á vontade. Não faça cerimónia. – Disse Mel.
- Obrigada. Eu também trouxe umas coisinhas.
- Sim, aqui a D. Simone foi às compras antes de vir para cá. – Disse Tom.
- Pois claro que fui. Não vinha de mãos a abanar não é? Bem, se não se importam vou deitar-me. Vocês também vão ficar cá? – Perguntou aos filhos.
- Ahm, não sei. Podemos? – Perguntou Tom olhando para Ema.
- Claro que podem.
- E onde é que vão dormir?
- Então mãe, eu durmo com a Mel.
- E eu com a Ema. – Terminou Tom.
- Com a Ema? O teu irmão dormir com a Mel, tudo bem, são namorados, mas tu e a Ema não são. Ou são?
- Não, não somos. – Disse Tom.
- Mas dormem juntos? – Perguntou admirada.
- Sim mãe, dormimos juntos, assim como amigos. Não tem mal nenhum. Agora vai lá deitar-te. Descansa.
- Pois, já tas a ver se me despachas menino Tom. Ai estas modernices… - E retirou-se.
Assim que ela desapareceu pelo corredor começaram todos a rir.
- Ainda fazes a mãe ter um ataque. Isso é muito á frente para ela. – Dizia Bill para o irmão.
- E se te fosses deitar ah?
- Sim amor, vamos? – Disse Mel acariciando a face de Bill.
- Vamos.
- Finalmente a sós. – Disse Tom.



24º capitulo


Ema sorriu. Tom sentou-se ao lado dela.
- Obrigado mais uma vez. Assim vou muito mais descansado.
- Hum, eu sei que sou de confiança. – Brincou Ema.
- Convencida. – Mostrou-lhe a língua e ela repetiu-lhe o gesto.
- Vamos dormir também?
-Vamos.
Dirigiram-se para o quarto, e Tom despiu-se ficando apenas de boxers. Ema vestiu o seu pijama na casa de banho como de todas as outras vezes que Tom estava presente.
Quando voltou, Tom já estava deitado. Bateu com a mão na cama a seu lado para que ela se deitasse.
Ema deitou-se a seu lado, bem juntinho a ele. Tom acariciava-lhe a face, os cabelos, enquanto a olhava de forma carinhosa.
- És linda. – Disse beijando-lhe a face.
- Tom…
- Posso fazer uma pergunta?
- Diz.
- Porque foges?
- Fujo?
- Sim Ema, sabes bem do que estou a falar.
Ema desviou o olhar.
-Tu sabes, eu…eu gosto de ti, como mais do que uma amiga. E cada vez que me aproximo mais de ti, tu foges. Não gostas de mim? É isso?
- Tom, não é isso.
- Não? Então diz-me o que é.
Ema suspirou e preparou-se para falar.
- Eu também gosto de ti, - começou ela. - como mais que um amigo, mas…
- Mas…
- Mas não podemos ter nada um com o outro.
- Porquê?
- Tom, tu sabes bem a fama que tens. Eu não quero sofrer. Eu prefiro que fiquemos apenas os bons amigos que somos, do que nos envolvermos, tu traíres-me, e depois nem amigos ficarmos.
- Mas..
- Mas nada Tom. Tu és assim. Tu não ias aguentar um mês longe de mim sem me traíres. Tu irias querer sexo, eu não iria estar lá, e por isso acabavas por estar com outra, ou outras..E não digas que mudaste ou que podes mudar, porque ninguém muda de um dia para o outro.
- Pois, ninguém muda de um dia para o outro, eu venho a mudar desde que te conheci. E temos passado algum tempo juntos. Como podes ver não ando a olhar para outras raparigas, nem a falar delas.
- Sim, mas isso é agora que estás aqui. E quando fores em tour? Como vai ser? Vais ficar longe de mim sabe-se lá quanto tempo.
- Podias vir comigo.
- E deixava toda a minha vida para trás? Assim como não quero que desistas da tua vida, eu também não quero desistir da minha.
- Eu percebo. Mas..talvez um dia possas ver que realmente mudei.
- Talvez um dia.
Tom deu-lhe um beijo no nariz.
Ema respondeu-lhe com um na bochecha.
- Vou ter saudades tuas enquanto estiver em L.A.
- Eu também vou ter muitas saudades tuas Tom.
- Posso ligar-te todos os dias?
- Podes.

Na manha seguinte quando acordaram já tinham o pequeno-almoço na mesa.
- Bom dia meninos. – Saudou Simone.



25º capitulo

- Bom dia. – Responderam os outros.
- Vá, sentem-se e comam.

- Bem, vou indo. Já estou a ficar atrasada.
- E eu também. – Disse Mel.
Foram todos até á sala, os rapazes iriam partir nessa tarde e tinham de se despedir.
Mel estava agarrada a Bill. Não queria ir embora, nem deixar ele ir.
- Já estou cheia de saudades. – Dizia Mel.
- Eu também meu amor. Mas vamos falar todos os dias sim? E eu volto rápido, vais ver.
- Sim. Ai de ti que não me telefones que eu vou a L.A. puxar-te a orelha.
- Ui..que medo…
- Devias Bill, devias… - riram-se.
- Claro que te ligo todos os dias. Achas que aguentava um dia sem ouvir a tua voz?
- Oh – Mel derreteu-se toda. Beijaram-se.
- Também te vou ligar. – Disse Tom enquanto a abraçava.
- Fico á espera. – Sorriu.
Despediram-se todos e as raparigas saíram para os seus empregos.
- Bem mãe, ficas bem entregue. Elas cuidam de ti. – Brincou Tom.
- Mas tu cuida também delas sim? – Dizia Bill.
- Não te preocupes que eu cuido da tua menina. Quer dizer, das vossas meninas. – Disse Simone, piscando o olho a Bill e olhando depois para Tom.
- Quem me dera que ela fosse… - não acabou a frase.
- Dá tempo ao tempo Tom. – Disse Bill.
- Não sabia que tinha dois filhos tão apaixonados.
Abraçaram os três, e os rapazes saíram. Tinham ainda de ir buscar as suas malas ao estúdio.

Ema, Mel e Simone divertiam-se muito as três lá por casa. Jogavam a jogos, viam Tv., cozinhavam, as raparigas até puseram Simone a jogar PS.
Os rapazes ligavam todos os dias a contar as novidades e para saber as delas.
E assim se passou um mês. Eles estavam quase a regressar.

Mel estava sentada junto á grande janela da sala a olhar lá para fora, quando viu o carro de Bill e entrar no estacionamento.
- Eles chegaram. – Gritou Mel.
Correu para a porta, abriu-a e esperou por Bill em frente ao elevador. Quando este chegou, ela abriu rapidamente a porta e abraçou-se a ele com todas as suas forças.
- Tinha tantas saudades meu amor.
- Eu também. Tantas, tantas.
Tom sorriu para eles e entrou pela porta aberta.
- Oláaaa. – Disse de braços abertos para Ema e Simone que estavam perto da porta.
- Olá. – Disseram as duas. Simone abraçou-se ao filho, e depois foi a vez de Ema.
- Finalmente cheguei. – Disse ao ouvido de Ema enquanto a abraçava.
- Tinhas assim tantas saudades nossas?
- Nem imaginas quantas. Tuas principalmente…

Simone puxou o filho para o sofá e pediu-lhe para contar as novidades.
Entretanto Mel e Bill continuavam no corredor a matar saudades.
Tom contou tudo o que havia para contar, e entretanto Bill entrou e abraçou a mãe.
- Bem, e agora que voltaram, já posso voltar á minha casa. Não é que não tenha gostado de cá estar meninas, - disse olhando para elas. – Vocês sabem que adorei ficar cá convosco. Vocês são demais mesmo. Até me senti 20 anos mais nova aqui com vocês. Até pizza nós comemos, já viram? – Disse agora para os filhos. – Mas a nossa casa é sempre a nossa casa, e já tenho umas certas saudades.
- Nós compreendemos. - Disse Mel.
- Vocês fizeram a minha mãe comer pizza? Ela diz que isso é de plástico, e que não presta para nada…
- Pois, mas agora já começo a gostar. – Disse Simone sorrindo para as raparigas.
- Tens de vir para cá mais vezes mãe. Isto faz-te bem.
Todos riram.
Ao final da tarde, os gémeos levaram a mãe a casa.
- Volto esta noite. Quero dormir contigo. – Disse Bill enquanto beijava Mel.
- Também posso vir?

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

19º, 20º 21º e 22º

Gostava de pedir a toda a gente que lê, que comente.
É muito chato ver ali o nº de visitas a aumentar e os comentarios nada. :S
Por favor. Nem que seja pa falar mal. Não custa nada.


19º capitulo

Na manhã seguinte quando Tom acordou, Ema não estava. Levantou-se, e foi até á cozinha, mesmo de boxers.
- Bom dia.
- Bom dia Tom. Dormiste bem?
- Sim. E tu?
- Também. Olha, senta-te e come qualquer coisa.
- Pão quente? Mas tu já foste á rua?
- Sim. Há uma padaria mesmo ali do outro lado da rua. Queres café?
- Sim por favor.
Tomaram o pequeno-almoço e saíram juntos. Ema para o Hotel, e Tom para o estúdio.


Ema tinha chegado há pouco tempo a casa quando recebe um telefonema de Tom.
- Ema, posso passar em tua casa? Preciso de falar com alguém. Por favor. – Ele parecia um pouco perturbado.
- Claro que sim.
- Até já.

Passado pouco tempo ele chegou. E não estava no seu estado normal. Parecia bastante chateado.
- Que se passa Tom? Estás a deixar-me preocupada.
- Ema, eu preciso falar com alguém. Não aguento mais. Eu falo com o Bill, o Georg, e com o Gustav, mas não é a mesma coisa.
- Sabes que podes confiar em mim. Não vou contar nada a ninguém.
- Eu sei. Por isso é que vim falar contigo.
- Que se passa?
- Isto é uma coisa que já vinha a acontecer, mas agora desde a semana passada, desde que voltamos das Maldivas está a ficar pior. Ema, há um grupo de raparigas que nos anda a perseguir, - contou-lhe tudo, inclusive o incidente que ocorreu com a mãe dele e de Bill - e como se tudo o que elas fizeram até agora não bastasse, hoje recebemos uma carta com ameaças. Foram elas. Já falamos com o Jost. Ele diz que isto é temporário, e que de certa forma até é normal, e que um dia elas vão-se cansar, mas eu não acho isto nada normal. Eu estou farto disto.
- Tem calma Tom. Eu percebo o que estás a sentir. Mas sabes, isto é de certa forma o preço da fama. Infelizmente nem todas as pessoas têm a cabeça no lugar de forma a ver que os tokio hotel são um grupo de rapazes normais. Há fans assim, fanáticas mesmo. Mas vais ver que o Jost tem razão. Qualquer dia elas cansam-se.
- Espero que sim. Estou a ficar farto.
- Tem calma. – Disse abraçando-o.
- Obrigada Ema. Obrigada por me deixares vir aqui, por me ouvires…
- Não tens nada que agradecer. Podes contar sempre, sempre comigo. Sim?
- Sim – disse a sorrir.
- É assim que te quero ver sempre. A sorrir. – Acariciou-lhe a face.
- Gosto muito de ti.
- Eu também gosto muito de ti Tom.
- Já jantaste?
- Não. Ainda tenho o jantar no forno.
- O que é?
- Lasanha de bacalhau.
- Parece bom.
- Já te estás a fazer ao jantar não é menino Tom?
- Oh…
- Ok. Mas com uma condição.
- Qual?
- Pões a mesa.
-Combinado. E se quiseres até posso lavar a loiça depois.
- Sério? Olha que eu não me vou esquecer disso. – Disse apontando o dedo, fazendo-o rir.
Tom pôs a mesa enquanto Ema tirava a lasanha do forno.
- Hum, tão bom. És uma excelente cozinheira.
- Obrigada.
Depois do jantar Tom ajudou Ema a arrumar a cozinha.
- Ema? – Disse abraçando-a.
- Sim.
- Posso abusar um bocadinho mais de ti?
- O que é que vem dai?
- Posso ficar cá esta noite?
- Porque?
- Porque…posso ser sincero?
- Convêm…
- Queria ficar contigo. Gosto de estar aqui. Gosto da tua casa.
Ema riu.
- E…queres dormir comigo?
- Sim. – Ele sorriu.
- Pois…
- Deixas?

20º capitulo

- Não sei.
- Vá lá…, Bitte!
- Ok. – Disse, acabando por ceder.
- Fixe. – Abraçou-se a ela e beijou-lhe a face.

Como sempre, quando se deitaram, Tom puxou Ema para si e dormiam aninhados um no outro.

A semana foi passando. Ema e Tom viam-se quase todos os dias.
Uma noite, já era tarde, a campainha de casa de Ema começou a tocar incessantemente.
Ema correu para a porta, espreitou quem era e abriu a porta.
- Tom?
Tom não disse nada. Apenas se abraçou a Ema, ficando assim algum tempo.
Quando se separaram, Ema puxou-o para o sofá.
- Tom, que aconteceu?
- Eu cometi uma loucura Ema. Uma loucura. Eu perdi a cabeça.
- Diz-me Tom.
- Sabes aquelas fans malucas que te contei no outro dia?
- Sim.
- Elas seguiram-me outra vez e eu…, eu perdi a cabeça e bati numa delas. – Tom contou-lhe todos os pormenores.
- Tu bateste-lhe? – Ema levantou-se do sofá, e começou a andar de um lado para o outro.
- Eu juro que não queria, mas eu perdi a cabeça. Eu nunca bateria numa mulher..eu..eu sou uma desilusão não sou? Diz-me o que estás a pensar.
- Não Tom, apenas fiquei surpreendida. Eu compreendo os teus motivos Tom, mas exageraste um pouco. Tu bateste-lhe…
- Eu sei… -baixou a cabeça.
- Deixa lá, vai tudo ficar bem. Já falaste com o Jost?
- Não. Eu vim directamente para aqui. Falo com ele amanha.
- Ok. Agora acalma-te. Vai tudo ficar bem.
- Espero que sim. Estou tão cansado. Tão farto disto tudo. Obrigada Ema, obrigada mais uma vez. E desculpa vir incomodar-te a esta hora. Se calhar até já estavas a dormir. – Reparou agora que ela estava de roupão.
- Não. Ainda não. Vem, vamos dormir.
- Tens a certeza? Posso ficar aqui?
- Claro. Vem. – Disse puxando-o pela mão.

No dia seguinte Ema voltou a preparar o pequeno-almoço.
- Bom dia.
-Olá. Mais calmo?
- Sim. – Sorriu.
- Senta-te. Aqui tens café.
- Obrigada.

- Bem olha tenho mesmo de ir. Estou atrasada. Quando saíres fecha a porta sim?
- Claro. Não te preocupes.
- E não te preocupes com a loiça, quando voltar logo arrumo tudo.
Ema deu um beijo a Tom e saiu.

A caminho do hotel o seu telemóvel tocou.



21º capitulo

De Tom:
“Bom dia de trabalho. Beijo”

Sorriu. Decidiu responder.

Para Tom:
“Para ti também :) Beijinho”

Nos dias seguintes aquilo que aconteceu era o tema preferido das revistas e jornais.

- Queres vir jantar connosco aqui ao estúdio? Assim aproveitavas e conhecias o Gustav e o Georg.
- Sim, pode ser.
- Sabes onde é, não sabes?
- Sim sei. A que horas queres que esteja ai?
- No máximo às 20h ok? Mas podes chegar antes se quiseres. – Disse com um tom de voz diferente.
- Vou ver o que posso fazer. Até logo. – Disse a rir.
- Até logo. Beijinho.

Pouco antes das 20h, Ema estacionava o seu carro no parque do estúdio. Bateu á porta e um homem veio abrir.
- Sim?
- Boa noite. O Tom está á minha espera.
- Ele não me disse nada…tem a certeza que ele a conhece? E que está á sua espera? – Dizia o homem a rir, e a “gozar” pensando que Ema era uma fã que tentava entrar no estúdio.
- Sim. Se calhar é melhor chama-lo. Pode fechar a porta. Eu espero aqui fora. – Disse Ema de forma simpática.
O homem deixou de sorrir, vendo que Ema falava sério, e fez o que ela sugeriu. Fechou a porta e foi para dentro. Pouco depois quem lhe abriu a porta foi Tom.
- Desculpa, desculpa…eu esqueci-me de lhe dizer que vinhas. Ele foi mal-educado contigo?
- Não. Não há problema. – Disse Ema a sorrir. – Eu compreendo. Eu poderia ser apenas uma fã.
- Pois, e acredita que já muitas tentaram cá entrar dizendo que vinham ter com um de nós.
- Imagino. Mas pronto, já passou.
Tom disse ao tal homem que sempre que Ema aparecesse ele podia deixa-la entrar na boa e falou também da Mel.
O homem pediu desculpa e retirou-se.
- Vem. – Disse Tom puxando pela mão.
Entraram numa sala com alguns sofás, onde estavam os outros.
- Olá. – Disse Bill levantando-se logo para a cumprimentar.
- Olá Bill. Olá. – Disse olhando para os outros dois.
- Pessoal, - Começou Tom. – Esta é a Ema. Ema, é o Gustav e o Georg.
Cumprimentaram-se e puseram-na logo á vontade com as suas piadas.


22º capitulo

Durante a conversa, como não podia deixar de ser, veio á baila o assunto das tais raparigas que os andavam a perseguir.
- Eu não vou sair daqui e deixar a mãe sozinha. Sabe-se lá do que elas são capazes. – Dizia Bill.
- Tens razão. Eu também não quero isso. E ela já disse que não quer ir connosco.
- Pois Tom, ela acha que fica bem, que elas já não a chateiam mais, mas isso pode não ser bem assim. Tenho medo.
- Eu Também. E se deixássemos uns seguranças com ela?
- Ui. – Disse Georg. – Acho que a dona Simone não ia gostar muito disso. Ela está sempre a dizer como é que nós aguentamos andar sempre com gente atrás…ia-se passar se tivesse um segurança atrás dela em cada passo que dava.
- Pois..então está decidido, não saímos daqui enquanto este assunto não se resolver. O álbum vai atrasar mas temos de ver as nossas prioridades. – Concluiu Tom.
- Dêem-me um minuto – Disse Ema tirando o telemóvel e saindo pela porta, voltando pouco depois.
- Bem, eu acho que tenho a solução para o vosso problema.
- Tens? – Perguntou Tom curioso.
- Sim. Vocês precisam de ir a L.A. O problema é a segurança da vossa mãe, certo?
- Certo. – Confirmou Bill.
- Então, e que acham da vossa mãe ficar lá em casa?
- Na tua casa? – Perguntou Bill.
- Sim. Vocês sabem como é a minha casa, grande demais para mim e para a Mel. Temos quartos de sobra. E para além disso tem porteiro e segurança. È um sitio seguro. E ela não vai estar sozinha. Eu estou cá, e a Mel também está a chegar.
- Tu fazias isso? - Perguntou Tom.
- Claro que sim Tom. – Ema sorriu.
Tom levantou-se do sofá onde estava e abraçou Ema.
- Obrigado.
- Não tens de agradecer tontinho.
- Tenho sim. Assim vou muito mais descansado. Mas e tens a certeza que não vai incomodar? Tu tens a tua vida, o teu trabalho.
- Claro que não vai incomodar Tom. Eu também posso trabalhar em casa. Tu sabes isso. Não te preocupes que ficamos todas muito bem.
- Eu sei. Obrigado mais uma vez.

Ficou combinado que dois dias depois a D. Simone mudar-se-ia para casa de Ema e Mel que entretanto chegou das férias com os pais.
Limparam a casa, arrumaram o quarto onde Simone ia ficar e esperaram por eles.
A campainha tocou. Ema foi abrir.
- Boa noite. Entrem.
A D. Simone vinha acompanhada dos dois filhos, que a ajudavam com as malas.
- Mãe, - Disse Tom. - Esta é a Ema, e esta a Mel.
A D. Simone cumprimentou as duas.
- Então tu é que és a famosa Mel. O Bill fala tanto de ti. – Disse pondo a mão no ombro de Mel.
- Sim, sou eu. Fala de mim? Bem, espero.
- Claro que fala bem.
- Fala e baba-se. O que vale é que nós sabemos nadar, senão não sei.
- Cala-te Tom. Tu não tens moral nenhuma para falar, pois não? – Disse insinuando qualquer coisa, que por acaso, toda a gente percebeu.
Simone olhou para Ema e sorriu.
- Também já ouvi falar muito de ti minha querida.



kuss

sábado, 1 de agosto de 2009

17º e 18º

17º capitulo

- Vou ter tantas saudades tuas.
- São só duas semanas Mel. Vais ver que nem vais sentir a minha falta.
- Claro que vou.
Abraçaram-se.
- Tchau Bill. – Abraçaram-se também.
- Vemo-nos em Hamburgo.
- Sim. - Sorriu.
- Vem cá princesa. – Tom puxou-a para ele. Abraçaram-se.
- Tom, assim vais esmagar-me.
- Desculpa… Vou ter saudades tuas.
- E eu tuas. Vou ficar uma semana sem ouvir piadinhas…acredita que vou sentir muito a tua falta.
- Ai é? É só por isso?
- Claro que não. Estou a brincar.
Abraçaram-se mais uma vez.
- Promete que assim que chegares a Hamburgo me avisas.
- Prometo.
Despediram-se todos mais uma vez e Ema ficou a ver o carro com os amigos a afastar-se do hotel.
Uma semana sem eles ia ser horrível. Felizmente tinha muito trabalho, para a manter ocupada, o que fez com que esta passasse mais depressa.

Uma semana depois estava a aterrar em Hamburgo.
- Lar doce lar – disse para si própria quando chegou ao seu adorado apartamento.
Levou as malas para o quarto com a ajuda do irmão e deixaram-se os dois cair no sofá.
- Bem, tenho de ir. Combinei ai com um pessoal. Já tenho saudades da noite de Hamburgo.
- Ok, vai lá.
Ema pegou no telemóvel.

Para: Tom
“Cheguei! Beijo.”

Enviou.

Passado uns minutos o seu telemóvel tocou.

De: Tom
“Quando te posso ver?”

Para: Tom
“ Se quiseres podemos combinar algo para amanha.”

De: Tom
“Ok. Amanha ligo-te. Beijo.”

Ema sorriu, foi para o seu quarto, tomou um banho demorado, vestiu o pijama e deitou-se.
No dia seguinte, estava a almoçar quando o seu telemóvel tocou.
-“Estou? Olá Tom. Sim tudo e contigo? Sim, pode ser. Olha queres vir a minha casa? Assim ficavas a conhecer. Ok…“
Ema explicou onde era a sua casa e algum tempo depois tocaram á campainha.

- Olá. – Tom estava do lado de fora com uma mão apoiada na parede ao lado da porta.
- Tom? Oh meu deus! – Disse Ema levando a mão á boca.

18º capitulo


- Não gostas? – O seu sorriso por momentos desvaneceu-se.
- Gosto. Mas…ainda na semana passada estavas com rastas…Não estava á espera. Só isso. – Sorriu, e Tom voltou a sorrir também.
- Pois…decidi mudar um pouco. Já estava farto das rastas.
Ficaram a tarde toda a conversar.
- É engraçado como estavas aqui tão perto de mim e nunca nos tínhamos cruzado.
- Pois. Tu não costumas andar ai a passear não é? E eu também ou estou aqui em casa ou no hotel. Não costumo sair assim muito.
- Mas agora sei onde moras.
- Pois..- Mostrou a língua.
- E tens noção que o Bill, quando a Mel voltar vai passar aqui a vida não tens?
- Sim – Ema riu. – Eu sei.
- Achas que…também posso vir?
- Claro que podes Tom. Somos amigos não é? Podes vir cá a casa sempre que quiseres. Não precisas de vir só porque o Bill vem.
- Sim..amigos. – suspirou.
- Disseste alguma coisa?
- Ahm, sim. Eu venho. – Sorriu.
- Então e como vai o novo cd?
- Vai bem. Estamos a compor bastante rápido. O Bill anda inspirado. Vai-se lá saber porquê não é?
- Pois, o amor..ai o amor…
- É..o amor..o Bill anda insuportável..não vejo a hora da Mel voltar.
Ema riu.
- Bem, já é tarde. Queres jantar cá? Não tenho é nada para comer. Podíamos mandar vir qualquer coisa.
- Sim. Pode ser pizza?
- Ok.
Mandaram vir a Pizza, comeram e ficaram a ver TV.
- Tom. – Chamou.
- Humm- gemeu.
Olhou-o. Estava quase a dormir.
- Estás a dormir?
- Estou cheio de sono. Desculpa. È melhor ir embora.
- E vais conduzir assim? Nem penses.
- Mas, achas que posso ficar aqui?
- Sim podes. – Sorriu.
- Vamos lá. Eu vou fazer a cama para ti. Ajudas-me?
- Sim, mas..Ema? Nós lá nas Maldivas dormíamos juntos. Eu posso dormir contigo? Assim não tinhas o trabalho de fazer outra cama e assim…
- Muito espertinho, mas sim, está bem. Vamos?

Ema encaminhou Tom para o quarto, vestiu o pijama e deitou-se.
- Não te importas que durma de boxers? Não tenho mais nada…
- Claro que não. E não era assim que dormias lá nas Maldivas?
- Sim. – Sorriu e deitou-se.
- Sabes uma coisa?
- Hum?
- Já tinha saudades de dormir contigo.
Ema riu.
- Devo confessar que eu também.
Ele apertou-a para junto de si.
- Descansa. Estás cheio de sono.
- Até amanha.

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