Algum tempo depois estavam todos sentados á mesa a tomar o pequeno-almoço.
Rafael: vou levar-lhe isto – disse deitando leite num copo.
Miguel: vê se a fazes beber isso tudo.
Assim que Rafael entrou no quarto, o copo caiu-lhe da mão. Esperava tudo menos aquilo que tinha diante dos seus olhos. Abriu a janela. E quando viu melhor todo aquele cenário, recuou alguns passos. As lágrimas caíam-lhe pela face.
Em cima da cama o meu corpo jazia imóvel. Os lençóis azul claro estavam manchados de sangue. Havia por baixo das minhas mãos poças de sangue, que nem o lençol tinha conseguido absorver. Ao lado, caída no chão estava a faca, também ela cheia de sangue.
Rafael: O que é que tu fizeste? Porque? – gritava.
Desceu as escadas a correr e chamou uma ambulância. Os meus pais correram para o meu quarto para saber o que tinha acontecido.
Miguel: Não. Não. – gritava tentando tocar-me, mas não conseguia. Aliás, ele sabia que não devia tocar-me.
Hanne: ela..- tentou sentir-me a pulsação, colocando os dedos no meu pescoço. – está viva. Mas muito fraca.
Rafael: a ambulância vem já ai. – disse entrando no quarto.
Fui levada para o hospital. Acordei e senti que estava a ser levada numa maca. Olhei para o tecto e só via lâmpadas atrás de lâmpadas. Aquilo estava a deixar-me enjoada. Estava tonta e não tinha força. Tinha perdido muito sangue. Estava fraca.
Levei várias transfusões de sangue. E ia ter de ficar internada 1 semana.
Na sala de espera, o telemóvel de Rafael começa a tocar. Era Bill.
Rafael: é o Bill.
Miguel: não vais atender? Ele vai acabar por saber…
Rafael: Tens razão.
- Tou?
- olá. Tudo bem?
- nem por isso.
- então?
- estou no hospital. A minha irmã…
- o que? A tua irmã está no hospital? Porque?
- ela..
- diz de uma vez. Estas a deixar-me preocupado.
- e é motivo para isso Bill.
- mas o que aconteceu?
- ela..ela cortou os pulsos.
- o que? Não posso acreditar. – o Bill estava passado. - mas já têm noticias? Como é que ela está?
- ela perdeu muito sangue. Teve de levar várias transfusões. Mas agora parece que já está estável.
- ao menos isso. Assim que souberes de mais alguma coisa liga-me logo ok? Não me deixes sem notícias.
- ok. Fica descansado. Xau
-xau. Abraço.
Assim que desligou o Bill tinha toda a gente á volta dele a perguntar o que tinha acontecido.
Tom: o que aconteceu? Fala!!! - estava impaciente.
Bill: a Su,..ela..- uma lágrima caiu-lhe.
Tom: a Su o quê? Desembucha.
Bill: Tom, a Su cortou os pulsos.
Georg: o quê?
Gustav: não pode ser..
Bill: Agora parece estar estável. Mas temeu-se o pior.
Tom: Tudo por minha culpa. – disse dando um pontapé numa mesa.
Bill: tem calma.
Natalie: isso é só para chamar a atenção. Coisas de menina mimada. – disse Natalie que também estava na sala.
Tom: tu nunca, mas nunca mais abras essa boca para falar da Su, estás a ouvir? – disse furioso agarrando-lhe a blusa e empurrando-a depois.
Georg: Calma Tom. Calma.- disse agarrando-o e afastando-o de Natalie.
Tom: desaparece daqui. – disse para Natalie.
Esta ia ripostar, mas Bill fez-lhe sinal para sair e ela acabou por obedecer.
terça-feira, 2 de setembro de 2008
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3 comentários:
OMG! O q tu fost fazer rapariga!!
És doida!
agr o Tom vai ficar com remorços.
Próximo *_*
OMG *.*
Mjemo linndo *.*
Eu queroo maiiiis ...
Maiiims *.*
Isso arrepiou'me :S
hallo ... li a fic toda... ta simplesmente magnifica.. tens mto geito.. e to a adorar.. to super curiosa... posta rapido =D
küss
ass:filipa
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