terça-feira, 15 de julho de 2008

17º capitulo

No ecrã da T.V. começo a ver cenas do Tom com outra rapariga na cama.
Não parei o vídeo, a minha mão não tinha coragem de carregar no Stop, queria ver tudo, até ao fim. O meu coração estava apertado e as lágrimas começaram-me a cair.
De repente o Bill aparece na sala e vê aquilo.
Bill: Diana, o que é isto? – disse olhando para a T.V. e desligando o leitor logo de seguida.
Eu: Bill, liga isso.
Bill: não Diana, eu não vou deixar que vejas isto. – Sentou-se a meu lado no sofá e abraçou-me com força.Olha para mim – eu estava a chorar muito e tinha a cabeça baixa. Ele ajoelhou-se á minha frente, pôs a sua mão no meu queixo e levantou-me a cabeça.
Bill: Diana, tu sabes que tudo isto é mentira não sabes?
Eu: Eu já não sei nada Bill…
Bill: Eu estou-te a dizer que é mentira. Eu nunca te menti Diana. Tu és a minha melhor amiga, e a única coisa que quero é ver-te feliz. Acredita que se o Tom não fosse capaz de te fazer feliz, ou te magoasse eu dizia-te. Não quero que sofras. O Tom, está completamente diferente, desde que começou a namorar contigo. Ele já não sai á noite, já não se mete nos copos, já não anda ai a apreciar as raparigas. Já nada é como antes. Ele leva o tempo todo a pensar e a falar em ti. Acreditas que ás vezes acordo com o Tom a dormir e a chamar por ti? – não pude evitar um sorriso, mas esse, logo desapareceu. Acredita em mim Diana, este vídeo, das duas uma, ou as imagens são antigas ou é montagem. Porque eu não acredito que o Tom tenha estado com mais alguém desde que começou a namorar contigo.
Eu: não sei.. – as lágrimas continuavam a cair, já tinha alguma dificuldade em respirar.
De repente oiço alguém a descer as escadas e quando vi que era o Tom, sai a correr da sala e fui para o quarto, trancando a porta.
Tom: Bill, o que é que aconteceu? Porque que ela estava a chorar? – disse preocupado.De repente a campainha toca. O Bill vai abrir. Era o Georg, o Gustav e o Andreas. Sentaram-se todos na sala e logo notaram nas caras do Tom e do Bill.
Andreas: então o que é que se passa aqui? Tão com umas caras..
Bill: O que se passa é isto – disse olhando para o Tom e carregou no Play.
As imagens continuaram a passar. Os G’s e o Andreas olhavam chocados, e o Tom sentou-se no sofá e deixou cair a cabeça nas mãos um pouco acima dos joelhos.
Tom: Eu não acredito que sito me está a acontecer.
Bill: pois e eu espero que isto seja falso.
Tom: claro que é falso. Tudo isto são montagens. Eu nunca tive com essa rapariga. Como é que isto veio aqui parar?
Bill: Veio hoje no correio.
Tom: eu nunca, nunca trai a Diana. Eu amo-a. Era incapaz de lhe fazer isto. – As lágrimas corriam-lhe.
Os rapazes aproximaram-se do Tom e deram-lhe o seu apoio.
Georg: vais ver que isto se vai resolver.
Tom: Ela deve estar a odiar-me. Ela pensa que eu a trai. – dizia desesperado.
Bill: A Diana, bem,..ela não sabe o que pensar.
Tomei banho, vesti uma roupa qualquer, e desci. Os rapazes estavam todos na sala em silencio. Mas eu ignorei-os. Entrei na cozinha, peguei num croissant e sai para as traseiras da casa onde tínhamos um banco de jardim. Sentei-me a comer.Pouco tempo depois apareceu o Tom.
Tom: Amor..- eu nem olhei para ele.
Amor, olha para mim. – ele virou a minha cara para ele. Olhei-o nos olhos e as lágrimas voltaram.
Por favor, - disse ajoelhando-se á minha frente – acredita em mim. Aquilo é montagem. Eu amo-te Diana. Nunca seria capaz de te trair. Tu sabes que eu já não sou o Tom de antigamente. Estou diferente. E tudo o que quero na vida é estar contigo. Fazer-te feliz. Nunca, nunca te magoaria. Não quero perder-te Diana. Não quero perder-te nunca.
Ele chorava cada vez mais, ao perceber que eu não estava ceder.
Eu: Eu preciso pensar Tom. – disse levantando-me e vim para casa.Ainda o ouvi chamar por mim mas ignorei-o. Estava muito magoada. Não sabia o que pensar.
Entrei no quarto, deitei-me na cama e fiquei a olhar o tecto.Fiquei assim horas. Pensei em todos os momentos que passei com o Tom. Pensei nas nossas férias nas Maldivas, como tudo aconteceu. Como tudo foi perfeito. Como era perfeita a minha vida ao lado dele. Eu sabia, pelos actos dele, tanto quando estava comigo, como quando estava longe, que ele me amava. Eu confiava nele. Acreditava em tudo o que ele me tinha dito nas traseiras de casa. E confiava no Bill. Deixei-me dormir. Acordei já era noite. Desci e vi que o Tom estava sozinho na sala, com a televisão desligada, no escuro. Apenas a luz dos candeeiros da rua entravam através da janela. Estava tudo em silêncio. Acendi a luz. Ele olhou para mim. Dirigi-me á cozinha e comi. Quando acabei, dirigia - me para o quarto,
Tom: Diana – chamou.
Eu: Diz.
Tom: precisamos falar – ele tinha os olhos inchados. Via-se que tinha estado a chorar.
Eu: Tom, eu não tenho nada para te dizer. Desculpa.
Tom: Queres acabar tudo é isso? – disse dirigindo-se a mim.
Eu: não sei Tom. Não sei o que fazer. Isto que aconteceu hoje foi a primeira vez, mas acredito que coisas deste género se vão voltar a repetir. Vão fazer de tudo para nos separarem até conseguirem. – dizia enquanto as lágrimas me caiam pela cara.
Tom: Mas eu não vou deixar que isso aconteça. Nós somos mais fortes que essas pessoas. O nosso amor é mais forte. Eu não me quero separar de ti Diana. Por favor…- as lágrimas voltaram a cair-lhe.
Eu: Até amanha Tom. Depois falamos.
Adormeci e acordei mais tarde quando o Tom se deitou. Senti ele entrar no quarto, deitar-se e agarrar-se a mim.
Tom: Amo-te tanto Diana. Não sei viver sem ti. – Beijou-me o ombro e dormiu.

1 comentário:

Anónimo disse...

Tá lindo!

<3

Daniela f