domingo, 13 de setembro de 2009

28º capitulo

Olá meninas :)

desculpem ter ficado tanto tempo sem postar, mas é que nao tenho tido mt tempo para cá vir, e por isso tb nao tenho tido mt tempo para escrever. portanto, tou com falta de capitulos. deixo-vos este e agr nao sei quando voltarei a postar :S espero que seja em breve :)

vou tentar arranjar tempo e imaginação para escrever mais.

beijinhos e espero que gostem.

Comentemmmm please :)

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28º capitulo

Depois disso, não se voltou a afastar. Abraçou-a pela cintura, ficando entre as pernas de Ema, enquanto passeava o seu nariz pela face dela, beijando-lhe por vezes o pescoço. Roçava os seus lábios nos dela e olhava-a nos olhos.

Puseram as taças de lado, e beijaram-se. Um beijo cheio de desejo. Um beijo molhado.

Quando se separaram, as suas respirações estavam ofegantes. Sorriram.

- Deixas-me louco. – Disse passando as suas mãos pelas pernas dela.

- Isto é uma loucura.

- Mas é bom. Ou não é?

- É. – Disse Ema um pouco envergonhada.

Tom acarinhou-a e puxou-a para a sala. Viram TV o resto da noite.

- Vamos para o quarto? – Perguntou Tom.

- Sim, vamos.

Acenderam a TV no quarto e deitaram-se.

Ema estava deitada nos braços de Tom, enquanto este lhe afagava o cabelo.

Acabaram por adormecer agarradinhos.

No dia seguinte, quando acordou, Ema já não estava na cama. Mesmo em boxers saiu do quarto e foi até á cozinha.

(Os rapazes tinham-se praticamente mudado lá para casa, passavam lá muitas noites, e por isso as raparigas já estavam habituadas a que eles andassem por lá só de boxers, principalmente de manha. Acordavam sempre esfomeados, e iam logo para a cozinha antes de se despacharem. Assim como eles andavam de boxers, elas não tinham problemas em usar os seus pijamas super justos e pequenos. Estavam todos á vontade. Tinham acordado que não havia problemas com isso.)

Ema estava de costas a fazer algo na bancada. Tom entrou devagarinho, sem fazer barulho, e agarrou-a rapidamente, sentando-a de seguida na bancada.

- Que susto! -Exclamou.

- Desculpa. – Disse beijando-a na boca.

- Mas isto agora é assim? Isto é tudo teu?

- Tinha uma vontade enorme de te beijar. E…sim, és minha. – Disse mordendo o lábio.

Ema sorriu um roçou o seu nariz no dele.

Entretanto apareceram Mel e Bill e tomaram o pequeno-almoço todos juntos.

- Então e que se faz hoje? – Disse Mel.

- Eu e o Bill temos umas coisas combinadas.

- Ok. Mas demoram?

- Não amor. – Disse Bill. – Umas quatro horas, talvez.

- Humm, e pode-se saber onde vão?

- Quando chegarmos a casa vais ver. – Disse piscando o olho a Mel.

- Tanto mistério. – Resmungou Ema.

Tom sorriu-lhe.

Depois de comerem, Tom e Bill vestiram-se e saíram. Quando voltaram á hora do almoço, Tom vinha de manga comprida.

- Não saíste com essa camisola pois não? – Estranhou Ema.

- Não. Por acaso tinha-a no carro, e como estava com um pouco de frio vesti-a. Olha, trouxemos o almoço. – Disse Tom levantando o saco no ar.

Ema não ficou muito convencida, mas não disse mais nada.

Depois do almoço foram todos para a sala.

- Posso saber que sorrisinhos foram aqueles ao almoço com o Tom? – Perguntou Mel.

- Já vais ver amor. – Bill fez sinal a Tom.

domingo, 23 de agosto de 2009

27º capitulo

27º capitulo

No dia seguinte, quando Ema acordou, Tom estava deitado a seu lado, virado para ela, com a cabeça apoiada na mão. Observava-a.
- Bom dia. – Disse ele.
- Bom dia. – Sentia-se bastante envergonhada com o que acontecera na noite anterior.
- Temos de falar.
- Sobre o quê?
- Tu sabes bem sobre o quê Ema.
Ema desviou o olhar, fixando a parede.
- Adoro-te. – Disse ele. – Quero-te. A ti e só a ti.
- Tu sabes o que penso.
- E já pensaste que podes estar enganada? Já pensaste que posso ter mudado mesmo? – Perguntou pacientemente.
- Eu não sei Tom.
- Não sabes? Pois então eu digo-te. Desde que te conheci, nunca mais olhei para nenhuma rapariga. Nunca quis estar com mais ninguém. E sabes este mês que estive em L.A.? Não estive com ninguém também. Não percebes? Não vês que só tenho olhos para ti? Que não precisas de te preocupar nem ter medo?
- Tom, pára, por favor. Não digas essas coisas.
- Eu não vou insistir mais. Tu sabes o que sinto. E sei que também sentes algo por mim. Os nossos beijos falam por si. – Dito isto, beijou-lhe a testa, levantou-se e saiu do quarto.


O tempo foi passando, e as coisas com as perseguidoras resolveram-se. As raparigas afastaram-se de vez dos Tokio Hotel, dizendo que já não eram fans por o Tom ter batido numa delas.
As coisas entre Tom e Ema é que não se resolviam. Estava tudo na mesma.

A campainha tocou. Ema foi abrir. Eram os rapazes.
- Sentem-se. A Mel já vem. – Disse para Bill.
- Ok.
Pouco depois Ema apareceu. Estava linda, para não variar. Mel e Bill iam jantar fora. O Bill disse que era um sítio muito chique, e então ela vestiu-se a rigor.
- UAU!! – Disse Ema.
Bill apenas sorriu. Assim como Mel.
- Divirtam-se.
- Vocês também. – E saíram.
- Vamos jantar também? Está tudo pronto. – Disse Ema para Tom.
- Sim, vamos.
Encaminharam-se para a cozinha onde a mesa já estava posta. Ema colocou a travessa na mesa e começaram a comer. Iam conversando sobre coisas banais, nada de especial.
- Sabes o que é a sobremesa? – Perguntou Ema com um sorriso.
- O quê?
- Mousse de chocolate.
Tom sorriu.
- Humm, tu sabes bem como me agradar…
- Eh, faço o que posso. Sei do que gostas. – Disse a brincar.
- E eu sei o que tu gostas. Um dia, combinamos e sou eu que vou cozinhar para ti.
- Fico á espera então.
Depois de acabarem, Ema e Tom levantaram a mesa.
- E agora, a sobremesa. – Ema passou-lhe uma taça e sentou-se na bancada da cozinha com a sua na mão.
Tom colocou-se á sua frente enquanto comia.
- Deixa-me provar a tua.
Ema riu, afinal a dele era igual á dela. Tirou com um pouco de mousse para a sua colher e levou-a á boca de Tom.
- Tão bom. – Disse Tom passando a língua pelos lábios. – Prova agora a minha.
Tom repetiu o gesto de Ema. Riram.
- Tens a boca suja. – Disse Tom.
- Onde? – Ema tentou limpar-se.
- Espera, eu limpo. – Aproximou-se e passou a língua pelo lábio dela, limpando-a.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

26º

Obrigada por terem comentado mais umas pessoas :)
Obrigada mesmo.
Continuem sim? ^^

Beijinho grande pa todas.


26º capitulo

- Claro que podes.
Horas depois a campainha tocou.
Bill foi com Mel para o quarto, e Tom ficou com Ema na sala.
- Tenho uma coisa para ti. – Disse Tom tirando uma caixinha do grande bolso.
- Para mim? – Pegou na caixa e abriu-a.
Lá dentro estava um anel, daqueles para usar no polegar. Um anel lindo em ouro branco.
- Tom, é lindo. Mas, eu não posso aceitar. Isto deve ter sido caríssimo. – Disse fechando a caixinha e esticando-a para ele.
- Tu mereces. – Disse empurrando a mão dela. – Isto e muito mais.
- Mas Tom…
- Shh, dá cá. – Tom tirou o anel da caixinha e colocou-o no polegar direito de Ema.
- Espero que tenhas gostado e que o uses.
- Claro que vou usar. È lindo. Obrigada. – Dizia olhando para ele e depois para o anel.
Beijou-lhe a bochecha.
- Por acaso também tenho um presente para ti, mas não é nada de especial. Com o presente que me deste, até fica mal dar-te o que tenho.
- Não sejas tontinha. Vou adorar, seja o que for. - Disse Tom passando o seu dedo pelo queixo de Ema.
Ema levantou-se, foi até ao seu quarto e voltou com um saco na mão, que entregou a Tom.
- Como te disse não é nada de especial, mas passei por uma loja, vi que faziam isto e lembrei-me de ti. Como já me mostraste a tua colecção, sei que ainda não tens nenhum deste género, por isso espero que gostes.Tom sorriu e abriu o saco. Era um boné. Preto, liso, com as suas iniciais TK a branco.
- Wow, adorei. – Disse Tom, tratando logo de substituir o boné que tinha na cabeça. - Que tal? Fica-me bem?
- Muito bem. – Disse Ema feliz por ele ter gostado do presente.
- É lindo. Obrigado.
Tom aproximou-se dela, dando-lhe um beijo no canto da boca como forma de agradecimento. Olharam-se. Tom colocou a sua mão no rosto dela e acariciou-a.Ema fechou um pouco os olhos, apreciando o momento. Tom roçou o seu nariz no dela e beijou-a deitando-a para trás, até estar deitado por cima dela naquele sofá. Ema correspondeu ao beijo na perfeição. Decidira deixar-se levar, mas por pouco tempo.
- Pára. – Disse empurrando Tom de cima dela, fazendo-o parar de a beijar.
- Fiz alguma coisa de mal? Não gostaste? – Dizia confuso.
- Não..está tudo bem. Eu vou dormir. Até amanha. – Disse Ema rapidamente e correu em direcção ao quarto.
Entrou, fechou a porta, encostando-se a ela e levou as mãos á cabeça.
- Ema, estás a ceder, estás a ceder…e não podes. Não podes. – Tentava meter as palavras na própria cabeça.
Vestiu o pijama e deitou-se.
Pouco depois Tom entrou no quarto. Ema ouviu-o na casa de banho e depois a despir a sua roupa, colocando-a depois em cima do cadeirão que ali se encontrava. Depois deitou-se. Ema fingiu que estava a dormir para não ter que enfrentar as perguntas de Tom.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

23º, 24º e 25º

Bom, isto de ter as visitas a aumentar consideravelmente e não ter comentarios é no minimo frustrante. :S
Por isso é assim, se os comentarios não começarem a aumentar, deixo de postar.


Podem comentar mm aqui na caixa de chat, se acharem que comentar na zona de comentarios da mt trabalho :



beijinho




23º capitulo

- Bem, venha, vou mostrar-lhe a casa. - Tentava Ema mudar de assunto.
Foram todos conhecer melhor o apartamento, e por fim sentaram-se na sala.
- Vocês têm aqui uma casa muito bonita, e grande. – Disse Simone.
- Pois, não é qualquer pessoa que vive sozinha num T4. Quer dizer, depois veio a Mel, mas antes vivias aqui sozinha, não é? – Perguntou Bill.
- Sim. Mas eu sempre gostei de casas grandes. E depois esta casa é linda, está muito bem localizada, e já viram a vista? – Disse apontando para a enorme janela, que tinha uma vista maravilhosa sobre a cidade de Hamburgo. – E á noite ainda é mais bonita. – Dizia orgulhosa.
Realmente a casa era linda mesmo. Super moderna, bem localizada, perto de tudo, e na sala, estava um espesso vidro a substituir a parede que dava para fora do prédio. À noite dava para ver todas as luzinhas de Hamburgo. Ema adorava sentar-se junto ao vidro a observar o exterior.
- Sim, esta casa é mesmo linda. Eu adoro-a. – Disse Tom.
Ema sorriu-lhe.
Ficaram mais um pouco á conversa.
- Bem minhas queridas, eu não achava nenhuma necessidade disto, mas os meus filhos insistiram para que eu ficasse cá para eles poderem ir a L.A. Se isso os deixa mais descansados, então eu faço-lhes a vontade. Mas isto se não vos incomodar claro.
- Não incomoda nada. Aliás, até fomos nós que demos a ideia.
- Obrigada. Vocês são muito queridas. Mas não quero que se privem de nada por minha causa. Façam a vossa vida normalmente.
- Sim. Não tem problema nenhum. Fique descansada.
- Sendo assim, tudo bem. – Sorriu para as raparigas.
- E fique á vontade. Faça como se estivesse na sua casa. E pode abrir os armários e servir-se á vontade. Não faça cerimónia. – Disse Mel.
- Obrigada. Eu também trouxe umas coisinhas.
- Sim, aqui a D. Simone foi às compras antes de vir para cá. – Disse Tom.
- Pois claro que fui. Não vinha de mãos a abanar não é? Bem, se não se importam vou deitar-me. Vocês também vão ficar cá? – Perguntou aos filhos.
- Ahm, não sei. Podemos? – Perguntou Tom olhando para Ema.
- Claro que podem.
- E onde é que vão dormir?
- Então mãe, eu durmo com a Mel.
- E eu com a Ema. – Terminou Tom.
- Com a Ema? O teu irmão dormir com a Mel, tudo bem, são namorados, mas tu e a Ema não são. Ou são?
- Não, não somos. – Disse Tom.
- Mas dormem juntos? – Perguntou admirada.
- Sim mãe, dormimos juntos, assim como amigos. Não tem mal nenhum. Agora vai lá deitar-te. Descansa.
- Pois, já tas a ver se me despachas menino Tom. Ai estas modernices… - E retirou-se.
Assim que ela desapareceu pelo corredor começaram todos a rir.
- Ainda fazes a mãe ter um ataque. Isso é muito á frente para ela. – Dizia Bill para o irmão.
- E se te fosses deitar ah?
- Sim amor, vamos? – Disse Mel acariciando a face de Bill.
- Vamos.
- Finalmente a sós. – Disse Tom.



24º capitulo


Ema sorriu. Tom sentou-se ao lado dela.
- Obrigado mais uma vez. Assim vou muito mais descansado.
- Hum, eu sei que sou de confiança. – Brincou Ema.
- Convencida. – Mostrou-lhe a língua e ela repetiu-lhe o gesto.
- Vamos dormir também?
-Vamos.
Dirigiram-se para o quarto, e Tom despiu-se ficando apenas de boxers. Ema vestiu o seu pijama na casa de banho como de todas as outras vezes que Tom estava presente.
Quando voltou, Tom já estava deitado. Bateu com a mão na cama a seu lado para que ela se deitasse.
Ema deitou-se a seu lado, bem juntinho a ele. Tom acariciava-lhe a face, os cabelos, enquanto a olhava de forma carinhosa.
- És linda. – Disse beijando-lhe a face.
- Tom…
- Posso fazer uma pergunta?
- Diz.
- Porque foges?
- Fujo?
- Sim Ema, sabes bem do que estou a falar.
Ema desviou o olhar.
-Tu sabes, eu…eu gosto de ti, como mais do que uma amiga. E cada vez que me aproximo mais de ti, tu foges. Não gostas de mim? É isso?
- Tom, não é isso.
- Não? Então diz-me o que é.
Ema suspirou e preparou-se para falar.
- Eu também gosto de ti, - começou ela. - como mais que um amigo, mas…
- Mas…
- Mas não podemos ter nada um com o outro.
- Porquê?
- Tom, tu sabes bem a fama que tens. Eu não quero sofrer. Eu prefiro que fiquemos apenas os bons amigos que somos, do que nos envolvermos, tu traíres-me, e depois nem amigos ficarmos.
- Mas..
- Mas nada Tom. Tu és assim. Tu não ias aguentar um mês longe de mim sem me traíres. Tu irias querer sexo, eu não iria estar lá, e por isso acabavas por estar com outra, ou outras..E não digas que mudaste ou que podes mudar, porque ninguém muda de um dia para o outro.
- Pois, ninguém muda de um dia para o outro, eu venho a mudar desde que te conheci. E temos passado algum tempo juntos. Como podes ver não ando a olhar para outras raparigas, nem a falar delas.
- Sim, mas isso é agora que estás aqui. E quando fores em tour? Como vai ser? Vais ficar longe de mim sabe-se lá quanto tempo.
- Podias vir comigo.
- E deixava toda a minha vida para trás? Assim como não quero que desistas da tua vida, eu também não quero desistir da minha.
- Eu percebo. Mas..talvez um dia possas ver que realmente mudei.
- Talvez um dia.
Tom deu-lhe um beijo no nariz.
Ema respondeu-lhe com um na bochecha.
- Vou ter saudades tuas enquanto estiver em L.A.
- Eu também vou ter muitas saudades tuas Tom.
- Posso ligar-te todos os dias?
- Podes.

Na manha seguinte quando acordaram já tinham o pequeno-almoço na mesa.
- Bom dia meninos. – Saudou Simone.



25º capitulo

- Bom dia. – Responderam os outros.
- Vá, sentem-se e comam.

- Bem, vou indo. Já estou a ficar atrasada.
- E eu também. – Disse Mel.
Foram todos até á sala, os rapazes iriam partir nessa tarde e tinham de se despedir.
Mel estava agarrada a Bill. Não queria ir embora, nem deixar ele ir.
- Já estou cheia de saudades. – Dizia Mel.
- Eu também meu amor. Mas vamos falar todos os dias sim? E eu volto rápido, vais ver.
- Sim. Ai de ti que não me telefones que eu vou a L.A. puxar-te a orelha.
- Ui..que medo…
- Devias Bill, devias… - riram-se.
- Claro que te ligo todos os dias. Achas que aguentava um dia sem ouvir a tua voz?
- Oh – Mel derreteu-se toda. Beijaram-se.
- Também te vou ligar. – Disse Tom enquanto a abraçava.
- Fico á espera. – Sorriu.
Despediram-se todos e as raparigas saíram para os seus empregos.
- Bem mãe, ficas bem entregue. Elas cuidam de ti. – Brincou Tom.
- Mas tu cuida também delas sim? – Dizia Bill.
- Não te preocupes que eu cuido da tua menina. Quer dizer, das vossas meninas. – Disse Simone, piscando o olho a Bill e olhando depois para Tom.
- Quem me dera que ela fosse… - não acabou a frase.
- Dá tempo ao tempo Tom. – Disse Bill.
- Não sabia que tinha dois filhos tão apaixonados.
Abraçaram os três, e os rapazes saíram. Tinham ainda de ir buscar as suas malas ao estúdio.

Ema, Mel e Simone divertiam-se muito as três lá por casa. Jogavam a jogos, viam Tv., cozinhavam, as raparigas até puseram Simone a jogar PS.
Os rapazes ligavam todos os dias a contar as novidades e para saber as delas.
E assim se passou um mês. Eles estavam quase a regressar.

Mel estava sentada junto á grande janela da sala a olhar lá para fora, quando viu o carro de Bill e entrar no estacionamento.
- Eles chegaram. – Gritou Mel.
Correu para a porta, abriu-a e esperou por Bill em frente ao elevador. Quando este chegou, ela abriu rapidamente a porta e abraçou-se a ele com todas as suas forças.
- Tinha tantas saudades meu amor.
- Eu também. Tantas, tantas.
Tom sorriu para eles e entrou pela porta aberta.
- Oláaaa. – Disse de braços abertos para Ema e Simone que estavam perto da porta.
- Olá. – Disseram as duas. Simone abraçou-se ao filho, e depois foi a vez de Ema.
- Finalmente cheguei. – Disse ao ouvido de Ema enquanto a abraçava.
- Tinhas assim tantas saudades nossas?
- Nem imaginas quantas. Tuas principalmente…

Simone puxou o filho para o sofá e pediu-lhe para contar as novidades.
Entretanto Mel e Bill continuavam no corredor a matar saudades.
Tom contou tudo o que havia para contar, e entretanto Bill entrou e abraçou a mãe.
- Bem, e agora que voltaram, já posso voltar á minha casa. Não é que não tenha gostado de cá estar meninas, - disse olhando para elas. – Vocês sabem que adorei ficar cá convosco. Vocês são demais mesmo. Até me senti 20 anos mais nova aqui com vocês. Até pizza nós comemos, já viram? – Disse agora para os filhos. – Mas a nossa casa é sempre a nossa casa, e já tenho umas certas saudades.
- Nós compreendemos. - Disse Mel.
- Vocês fizeram a minha mãe comer pizza? Ela diz que isso é de plástico, e que não presta para nada…
- Pois, mas agora já começo a gostar. – Disse Simone sorrindo para as raparigas.
- Tens de vir para cá mais vezes mãe. Isto faz-te bem.
Todos riram.
Ao final da tarde, os gémeos levaram a mãe a casa.
- Volto esta noite. Quero dormir contigo. – Disse Bill enquanto beijava Mel.
- Também posso vir?

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

19º, 20º 21º e 22º

Gostava de pedir a toda a gente que lê, que comente.
É muito chato ver ali o nº de visitas a aumentar e os comentarios nada. :S
Por favor. Nem que seja pa falar mal. Não custa nada.


19º capitulo

Na manhã seguinte quando Tom acordou, Ema não estava. Levantou-se, e foi até á cozinha, mesmo de boxers.
- Bom dia.
- Bom dia Tom. Dormiste bem?
- Sim. E tu?
- Também. Olha, senta-te e come qualquer coisa.
- Pão quente? Mas tu já foste á rua?
- Sim. Há uma padaria mesmo ali do outro lado da rua. Queres café?
- Sim por favor.
Tomaram o pequeno-almoço e saíram juntos. Ema para o Hotel, e Tom para o estúdio.


Ema tinha chegado há pouco tempo a casa quando recebe um telefonema de Tom.
- Ema, posso passar em tua casa? Preciso de falar com alguém. Por favor. – Ele parecia um pouco perturbado.
- Claro que sim.
- Até já.

Passado pouco tempo ele chegou. E não estava no seu estado normal. Parecia bastante chateado.
- Que se passa Tom? Estás a deixar-me preocupada.
- Ema, eu preciso falar com alguém. Não aguento mais. Eu falo com o Bill, o Georg, e com o Gustav, mas não é a mesma coisa.
- Sabes que podes confiar em mim. Não vou contar nada a ninguém.
- Eu sei. Por isso é que vim falar contigo.
- Que se passa?
- Isto é uma coisa que já vinha a acontecer, mas agora desde a semana passada, desde que voltamos das Maldivas está a ficar pior. Ema, há um grupo de raparigas que nos anda a perseguir, - contou-lhe tudo, inclusive o incidente que ocorreu com a mãe dele e de Bill - e como se tudo o que elas fizeram até agora não bastasse, hoje recebemos uma carta com ameaças. Foram elas. Já falamos com o Jost. Ele diz que isto é temporário, e que de certa forma até é normal, e que um dia elas vão-se cansar, mas eu não acho isto nada normal. Eu estou farto disto.
- Tem calma Tom. Eu percebo o que estás a sentir. Mas sabes, isto é de certa forma o preço da fama. Infelizmente nem todas as pessoas têm a cabeça no lugar de forma a ver que os tokio hotel são um grupo de rapazes normais. Há fans assim, fanáticas mesmo. Mas vais ver que o Jost tem razão. Qualquer dia elas cansam-se.
- Espero que sim. Estou a ficar farto.
- Tem calma. – Disse abraçando-o.
- Obrigada Ema. Obrigada por me deixares vir aqui, por me ouvires…
- Não tens nada que agradecer. Podes contar sempre, sempre comigo. Sim?
- Sim – disse a sorrir.
- É assim que te quero ver sempre. A sorrir. – Acariciou-lhe a face.
- Gosto muito de ti.
- Eu também gosto muito de ti Tom.
- Já jantaste?
- Não. Ainda tenho o jantar no forno.
- O que é?
- Lasanha de bacalhau.
- Parece bom.
- Já te estás a fazer ao jantar não é menino Tom?
- Oh…
- Ok. Mas com uma condição.
- Qual?
- Pões a mesa.
-Combinado. E se quiseres até posso lavar a loiça depois.
- Sério? Olha que eu não me vou esquecer disso. – Disse apontando o dedo, fazendo-o rir.
Tom pôs a mesa enquanto Ema tirava a lasanha do forno.
- Hum, tão bom. És uma excelente cozinheira.
- Obrigada.
Depois do jantar Tom ajudou Ema a arrumar a cozinha.
- Ema? – Disse abraçando-a.
- Sim.
- Posso abusar um bocadinho mais de ti?
- O que é que vem dai?
- Posso ficar cá esta noite?
- Porque?
- Porque…posso ser sincero?
- Convêm…
- Queria ficar contigo. Gosto de estar aqui. Gosto da tua casa.
Ema riu.
- E…queres dormir comigo?
- Sim. – Ele sorriu.
- Pois…
- Deixas?

20º capitulo

- Não sei.
- Vá lá…, Bitte!
- Ok. – Disse, acabando por ceder.
- Fixe. – Abraçou-se a ela e beijou-lhe a face.

Como sempre, quando se deitaram, Tom puxou Ema para si e dormiam aninhados um no outro.

A semana foi passando. Ema e Tom viam-se quase todos os dias.
Uma noite, já era tarde, a campainha de casa de Ema começou a tocar incessantemente.
Ema correu para a porta, espreitou quem era e abriu a porta.
- Tom?
Tom não disse nada. Apenas se abraçou a Ema, ficando assim algum tempo.
Quando se separaram, Ema puxou-o para o sofá.
- Tom, que aconteceu?
- Eu cometi uma loucura Ema. Uma loucura. Eu perdi a cabeça.
- Diz-me Tom.
- Sabes aquelas fans malucas que te contei no outro dia?
- Sim.
- Elas seguiram-me outra vez e eu…, eu perdi a cabeça e bati numa delas. – Tom contou-lhe todos os pormenores.
- Tu bateste-lhe? – Ema levantou-se do sofá, e começou a andar de um lado para o outro.
- Eu juro que não queria, mas eu perdi a cabeça. Eu nunca bateria numa mulher..eu..eu sou uma desilusão não sou? Diz-me o que estás a pensar.
- Não Tom, apenas fiquei surpreendida. Eu compreendo os teus motivos Tom, mas exageraste um pouco. Tu bateste-lhe…
- Eu sei… -baixou a cabeça.
- Deixa lá, vai tudo ficar bem. Já falaste com o Jost?
- Não. Eu vim directamente para aqui. Falo com ele amanha.
- Ok. Agora acalma-te. Vai tudo ficar bem.
- Espero que sim. Estou tão cansado. Tão farto disto tudo. Obrigada Ema, obrigada mais uma vez. E desculpa vir incomodar-te a esta hora. Se calhar até já estavas a dormir. – Reparou agora que ela estava de roupão.
- Não. Ainda não. Vem, vamos dormir.
- Tens a certeza? Posso ficar aqui?
- Claro. Vem. – Disse puxando-o pela mão.

No dia seguinte Ema voltou a preparar o pequeno-almoço.
- Bom dia.
-Olá. Mais calmo?
- Sim. – Sorriu.
- Senta-te. Aqui tens café.
- Obrigada.

- Bem olha tenho mesmo de ir. Estou atrasada. Quando saíres fecha a porta sim?
- Claro. Não te preocupes.
- E não te preocupes com a loiça, quando voltar logo arrumo tudo.
Ema deu um beijo a Tom e saiu.

A caminho do hotel o seu telemóvel tocou.



21º capitulo

De Tom:
“Bom dia de trabalho. Beijo”

Sorriu. Decidiu responder.

Para Tom:
“Para ti também :) Beijinho”

Nos dias seguintes aquilo que aconteceu era o tema preferido das revistas e jornais.

- Queres vir jantar connosco aqui ao estúdio? Assim aproveitavas e conhecias o Gustav e o Georg.
- Sim, pode ser.
- Sabes onde é, não sabes?
- Sim sei. A que horas queres que esteja ai?
- No máximo às 20h ok? Mas podes chegar antes se quiseres. – Disse com um tom de voz diferente.
- Vou ver o que posso fazer. Até logo. – Disse a rir.
- Até logo. Beijinho.

Pouco antes das 20h, Ema estacionava o seu carro no parque do estúdio. Bateu á porta e um homem veio abrir.
- Sim?
- Boa noite. O Tom está á minha espera.
- Ele não me disse nada…tem a certeza que ele a conhece? E que está á sua espera? – Dizia o homem a rir, e a “gozar” pensando que Ema era uma fã que tentava entrar no estúdio.
- Sim. Se calhar é melhor chama-lo. Pode fechar a porta. Eu espero aqui fora. – Disse Ema de forma simpática.
O homem deixou de sorrir, vendo que Ema falava sério, e fez o que ela sugeriu. Fechou a porta e foi para dentro. Pouco depois quem lhe abriu a porta foi Tom.
- Desculpa, desculpa…eu esqueci-me de lhe dizer que vinhas. Ele foi mal-educado contigo?
- Não. Não há problema. – Disse Ema a sorrir. – Eu compreendo. Eu poderia ser apenas uma fã.
- Pois, e acredita que já muitas tentaram cá entrar dizendo que vinham ter com um de nós.
- Imagino. Mas pronto, já passou.
Tom disse ao tal homem que sempre que Ema aparecesse ele podia deixa-la entrar na boa e falou também da Mel.
O homem pediu desculpa e retirou-se.
- Vem. – Disse Tom puxando pela mão.
Entraram numa sala com alguns sofás, onde estavam os outros.
- Olá. – Disse Bill levantando-se logo para a cumprimentar.
- Olá Bill. Olá. – Disse olhando para os outros dois.
- Pessoal, - Começou Tom. – Esta é a Ema. Ema, é o Gustav e o Georg.
Cumprimentaram-se e puseram-na logo á vontade com as suas piadas.


22º capitulo

Durante a conversa, como não podia deixar de ser, veio á baila o assunto das tais raparigas que os andavam a perseguir.
- Eu não vou sair daqui e deixar a mãe sozinha. Sabe-se lá do que elas são capazes. – Dizia Bill.
- Tens razão. Eu também não quero isso. E ela já disse que não quer ir connosco.
- Pois Tom, ela acha que fica bem, que elas já não a chateiam mais, mas isso pode não ser bem assim. Tenho medo.
- Eu Também. E se deixássemos uns seguranças com ela?
- Ui. – Disse Georg. – Acho que a dona Simone não ia gostar muito disso. Ela está sempre a dizer como é que nós aguentamos andar sempre com gente atrás…ia-se passar se tivesse um segurança atrás dela em cada passo que dava.
- Pois..então está decidido, não saímos daqui enquanto este assunto não se resolver. O álbum vai atrasar mas temos de ver as nossas prioridades. – Concluiu Tom.
- Dêem-me um minuto – Disse Ema tirando o telemóvel e saindo pela porta, voltando pouco depois.
- Bem, eu acho que tenho a solução para o vosso problema.
- Tens? – Perguntou Tom curioso.
- Sim. Vocês precisam de ir a L.A. O problema é a segurança da vossa mãe, certo?
- Certo. – Confirmou Bill.
- Então, e que acham da vossa mãe ficar lá em casa?
- Na tua casa? – Perguntou Bill.
- Sim. Vocês sabem como é a minha casa, grande demais para mim e para a Mel. Temos quartos de sobra. E para além disso tem porteiro e segurança. È um sitio seguro. E ela não vai estar sozinha. Eu estou cá, e a Mel também está a chegar.
- Tu fazias isso? - Perguntou Tom.
- Claro que sim Tom. – Ema sorriu.
Tom levantou-se do sofá onde estava e abraçou Ema.
- Obrigado.
- Não tens de agradecer tontinho.
- Tenho sim. Assim vou muito mais descansado. Mas e tens a certeza que não vai incomodar? Tu tens a tua vida, o teu trabalho.
- Claro que não vai incomodar Tom. Eu também posso trabalhar em casa. Tu sabes isso. Não te preocupes que ficamos todas muito bem.
- Eu sei. Obrigado mais uma vez.

Ficou combinado que dois dias depois a D. Simone mudar-se-ia para casa de Ema e Mel que entretanto chegou das férias com os pais.
Limparam a casa, arrumaram o quarto onde Simone ia ficar e esperaram por eles.
A campainha tocou. Ema foi abrir.
- Boa noite. Entrem.
A D. Simone vinha acompanhada dos dois filhos, que a ajudavam com as malas.
- Mãe, - Disse Tom. - Esta é a Ema, e esta a Mel.
A D. Simone cumprimentou as duas.
- Então tu é que és a famosa Mel. O Bill fala tanto de ti. – Disse pondo a mão no ombro de Mel.
- Sim, sou eu. Fala de mim? Bem, espero.
- Claro que fala bem.
- Fala e baba-se. O que vale é que nós sabemos nadar, senão não sei.
- Cala-te Tom. Tu não tens moral nenhuma para falar, pois não? – Disse insinuando qualquer coisa, que por acaso, toda a gente percebeu.
Simone olhou para Ema e sorriu.
- Também já ouvi falar muito de ti minha querida.



kuss

sábado, 1 de agosto de 2009

17º e 18º

17º capitulo

- Vou ter tantas saudades tuas.
- São só duas semanas Mel. Vais ver que nem vais sentir a minha falta.
- Claro que vou.
Abraçaram-se.
- Tchau Bill. – Abraçaram-se também.
- Vemo-nos em Hamburgo.
- Sim. - Sorriu.
- Vem cá princesa. – Tom puxou-a para ele. Abraçaram-se.
- Tom, assim vais esmagar-me.
- Desculpa… Vou ter saudades tuas.
- E eu tuas. Vou ficar uma semana sem ouvir piadinhas…acredita que vou sentir muito a tua falta.
- Ai é? É só por isso?
- Claro que não. Estou a brincar.
Abraçaram-se mais uma vez.
- Promete que assim que chegares a Hamburgo me avisas.
- Prometo.
Despediram-se todos mais uma vez e Ema ficou a ver o carro com os amigos a afastar-se do hotel.
Uma semana sem eles ia ser horrível. Felizmente tinha muito trabalho, para a manter ocupada, o que fez com que esta passasse mais depressa.

Uma semana depois estava a aterrar em Hamburgo.
- Lar doce lar – disse para si própria quando chegou ao seu adorado apartamento.
Levou as malas para o quarto com a ajuda do irmão e deixaram-se os dois cair no sofá.
- Bem, tenho de ir. Combinei ai com um pessoal. Já tenho saudades da noite de Hamburgo.
- Ok, vai lá.
Ema pegou no telemóvel.

Para: Tom
“Cheguei! Beijo.”

Enviou.

Passado uns minutos o seu telemóvel tocou.

De: Tom
“Quando te posso ver?”

Para: Tom
“ Se quiseres podemos combinar algo para amanha.”

De: Tom
“Ok. Amanha ligo-te. Beijo.”

Ema sorriu, foi para o seu quarto, tomou um banho demorado, vestiu o pijama e deitou-se.
No dia seguinte, estava a almoçar quando o seu telemóvel tocou.
-“Estou? Olá Tom. Sim tudo e contigo? Sim, pode ser. Olha queres vir a minha casa? Assim ficavas a conhecer. Ok…“
Ema explicou onde era a sua casa e algum tempo depois tocaram á campainha.

- Olá. – Tom estava do lado de fora com uma mão apoiada na parede ao lado da porta.
- Tom? Oh meu deus! – Disse Ema levando a mão á boca.

18º capitulo


- Não gostas? – O seu sorriso por momentos desvaneceu-se.
- Gosto. Mas…ainda na semana passada estavas com rastas…Não estava á espera. Só isso. – Sorriu, e Tom voltou a sorrir também.
- Pois…decidi mudar um pouco. Já estava farto das rastas.
Ficaram a tarde toda a conversar.
- É engraçado como estavas aqui tão perto de mim e nunca nos tínhamos cruzado.
- Pois. Tu não costumas andar ai a passear não é? E eu também ou estou aqui em casa ou no hotel. Não costumo sair assim muito.
- Mas agora sei onde moras.
- Pois..- Mostrou a língua.
- E tens noção que o Bill, quando a Mel voltar vai passar aqui a vida não tens?
- Sim – Ema riu. – Eu sei.
- Achas que…também posso vir?
- Claro que podes Tom. Somos amigos não é? Podes vir cá a casa sempre que quiseres. Não precisas de vir só porque o Bill vem.
- Sim..amigos. – suspirou.
- Disseste alguma coisa?
- Ahm, sim. Eu venho. – Sorriu.
- Então e como vai o novo cd?
- Vai bem. Estamos a compor bastante rápido. O Bill anda inspirado. Vai-se lá saber porquê não é?
- Pois, o amor..ai o amor…
- É..o amor..o Bill anda insuportável..não vejo a hora da Mel voltar.
Ema riu.
- Bem, já é tarde. Queres jantar cá? Não tenho é nada para comer. Podíamos mandar vir qualquer coisa.
- Sim. Pode ser pizza?
- Ok.
Mandaram vir a Pizza, comeram e ficaram a ver TV.
- Tom. – Chamou.
- Humm- gemeu.
Olhou-o. Estava quase a dormir.
- Estás a dormir?
- Estou cheio de sono. Desculpa. È melhor ir embora.
- E vais conduzir assim? Nem penses.
- Mas, achas que posso ficar aqui?
- Sim podes. – Sorriu.
- Vamos lá. Eu vou fazer a cama para ti. Ajudas-me?
- Sim, mas..Ema? Nós lá nas Maldivas dormíamos juntos. Eu posso dormir contigo? Assim não tinhas o trabalho de fazer outra cama e assim…
- Muito espertinho, mas sim, está bem. Vamos?

Ema encaminhou Tom para o quarto, vestiu o pijama e deitou-se.
- Não te importas que durma de boxers? Não tenho mais nada…
- Claro que não. E não era assim que dormias lá nas Maldivas?
- Sim. – Sorriu e deitou-se.
- Sabes uma coisa?
- Hum?
- Já tinha saudades de dormir contigo.
Ema riu.
- Devo confessar que eu também.
Ele apertou-a para junto de si.
- Descansa. Estás cheio de sono.
- Até amanha.

******

quinta-feira, 30 de julho de 2009

14º 15º e 16º

Mais tres :)



14º capitulo

Na manha seguinte quando acordou, a primeira pessoa que viu foi Mel, deitada na cama ao lado, já acordada, a olhar para ela.
Mel sorriu e pisco-lhe o olho. Ema percebia muito bem o que eram aquelas coisas. Pegou numa almofada e atirou-lhe á cara. Mel devolveu a almofada, mas esta em vez de acertar em Ema, acertou em Tom, que acordou logo.
- Mas quem é que atirou esta porcaria? Já não se pode dormir?
- Não sabia que tinhas mau acordar.
Ele sorriu.
- Eu já te digo quem é que tem mau acordar.
Tom começou a fazer cócegas a Ema. E claro, Mel tinha que se juntar á festa. Passado uns minutos já estavam todos a brincar no colchão do chão.
- É bom voltar a ver-te assim. – Disse Ema fazendo cócegas a Mel.
- Sim. Estou bem melhor. Obrigada por tudo. Obrigada aos 3, por nunca me deixarem sozinha, e por me tentarem sempre animar.

Finalmente Mel aceitou sair do quarto, e passado algum tempo na piscina lá se conseguiu abstrair e divertir-se.
A partir desse dia tudo voltou á normalidade. Excepto a distribuição dos quartos. Continuaram a dormir os 4 no quarto de Mel. Ema dormia no chão com Tom e Bill com Mel na cama dela.

- Ema – chamou Mel – o teu telemóvel está a tocar.
Ema correu a atender. Era o seu pai.
- Sim pai. Diz. Está bem. Ok. Até já.
- Então?
- Era o meu pai. Ele precisa de mim e do meu irmão para fazer umas coisas. Vou tentar não demorar, mas não prometo nada. Sabes como é. – Disse olhando para Mel.
- Sim sei. – Fez ar de aborrecida.
Sempre que Ema saia para o hotel, mesmo lá em Hamburgo, nunca tinha hora para voltar. Havia sempre muito trabalho. Os pais de Ema eram os únicos donos, e por isso tinham todo o trabalho em cima deles, o que era demasiado. Assim Ema e Sam trabalhavam nos hotéis com os pais. Tinham ambos o curso de Gestão de empresas, para poderem seguir com o negócio. Apesar de dar muito trabalho, ter de gerir todos os hotéis, era aquilo que eles gostavam de fazer. Foi um simples projecto do seu pai que se desenvolveu, e era para eles um orgulho fazer parte daquilo, ainda para mais, tendo todas as regalias que tinham dentro dos hotéis, sem falar no respeito que todos tinham por eles, apesar de serem tão novos.
- Beijo. – E saiu.

Só depois do jantar é que Ema voltou.
- Estou tão cansada. – Disse atirando-se para cima do colchão.
- Queres que te faça uma massagem?
- Sério? Fazes mesmo?
- Sim. Tira a blusa e deita-te aqui. – Disse Tom batendo com a mão no colchão.
- Bem, - disse Bill – Mel queres ir dar uma volta enquanto eles fazem a massagem? – Piscou o olho a Mel.
- Sim. Vamos. – Disse a rir.
- Bill, eu vi isso. – Disse Ema fazendo cara de má.
Bill apenas riu e saíram.




15º capitulo

Ema tirou o top, ficando apenas com a parte de cima do biquíni e deitou-se de barriga para baixo.
Tom começou por massajar-lhe os ombros, passando depois para as costas.
- Estás a gostar?
- Muito. Tens mesmo jeito para isto.
- Eu sei.
- Convencido.
Tom riu-se. Adorava pica-la. Sabia que cada vez que ele se gabasse de algo ela iria chamar-lhe convencido.
Depois da massagem Ema foi tomar banho. Quando saiu, limpou-se na toalha e vestiu o pijama. Um simples top e uns calções curtinhos.Saiu da casa de banho e dirigiu-se para a cama. Tom despiu a roupa, ficando apenas de boxers e deitou-se a seu lado, virado para ela. Ficaram em silêncio.
Tom olhava-a. Via cada movimento que ela fazia, via o movimento do seu peito ao respirar, via o simples pestanejar dela…Olhava-a em pormenor.
- Sabes, não gosto de me sentir observada.
- Desculpa.
- Não faz mal. – Sorriu e virou-se para ele.
- Bem, vou dormir. Tenho sono.
-ok. Descansa. – Levou os seus dedos aos olhos dela e fechou-lhe as pálpebras.
Alguns minutos depois ela adormeceu, mas ele ficou a olha-la até o irmão chegar com Mel.
- Tom, porque não admites de uma vez por todas que gostas dela?
- Eu…Bill, pára com isso.
- Paro porquê? Estou a dizer alguma mentira? Admite de uma vez por todas que ela mexe contigo. Que para ti ela não é simplesmente mais uma. Ela não se faz a ti a toda a hora como as outras, porque ela não é obcecada pela banda nem por nenhum de nós, é uma fã, mas é uma fã saudável. Sempre te tratou como um simples rapaz e não como um guitarrista famoso que és. Admite Tom, admite de uma vez por todas.
- Tens razão. Sim, é verdade tudo o que disseste. Estás satisfeito? Já admiti.
- Sim. Muito satisfeito. Agora só tens de lhe dizer isso.
- Dizer-lhe?
- Claro.
- Não sei. Tu sabes o que ela me disse. Ela não quer estar comigo.
- Não sejas parvo. Ela não quer estar com aquele Tom que se faz a todas. Mas se tu mudares, talvez as coisas sejam diferentes.
- Eu mudo. Eu mudei. Tu sabes..estamos aqui há praticamente um mês e eu olhei para alguma rapariga? Estive com alguém? Não. E sabes, não senti nenhuma necessidade disso. Só tenho olhos para ela. Só a quero a ela. Mas ela pensa de outra maneira. Ela não acredita que eu possa mudar. – Disse desiludido.
- E não vais lutar? Não a vais fazer ver que está errada?
- Sim, tens razão.
- Vens dormir amor? – Chamava Mel.
- Amor? – Disse Tom surpreendido. – Muito me contas senhor Bill Kaulitz.
- Pois..ahm..amanha falamos. – Levantou-se da ponta do colchão e foi ter com Mel.



16º capitulo

Ema acordou durante a noite e Tom olhava-a.
- Mas tu não dormes? – Perguntava ela ainda ensonada.
- Não consigo.
- E tens de parar com essa mania de me olhar fixamente.
- Desculpa.
- De que te estás a rir?
- De uma coisa. Sabes, tu adormeceste e entretanto o Bill e a Mel chegaram – contava ele quase sussurrando ao ouvido de Ema, para não acordar os outros. – o Bill estava aqui a falar comigo e quando a Mel o chamou para irem dormir chamou-lhe amor. – Tom sorria.
- Sério?
- Ya. Parece que aqueles dois se entenderam.
- A Mel gosta muito do Bill. Mesmo antes de o conhecer…tu sabes.. . sempre foi a grande paixão dela.
-Ainda bem. O Bill sempre sonhou encontrar alguém que gostasse mesmo dele.
- Sim, e acredita que a Mel não gosta dele por ele ser o famoso Bill kaulitz, vocalista dos Tokio Hotel.
- Já deu para perceber isso.
-Ema?
- Sim.
- O Bill sempre foi a grande paixão da Mel. Certo?
- Sim.
- E a tua? Qual foi? Ou…qual é?
- Humm…desculpa mas não posso responder a essa pergunta.
- Porquê?
- Porque não.
- Mas diz-me só uma coisa.
-Diz.
- Como fã dos Tokio Hotel deves ter algum membro favorito não?
- Talvez.
-Posso saber qual é?
- Não.
- Oh, és tão má.
- Pois sou. – Deu-lhe um beijo na face. – Vá, vamos dormir.
- Sim. – Retribuiu o beijo.

- Bom dia. – Dizia Mel muito animada ao acordar Ema.
- Bom dia. Alguém acordou muito bem-disposta! – Disse Ema ainda a espreguiçar-se.
- Pois foi. Tenho uma coisa para te contar.- Conta. - Ema sentou-se na cama.- Ontem, eu e o Bill fomos dar uma volta. Tu sabes..E ele, bem..ele declarou-se. Ele disse que gostava de mim, ai Ema, foi tão lindo. E olha – disse tirando qualquer coisa de dentro da blusa – ele ofereceu-me este colar. – Os seus olhos brilhavam de tanta felicidade.
- Tão lindo.
- Estou tão feliz.
- E eu estou muito feliz por ti. – Ema abraçou a amiga.
- Bem, desculpa, mas tenho de me despachar para ir trabalhar…sabes como é…
- Sim. – Disse Mel, voltando logo depois as atenções para o seu colar.

O tempo passou e as férias chegaram ao fim.Mel ia voltar a Hamburgo, mas depois iria passar duas semanas com os pais no Sul da Alemanha. Os pais de Mel viviam em Hamburgo, mas depois, devido a uma proposta de trabalho irrecusável, mudaram-se para Frankfurt. Mel quis ficar, até porque tinha arranjado um excelente trabalho como designer. Por isso ficou a viver com Ema. Todos os anos passava algum tempo das suas férias com os pais, e esta era uma dessas vezes. Tom e Bill voltariam a Hamburgo para começar a trabalhar no novo Cd.Ema e Sam ainda iriam ficar mais uma semana nas Maldivas a trabalhar.


****

segunda-feira, 27 de julho de 2009

11º, 12º 13º capitulos

3 capitulos seguidos, ah ah?? Bom não é?? :p

11º capitulo

Mel acordou imensas vezes com pesadelos, e abraçava-se a Ema com toda a força. Ninguém dormiu praticamente nada nessa noite.
Os dias que se seguiram foram praticamente iguais.
Mel recusava-se a sair do quarto, assim como os outros. Joe aparecia de vez em quando, para ver como ela estava.
Passavam os dias a ver filmes e mandavam vir todas as refeições ao quarto.
- Estou a estragar as vossas férias. Podem ir para a piscina. Eu fico bem sozinha. – Lamentava-se Mel.
- Não estás a estragar nada. – Ralhava Ema . – Eu vou ficar aqui contigo e não se fala mais nisso. E para além do mais que piada tem a piscina sem ti??
Mel sorriu.
- Obrigada.
- E eu também não saio daqui. – Disse Bill.
- Mas vocês estão de férias..as únicas a que têm direito. Estão a desperdiça-las.
- Nós estamos aqui porque queremos certo? Vocês não nos obrigaram a nada, por isso também não se fala mais nisso. – Disse Tom. – E que piada tem isto sem vocês as duas??
- Nenhuma – Responderam os gémeos em coro.
Pela primeira vez Mel sorriu com vontade.
Bill aproximou-se.
- Quero que saibas que estou aqui, e que podes confiar em mim. Eu sei que nos conhecemos há pouco tempo, mas…podes contar comigo para tudo o que precisares ok?
- Obrigada Bill. – Sorriu.
- Mel?
- Diz.
- Posso dar-te um abraço?
Mel hesitou, mas acabou por dizer que sim.
- Estou aqui. Nunca, nunca te magoaria. – Disse-lhe ao ouvido.
Mel apertou-o com mais força.
Mais uma noite. Mais um pesadelo. Mas desta vez foi Ema.
Acordou sobressaltada. Olhou em volta. Bill ainda estava na mesma posição, ao lado de Mel. Ficaram abraçados e acabaram por adormecer. Sorriu ao ver que Mel se deixou adormecer nos braços de Bill. Era um grande passo para a recuperação dela. Estava contente com isso. Mel dormia entre ela e Bill. Parecia estar a ter um sonho bom. Olhou para o outro lado e viu Tom deitado no colchão extra que estava no chão. Levantou-se sem fazer qualquer barulho e foi á casa de banho. Passou água pela cara e foi até á varanda apanhar um pouco de ar. Não queria dormir. Não queria voltar a ter aquele pesadelo. Aquelas imagens não lhe saiam da cabeça.
Sentiu alguém abraçar-lhe a cintura por trás. Era Tom.
- Desculpa se te acordei. – Desculpou-se ela.
- Não me acordaste. Eu não consigo dormir. Estava acordado quando te levantaste.
Ema suspirou.
- Que se passa contigo?
- Nada.
- Ema, tu sabes que podes confiar em mim, não sabes? Eu sei que sou um parvo, que tenho passado o tempo todo na brincadeira, mas tu sabes que eu também sei ter conversas sérias, e que podes contar comigo.
- Eu sei Tom. Eu sei.
Tom deu-lhe um beijo na face.
Ema sentou-se numa das cadeiras que estavam na varanda e Tom fez o mesmo.
- Ema, posso fazer-te uma pergunta?



12º capitulo

- Diz
.- Tu…- hesitou.
- Diz Tom.
- Tu, já…já te magoaram Ema?
Os olhos de Ema encheram-se de lágrimas. Ela sabia perfeitamente o que ele estava a perguntar.
Tom percebeu a resposta e abraçou-a forte.
- Nunca mais ninguém te vai magoar. Eu não vou deixar.
- Aconteceu o mesmo que aconteceu á Mel. Não chegou a acontecer, mas…
- Conta-me. Se não te importares claro.
Ela encolheu os ombros. Confiava nele.
- Tinha ido dar uma volta, e estava a anoitecer. Um homem cruzou-se comigo na rua e olhou-me de uma forma estranha, mas eu não liguei muito. Passado uns segundos de ter passado por mim, agarrou-me e puxou-me para uma ruela. Eu gritei com todas as minhas forças. Ele batia-me, tentava tapar-me a boca, mas eu dava-lhe luta. Mas ele tinha mais força que eu….
Felizmente apareceu um outro homem, o Joe. Ele tinha uma arma e disparou contra o homem que me atacava. Deu-me o seu casaco para me tapar enquanto eu olhava chocada para o corpo daquele homem que segundos antes me agarrava, e não me lembro de mais nada porque desmaiei. Apenas me lembro de ter a sensação de ser pegada ao colo. Acordei mais tarde em casa dele, se é que se podia chamar àquilo de casa. Era uma cabana qualquer. Fui acordada pelo ardor que estava a sentir na cara, devido às minhas feridas que Joe estava a desinfectar naquele momento.

#
- Aiii – Queixava-se Ema.
- Tem calma. Tens aqui uns cortes muito feios. – Dizia Joe enquanto continuava a passar o algodão pela cara de Ema.
- Quem és tu? – Perguntou olhando aquela cara estranha.
- Eu? Não sou ninguém. – Respondeu Joe. – Ninguém que te possa interessar conhecer.
Ema ficou calada.
- Pronto – disse ele – Já está. Agora é melhor ires para casa. Vem, eu levo-te. Os teus pais já devem estar preocupados.
- Sim. E obrigada por tudo.
- Não fiz nada demais. Não suporto aqueles animais que só sabem fazer mal a raparigas como tu. - Mas matou um homem…
- Acredita que não foi o primeiro, minha querida. E com certeza não será o último. – Disse a rir.
Ema olhou para uma mesa que ali estava. Em cima desta havia inúmeras armas.
- As minhas meninas, mas Shhhh, não digas nada a ninguém. – Disse abrindo a porta.
Ema sorriu. Aquele homem era estranho, e pelos vistos perigoso, mas ela achava-lhe uma certa piada.
Joe levou-a a casa. Depois de contarem toda a história, os pais de Ema convidaram-no a entrar e jantar com eles. Aquela família sempre fora muito liberal e nunca julgava as pessoas pela aparência.
Qual não foi o espanto, quando no meio da conversa, veio a descobrir-se que Joe tinha sido colega de escola do pai de Ema.
- O mundo é mesmo pequeno Joseph. Mas o que te levou a isto? De onde veio a tua cicatriz? A tua família?
- A minha família morreu. – Disse Joe. – Como sabes, vivia naquele bairro. Um dia um grupo invadiu o meu prédio e começou a disparar em todas as direcções. Eu não estava em casa. Quando voltei, vi toda a minha família ali… - Parou de falar por momentos. - Desde esse dia…jurei vingança.
- Mas que podes tu fazer para vingar a tua família? Matar outras pessoas?
- Matar aquelas que praticam o mal. Sou louco, mas não assim tanto.
- E essa cicatriz?
- Se não se importam prefiro não falar sobre isso.

#



13º capitulo

-Ainda hoje, ninguém sabe como ele fez aquela cicatriz.
- Por isso é que o Joe é tão importante para ti…ele salvou-te. Agora percebo.
- Sim, é muito. Ele já me ajudou muito, e não foi só nisso. Depois daquele dia, ele começou a fazer parte da minha vida. Ele visitava-me algumas vezes. Até saiu daquela cabana. Ele tinha dinheiro. Dinheiro roubado, mas como ele diz, roubado a quem roubou, por isso não é tão mau. – Sorriu. – Comprou um apartamento em Hamburgo. Costumava frequentar a casa dele e ele deu-me umas aulas de defesa pessoal. Sempre foi muito fixe comigo, um amigo mesmo. Ensinou-me tanta coisa. Até coisas que não devia. Mas quando veio o arrependimento, era tarde demais. No entanto ele continuava a dizer que eu tinha de saber defender-me. Contraditório não é? – Ema riu.
- Que queres dizer com, coisas que não devia? – Tom estava sério.
- Ele ensinou-me a mexer numas meninas dele…- Ema olhou-o.
- Queres dizer que, sabes mexer numa arma? – Arregalou os olhos.
- Sim, sei. Mas há já algum tempo que não toco em nenhuma.
- Mas como é que ele pôde fazer isso? Ensinar-te isso? – Tom estava chocado.
- Por um lado também fui eu que insisti. Sempre gostei dessas coisas…
- Tu és maluca. Só pode.
Ema riu.
- Graças a ele eu hoje sou outra pessoa. Uma pessoa muito mais forte, menos ingénua, influenciável, talvez um pouco dura demais por vezes, talvez má e fria, mas tem de ser. Nunca mais ninguém me vai pisar, nem magoar. Nunca mais…
- Pisar?
- Prefiro não falar sobre isso. Desculpa, mas não agora.
- Ok.
- Talvez um dia eu te conte.
- Não tens de contar se não quiseres. – Beijou-lhe a face de novo. – Mas, que aconteceu agora? Onde é que ele esteve, que só apareceu agora?
- Parece que o Joe se meteu com um pessoal, e uns amigos decidiram vingar algumas mortes. Coisas da pesada mesmo. Mas o Joe é muito esperto e nunca se deixa apanhar. Conseguiu fugir, mas fingiu que tinha morrido, para não levantar ondas com aquela gente, e também para que eu não corresse perigo. Parece que eles sabiam da minha presença em casa dele e ameaçaram-no comigo. Fê-los acreditar que tinham ganho. Livrou-se apenas com uma bala na perna, atirando-se de uma ponte e aguentando debaixo de água até poder sair desta fora do alcance da vista dos outros.
- Isso parece coisa de filme.
- É, o Joe é assim. Tem com cada história…
- Imagino. Então quer dizer que é um homem de duas faces. È um assassino, é perigoso, mas depois tem o lado bom.
- É, é bom para quem acha que deve ser…estás a ver?
- Ya. Aquela cicatriz não te faz impressão?
Ema riu.
- Não. Já estou habituada, mas mesmo no inicio…pelo contrário, suscitava-me curiosidade em relação a ele. Sabes, eu..gosto de pessoas diferentes.
Tom sorriu.
- Que histórias… - Disse Tom.
- Tom?
- Sim?
- Posso pedir-te duas coisas?
- Claro. – Disse de forma carinhosa.
- A primeira é que não contes nada disto a ninguém. Ok?
- Claro. Podes confiar em mim. Isto não sai daqui. – Sorriu – e qual é a segunda?
- Abraça-me – pediu ela.
Estiveram abraçados durante longos minutos.Um abraço era tudo o que Ema precisava. Um abraço quente, terno, longo, um abraço sincero.
- Vamos tentar dormir alguma coisa?
- Sim, vamos.
Tom pegou na mão de Ema e encaminhou-a para dentro do quarto, puxando-a depois para o colchão do chão.
- Dorme aqui comigo. Há espaço suficiente, e ali ficam muito apertados.
- Ok.
Ema deitou-se ao lado de Tom, mas não sem antes olhar Mel. Dormir profundamente, assim como Bill.
- Vem cá.
Tom puxou-a pela cintura para mais perto dele. Colocou um braço por baixo da cabeça dela e o outro por cima do tronco.
Ema não disse nada. Sentia-se bem assim. Sentia-se protegida, mimada. Sorriu no escuro.


****

sábado, 18 de julho de 2009

10º capitulo

Melancia, obrigada pelos teus comentários :D
E ainda bem que gostaste das outras fics. Fico muito feliz por saber isso. :)





- Mel, fala connosco – dizia Bill preocupado. – Tu..tu tens a blusa rasgada…
- Deixem-me – Sussurrava Mel já sem forças. – Por favor…
Ema entra também a correr no hotel e vai para junto da amiga.
- Pronto, pronto, já passou. – Dizia abraçando-a e acarinhando-a.
Mel abraçou-a.
- Ninguém te vai fazer mal. Eu não vou deixar. – As lágrimas já corriam também pela face de Ema.

Minutos depois Joe entra no hotel com uma arma na mão. Ema olha-o e ele apressa-se a guarda-la, mas era tarde demais, os rapazes já a tinham visto.
- Se calhar é melhor levares a Mel para o quarto. – Aconselhou Joe.
- Sim, é isso que vou fazer. Estás a precisar de um bom banho. – Disse para Mel enquanto a ajudava a levantar e a levava.
- Não te preocupes, ele não te vai voltar a chatear. – Disse Joe.
- Tu..
- Não interessa, acabou. Não tens de te voltar a preocupar.
Ema levou-a para o quarto. Entraram na casa de banho e ligou o chuveiro.
- Vem. Vais ver que depois te vais sentir melhor.
- Não quero. Tenho tanto nojo de mim própria…eu nem me consigo olhar ao espelho… - disse recomeçando a chorar.
- Eu sei querida. Eu sei. – Abraçou-a - mas…tens de seguir a tua vida. E não chegou a acontecer nada. Tivemos sorte. Mais uma vez, o Joe estava no lugar certo á hora certa. Tomas um banho, descansas e vais ver que amanha te vais sentir muito melhor sim? – Sorriu.
- Ok. – Mel tentou sorrir mas não conseguiu.
Mais uma vez Ema acarinhou a amiga.
- Estou lá fora. Se precisares chama.

Uns minutos depois, bateram á porta.
- Ema, como é que ela está?
- Mal..
- Nós..já percebemos o que aconteceu..mas quem? Como? – Bill estava furioso.
- Felizmente não chegou a acontecer nada…o Joe chegou a tempo de o impedir.
- EMA. – Gritou Mel.
Ema correu para a casa de banho. Mel estava nua, sentada dentro da banheira a chorar.
- Eu não consigo…Ema, ajuda-me, por favor. Eu não quero sentir isto. Tira isto de dentro de mim, TIRA… - Estava totalmente descontrolada, arranhando a própria pele.
- Mel, pára com isso. - Entrou dentro da banheira deixando apenas os chinelos para trás, e abraçou a amiga. – Não vou deixar que te magoes. Eu estou aqui Mel. Não vou deixar que te magoem. Prometo.
- Tenho medo.
- Não tenhas. Ele não vai voltar.
- O Joe…
- Sim, o Joe…matou-o.- Disse por fim.
Mel enterrou a cabeça no pescoço de Ema e chorou.
Quando se acalmou tomou banho, vestiu o pijama e deitou-se.
Tom e Bill estavam cá fora á espera.
- Ema, fica comigo esta noite, por favor. Não quero ficar sozinha.
- Claro que fico. – Sorriu para Mel e ajudou-a a deitar-se.
- Podem ir, eu fico aqui com ela.
- Não – levantou-se Bill. – Eu quero ficar aqui. Não vos vou deixar sozinhas.
- Nem eu. – Disse Tom.
Ema olhou Mel e esta encolheu os ombros desinteressadamente.
Mais tarde mandaram vir o jantar ao quarto, e embora Mel não tivesse comido nada, o que deixou Bill ainda mais preocupado, todos se mantiveram em silêncio, respeitando a sua vontade.
Foi uma confusão quando chegou a hora de dormir. Ema ia ficar com Mel, mas Bill recusava-se a sair dali, e Tom não lhe ficava nada atrás na teimosia.
Acabaram por mandar vir um outro colchão e dormiram os quatro no quarto.




Nota:
Podem ver que ao contrário do que toda a gente pensava, não aconteceu nada com a Ema :p

kuss

sexta-feira, 17 de julho de 2009

9º capitulo

- Tom..- Sussurrou.
- Shhhh. – Apenas o indicador de Tom dividia os seus lábios dos dela.
Tom avançou e beijou-a. Um simples toque de lábios. Ema correspondeu e foi então que aconteceu o beijo que Tom tanto esperava. Foi um beijo longo e intenso.
- Desculpa, - Disse Ema. – Isto não devia ter acontecido.
- Desculpa eu…eu..não consegui resistir… - Acabou por confessar. Olhou para trás, o tal rapaz estava a ir embora. – Bem, pelo menos serviu para afasta-lo.
- Sim. – Respondeu Ema meio confusa.


Algum tempo depois Mel queria ir embora.
- Ema, nós vamos andando para o quarto.
- Ok. – Ema olhou Bill, e reparou no seu largo sorriso. – Sabes Mel, estava aqui a pensar, e esta noite eu e o Tom vamos dormir no meu quarto.
- Vamos? – Disse Tom também com um grande sorriso.
- Sim Tom. Vamos.
- Mas porquê? – Perguntou Mel.
- Porque sim. È melhor.
Ema voltou a olhar para Bill e piscou-lhe o olho. Mel percebeu e fez uns olhares a Ema. Olhares esses que ela ignorou.
- Até amanha então. – Disse dirigindo-se ao bar levando Tom com ela.

- Então quer dizer que hoje vamos ficar sozinhos no teu quarto? – Perguntou levantando a sobrancelha.
- Sim Tom. O teu quarto é interligado com o do Bill e duvido que queiras ouvir uns sons estranhos. – Mostrou a língua.
- Não, não quero. - Riu.
Beberam mais qualquer coisa, e pouco depois subiram também, entrando por fim no quarto dela.

Ema pegou no seu pijama, e foi vestir-se na casa de banho. Quando voltou viu que Tom estava na varanda do quarto, e foi ter com ele.
Colocou-se a seu lado, pondo os cotovelos nas grades assim como ele, olhou durante uns segundos para os jardins do hotel, e voltou a olha-lo.
- Vamos dormir?
- Sim vamos. – Disse a sorrir.
- Está tudo bem?
- Sim. Estou óptimo.

A luz que vinha da rua iluminava tanto o quarto que conseguiam ver-se um ao outro.
Tom pensou em por o seu braço sobre o corpo da rapariga mas depois de o levantar, voltou a baixa-lo. Não queria pressiona-la e muito menos que ela se chateasse com ele. Ela não estava a ceder às suas investidas. Mas ele queria-a. A ela. E não faria nada que a afastasse dele. Esperaria o tempo que fosse preciso.
Até as coisas com o irmão iam melhores. Ele e Mel estavam a entender-se muito bem.
Ema apercebeu-se do gesto dele. Sorriu, chegou-se mais para junto dele e surpreendendo-o puxou-lhe o braço e colocou-o por cima do corpo dela.
Tom sorriu e roçou suavemente o seu nariz no rosto de Ema, dando-lhe por fim um beijo na face.
Ema adormeceu pouco depois, ao contrário de Tom. Este nem queria acreditar que estava ali, na cama com ela. Abraçando-a, sentindo o seu cheiro…

No dia seguinte, Ema e Mel foram às compras enquanto os rapazes ficaram a dormir.
Combinaram que almoçariam juntos, mas a hora combinada já tinha passado há muito e nem sinal das raparigas.

- Mel entrou no hotel a correr e a chorar, jogando-se ao chão junto de um dos sofás da entrada. Tom e Bill que estavam junto á recepção viram-na e correram para ela.
- Mel, estás bem? Que se passa?

quinta-feira, 16 de julho de 2009

7º e 8º capitulo

Encontraram-se no quarto de Ema.
- Então, como é que o Bill se saiu??- Perguntou Ema.
- Eh, mais ou menos. Digamos que não tinha jeitinho nenhum para aquilo. – Riu.
- Olha então deve ser de família. O Tom também não tem assim muito jeito, mas ainda assim, olha que gostei muito.
- Oh, nem me digas nada, eu quero lá saber se ele sabe ou não fazer um strip em condições. Por mim, desde que se dispa. – Mel ria-se enquanto falava.
- És mesmo perversa. – Disse Ema abanando a cabeça em forma de reprovação, mas rindo ao mesmo tempo.
- Somos mesmo más. Coitados. Fizeram um esforço. Só por isso valeu. – Disse Mel.
- É, tens razão. Ai aquele Tom…ui ui.
- E o Bill…ui ui.
Riram.

No dia seguinte encontraram-se ao pequeno-almoço.
- Bom dia – disse Ema para os rapazes.
- Bom dia.
- Então e o meu stripper favorito dormiu bem? – Meteu-se com Tom.
Ele sorriu.
- Muito bem e tu?
- Também.

Entretanto alguém lhes interrompeu o pequeno-almoço.
- Desculpe menina – dizia um dos seguranças, que juntamente com outro traziam um homem pelo braço. – Este homem diz que a conhece. Entrou no hotel sem permissão. Não temos ordem para deixar entrar alguém assim vestido, este homem é um vadio.Ema olhou o homem de cabelo pelo ombro, ondulado, a cara com uma cicatriz enorme, e as roupas estavam imundas.
As lágrimas vieram-lhe aos olhos. Algumas chegaram mesmo a cair.
- Ema – gritou o homem.
- Podem deixa-lo. Podem ir.
- Mas menina…
- Podem ir, já disse.
Assim que o largaram, o homem foi ajoelhar-se aos pés de Ema. Ela não o olhou.
- Ema, - dizia ele – por favor, olha para mim. Perdoa-me por favor. Eu percebo que estejas chateada, mas olha para mim…Ema…- baixou a cabeça – eu não devia ter feito aquilo, mas foi para tua protecção. Só pela tua protecção.
Ema continuava a comer como se nada fosse, embora os seus olhos estivessem carregados de água que já lhe perturbavam a visão.
- Ema, faz o que quiseres, bate-me, manda-me embora, grita comigo, mas não me ignores Ema, não me desprezes, por favor. A tua indiferença dói mais do que qualquer outra coisa que me possas fazer.
Ema olhou-o, e mais umas lágrimas lhe desceram a face.
Ele limpou-lhe as lágrimas e olhou-a nos olhos.
- Tu nunca, mas nunca mais me voltas a fazer isto. Ouviste?
- Prometo. Perdoa-me.
- Tu tens noção daquilo que eu passei? Tu desapareceste e nunca mais deste noticias. Tu fizeste-me acreditar que… - já nem conseguia falar.
- Eu sei. Tu pensaste, assim como todos os outros, que eu estava morto.
Ema não respondeu.
O homem abraçou-a.
- Tinha saudades tuas. Estás bem? – Perguntou-lhe ao ouvido.
Ele assentiu com a cabeça.
- Posso pedir um quarto e vir comer qualquer coisa?
- Sim, podes, e toma um banho. Bem precisas.
- Sim – sorriu – eu sei.

Quando o homem se retirou, Mel agarrou a mão de Ema para a reconfortar.
- Quem era este? – Perguntou Bill.
- Este é o Joe, um amigo da Ema. – Disse Mel.
- Amigo? – Disse Tom surpreendido.
- Sim Tom. Um amigo.

O tempo foi passando. Ema, Mel, Tom e Bill estavam quase sempre juntos. Quando Sam estava “disponível” ia ter com eles…e Joe também estava presente várias vezes.Tom e Bill começaram a encarar Joe de outra forma, passando a aceitar a sua face meio estranha e desfigurada.
Ema e Sam por vezes tinham de ajudar os pais a tratar de coisas do hotel. Fora isso, passavam o tempo entre a piscina do hotel, a praia privada, passeios pela Vila, e tardes de cinema num dos quartos.






8º capitulo

- Vamos á água? – Sugeriu Tom.
- Sim, vamos.
Saltaram todos para dentro da piscina, onde ficaram algum tempo.
- Tenho uma ideia. Que acham de tirarmos umas fotos?
- Fixe. Vou buscar a máquina.
Ema saiu da piscina, foi á sua mala, tirou a máquina fotográfica e voltou.
- Vá Mel, és a primeira.
Mel fez pose.
Depois dessa seguiram-se muitas mais fotos. Fotos individuais, fotos de todos eles juntos…
- Ema tira uma comigo.
Tom puxou Ema para si, colocou-a á sua frente, abraçou-a pela cintura e pousou o seu queixo no ombro dela.
- Agora outra. Pode ser..humm….a dares-me um beijinho.
- Tom?
- Oh vá lá, não tem mal nenhum.
Ema revirou os olhos e fez-lhe a vontade.
- Sabes quantas raparigas davam tudo para estar agora aqui a tirar fotos comigo? E ainda por cima nos meus braços como tu estás?
- Tom, és tão, mas tão…
- Convencido. Já sei. – Disse interrompendo-a a sorrir.
Mel e Bill riram também.
Ema mostrou a língua a Tom.
- Vá já chega de fotos.

Saíram todos da piscina e foram para as espreguiçadeiras secar.
Depois do jantar foram até ao bar da piscina.
As raparigas iam todas arranjadas como era costume.E eles, também como era costume, não tiravam os olhos delas.
Bill não largava Mel.

- Já te disse que estás linda?
- Obrigada Tom. – Agradeceu Ema.
- Quer dizer, tu não estás linda. Tu és linda. – Sorriu.
- Tom, pára com isso. – Disse meio envergonhada.
- Mas é verdade. – Disse baixinho.
Tom aproximou-se de Ema bem devagarinho. As suas mãos estavam pousadas na cintura dela. Os seus lábios estavam quase a tocar-se.
- Tom. – Afastou-se um pouco. – É melhor não.
- Ok. Desculpa.

Sentaram-se nuns pufs que ali estavam enquanto conversavam e riam, super divertidos.
- Vou ao bar. Já volto. – Disse Ema.
Enquanto estava á espera da sua bebida, o tal rapaz que veio a seu lado no avião meteu conversa.
- Olá.
- Ah, olá. Tudo bem? - Ema tentou ser simpática.
- Sim. Melhor agora. – Disse o rapaz sorrindo.
Pensava que já se tinha visto livre dele mas enganou-se.
- Ainda não me ligaste para combinarmos algo.
- Pois, tenho estado ocupada. Não tem dado.
- Mas vê se dá, olha por exemplo amanha que fazes?
Entretanto Tom apercebeu-se da situação e num acesso de ciúmes dirigiu-se a eles.
- Não sei se dá. Como já disse tenho estado ocupada. – Disse Ema.
- Hey. Ele está a incomodar-te amor? – Disse Tom pondo o seu braço na cintura de Ema.
- Não. – Ema apercebeu-se do que Tom estava a fazer. – Está tudo bem.
- Não sabia que tinhas namorado. Aliás, tinhas dito que não tinhas.
- Pois mas agora tenho. – Olhou para Tom de forma carinhosa.
Tom beijou a testa de Ema.
- Vamos ter com eles? – Perguntou-lhe ele.
- Sim vamos. Adeus. – Disse para o rapaz.
Dirigiram-se para os pufs novamente, mas o tal rapaz ficou junto ao balcão e não tirava os olhos de Ema.
- Aquele gajo não tira os olhos daqui. – Disse Tom.
- Não ligues. Ignora-o. Ainda não te agradeci pelo que fizeste. Obrigada. – Agradeceu Ema.
- Não tens nada que agradecer. – Tom sorriu.
- Mas qual é o problema dele? – Perguntou Tom vendo que o rapaz não se ia embora e não parava de olhar.
- Realmente, já começa a ser demais. – Até Ema já se começava a sentir incomodada.
Tom aproximou-se ainda mais de Ema e acarinhou-lhe a face.
- Deixa... – Disse aproximando os seus lábios dos dela.


**

terça-feira, 14 de julho de 2009

6º capitulo

Hoje, dois capitulos. :)



- Que foi?
- Falta uma coisa. Espera só dois minutos.
Ema levantou-se, saiu porta fora, deixando Tom sozinho no quarto. Voltou minutos depois com umas mini colunas e o seu Ipod.Ligou tudo e pôs música. Uma ideal para aquele momento.
- Agora sim. Tudo como deve ser.
Ele sorriu.
- Quando quiseres. – Disse Ema.
Tom começou a mover-se ao som da música, mas de repente parou.
- Então?
- Ema, eu acho que não sou capaz..
- Como? Eu não acredito que o Tom Kaulitz, o sexgott, aquele que tanto se gaba, está sozinho num quarto com uma rapariga e não é capaz de fazer um strip. Ainda por cima, nós combinamos uma coisa Tom, eu fiz a minha parte, tu tens de cumprir a tua.
- Mas..eu nunca fiz isto antes..
- Meu querido, há uma primeira vez para tudo…
- Eu sei..mas..
- Tommy Tommy até parece que nunca te despiste para uma rapariga..é a mesma coisa..só que aqui é com musica e tens de fazer uns sexy moves – disse levantando as sobrancelhas.
- Tem mesmo de ser não é?
- È.
Tom começou a mover-se de novo ao som da música. Começou por levantar a t-shirt, mostrando os seus abdominais. Passava a mão por eles e voltava a descer a t-shirt. Tirou o boné, e depois a fita. Alguns segundos depois tirou a T-shirt e lançou-a para Ema. Aproximou-se dela e puxou-a mais para a beira da cama. Pegou-lhe nas mãos e fê-las passar pelo seu tronco.
Sorriram.
- Queres desapertar-me as calças?
Ema sorriu, levou as mãos á cintura dele e começou por desapertar-lhe o cinto. De seguida desabotoou o botão das calças e desceu o fecho. As calças caíram. Ele tirou as sapatilhas, e acabou de tirar as calças. Moveu-se mais um pouco ao som da música, um pouco mais afastado dela.
- Já está. – Disse por fim.
- Não, não.
- Não?
- Não. Como dissemos lá em baixo, nós podemos ficar com a vossa roupa, e..eu quero os teus boxers. Falta os boxers Tom.
- Queres mesmo que os tire?? – Tom voltou a atacar o próprio piercing.
- Hum hum – Ema acenava com a cabeça.
Ele ia começar a baixar os boxers,
- Espera. Se calhar fazemos assim, vais á casa de banho, tiras os boxers e pões uma toalha á cintura.
- Ok. - Sorriu e entrou na casa de banho.
Passado uns segundos saiu com os boxers na mão.Ema olhou-o.
- As coisas que tu me dás o privilégio de ver Tom. – Disse Ema a sorrir olhando o seu corpo musculado, apenas com uma toalha á cintura.
Tirou-lhe os boxers da mão, agarrou a t-shirt que estava em cima da cama, deu-lhe um beijo na cara e saiu porta fora.
- Boa noite Tom.
Tom ficou a vê-la desaparecer pela porta com um sorriso nos lábios.
- Boa noite….esta miúda… - sussurrou para si mesmo.

Entretanto no quarto de Bill as coisas não tinham sido muito diferentes.
E Mel também ficou com a t-shirt e boxers dele.

5º capitulo

- Achas?? Não, não somos. – Mel ria quase descontroladamente da cara de pânico do Tom.
- Não são, mas às vezes fingem que são.
- Como assim? – Perguntava Bill curioso.
- È assim, - começou Ema – quando nós não estamos interessadas, quando os rapazes começam a chatear muito e assim, nós fazemos de conta que somos lésbicas percebes?
- Estou a ver…mas vocês beijam-se e tudo?
- Se for mesmo preciso…
- Eram capazes de se beijar agora? – Disse Tom já com a língua no piercing.
Ema e Mel olharam-se e sorriram.
- E que nos dás em troca? – Disse Ema.
- Humm..tenho de dar mesmo alguma coisa? Como já não era a primeira vez, pensei que não houvesse problema para vocês.
- Problema não há, mas isto não é assim. Beijamo-nos e pronto, só porque alguém está a pedir. Se queres ver, tens de dar algo em troca.
- Ok, e então que querem em troca?
Ema e Mel cochicharam durante uns segundos. Sam, entre elas, só se ria.
- Muito bem, - disse Ema – já decidimos o que queremos – olhava Tom de forma sedutora. Puxou um pouco o vestido para baixo que tinha levantado quando cruzou a perna. Ele seguiu o movimento dela. Olhou-a nos olhos.
- Nós damos um beijo, e vocês fazem-nos um strip privado. Tu Tom, fazes um strip para mim, e o Bill para a Mel. Esta noite, nos vossos quartos. E mais uma coisinha, no final podemos ficar com a roupa que vocês despirem.
- Bem..nós..- Tom olhou para o irmão.
- É pegar ou largar – anunciou Mel.
- Está bem. – disse Bill.
Sorriram.
- Quando quiserem. - Disse Tom.
Ema e Mel aproximaram-se bem devagar, olharam-se, olharam para os gémeos, e beijaram-se. Um rápido tocar de lábios. Mas o suficiente para deixar os gémeos com água na boca.
Seguiram-se uns segundos de silêncio.
Eles olhavam embasbacados para elas. Nunca pensaram que estivessem a falar a sério.
Algum tempo depois,
- E então? Vamos até ao teu quarto Bill? – Disse Mel divertida.
- Sim. – Estava a ficar nervoso.
- E nós? – Ema olhou Tom.
- Sim.

Subiram juntos no elevador. Apenas trocavam olhares e as raparigas sorriam uma para a outra.
Despediram-se e entraram nos respectivos quartos.
- Então, - disse Ema sentando-se na cama de Tom – podes começar quando quiseres.
- Como preferes? Queres que o faça aqui, ou posso aproximar-me de ti?
- Deixo tudo ao teu critério. Surpreende-me Tom.
Ele sorriu. Afastou-se dela.
- Espera.

domingo, 12 de julho de 2009

4º capitulo

- Então, - continuou Mel – é assim do tipo que gosta de engatar todas, e só pensa em sexo.
- Achas que eu sou assim? – Perguntou um pouco surpreendido.
-Tom, é o que todas pensamos. Se não és assim, andas a passar a imagem errada.
- Ahm, pois…então e já ouviram falar da festa esta noite? – Disse tentando mudar de assunto.
- Sim. Vocês vêm?
- Ainda não sei e vocês?
- Claro. Onde há festa nós estamos lá. – Disse Mel toda entusiasmada.
- Nós também vamos. – Disse Bill- Já cá estamos há uma semana e não houve qualquer problema com as fans. Talvez dê para estarmos na boa numa festa.
- Sim – confirmou o irmão.
- Não se preocupem. Se houver problema, nós protegemos-vos. – Ema sorria.
- Ah pois é – disse Mel – não é qualquer pessoa que vai a uma festa com uma das donas do hotel.
- Sim sim.

Depois do jantar subiram ao quarto para se arranjarem.Mel vestiu uma mini-saia de ganga preta, um top preto, saltos, e maquilhagem a condizer. Ema ia com um vestido preto por cima do joelho, saltos e maquilhagem também.
- Uau, estás linda.
- Obrigada. Mas olha que tu….è hoje que deixas o Bill K.O.!!
- Ema??? Tu estás parvinha só pode. Eu e o Bill?
- A parvinha aqui és tu. Sim, tu e o Bill. Quer dizer lá em casa é “ai quem me dera conhecer o meu Bill”, “ai, ele é tão lindo”, e agora que tiveste a sorte de o conhecer estás assim? E eu já vi muito bem os olhares que tu lhe mandas de vez em quando.
- Eu? Andas a sonhar acordada, só pode.
- Disfarças muito mal menina Melanie.
- Vamos?
- Agora muda de assunto - resmungou.
- Disseste alguma coisa?
- Eu? Não não. Vamos?

Abriu a porta e descemos.Quando entraram nas traseiras do hotel, aquilo já estava cheio de gente. Antes de descer as escadas de acesso, observaram o ambiente cá de cima.
- Isto está perfeito!!
Ema olhava em volta, quando viu Tom e Bill sentados nuns sofás. Tom olhou-a. Ficaram com o olhar preso durante uns segundos.
- Ema?? EMA??
- Ah?- Ema, estou a falar contigo. Ouviste o que eu te disse?
- Sim, sim. Vamos descer? Eles estão ali.
Enquanto elas desciam as escadas, eles não tiravam os olhos de cima delas.
- Olá rapazes.
- Olá.
- Bem, vou ao bar buscar qualquer coisa para beber. Querem alguma coisa?
- Não, obrigada. – Responderam os rapazes.
- Espera Ema, eu vou contigo.
Dirigiram-se ao bar, pediram duas vodkas limão e voltaram para os sofás.
- Isto está lindo.
- Pois está...muito lindo mesmo… – Tom não tirava os olhos de Ema que estava sentada á sua frente.
Mel olhou-os, olhou para Bill e sorriu. Ele percebeu.
- Olá olá pessoal. – Sam apareceu do nada e sentou-se entre as duas raparigas pondo os braços por cima dos ombros de cada uma.
– Então ainda sozinhos?
- Sozinhos?
- Sim, então, tantas miúdas giras e rapazes por ai, e estão aqui sentados?
- Não estou interessada.
- Nem eu.
- Maninha, és sempre a mesma. Tens de entender que essa coisa do príncipe encantado não existe. – Disse a rir. – E andas a levar a Mel pelo mesmo caminho.
- Deixa lá, ao menos temo-nos uma á outra – disse Mel no gozo.
- Pois..vocês são malucas é o que é.
- Não estou a perceber nada dessa conversa. Têm uma á outra? Vocês são…

sábado, 11 de julho de 2009

3º capitulo

Depois de terem estado um pouco com os pais, que eram um pouco galinhas, e que já estavam a morrer de saudades por estarem uma semana sem ver os filhos, Ema foi ter ao quarto da amiga.
- Já tinha tantas saudades tuas! - Disse Mel abraçando a amiga assim que esta entra no quarto.
- Eu também querida. Aquela casa sem ti não tem piada nenhuma, já te tinha dito? Esta semana lá sozinha foi um pouco estranha.
- Oh, eu sei que faço muita falta - disse fazendo ar de importante – e desculpa não ter esperado por ti, mas não podia mesmo desperdiçar uma semana nas Maldivas. – Dizia com um pedido de desculpas no olhar.
- Pois pois, e já vi que a tua semana foi muito boa, conheceste duas pessoas muito interessantes. – Mostrou a língua.
- Mesmo. Já viste a sorte? Eles no mesmo hotel que nós?
- Sim, realmente é uma coincidência, mas uma boa coincidência. – Piscou o olho.
Riram as duas.

Bateram á porta e Ema abriu. Era Sam. Vinha de toalha ao ombro e calções de banho.
- Então meninas, não vão ficar enfiadas no quarto logo no primeiro dia pois não?
- Claro que não, respondeu Ema. Vou vestir o biquíni. Volto já.
Minutos depois Ema saia do seu quarto. Dirigia-se ao quarto de Mel, quando se lembrou do telemóvel.
- Não sei onde o pus… - pensou alto.
Tirou a mala do ombro e enquanto andava ia vasculhando á procura do telemóvel.
- Ah, estás aqui.- Aiii!! – Acabara de chocar com alguém.
- Desculpa. Estás bem?
- Sim. Desculpa eu. Vinha distraído. – Disse Tom.
- Pois eu também. - Sorriu.
- Bem, vou indo. O meu irmão está á minha espera.
-ok.
Entrou no quarto da amiga.
- Vamos?
- VAMOS!!!

Passaram o resto da tarde na piscina. Voltaram aos quartos, tomaram banho, vestiram-se e desceram para jantar.
- Parece que amanha vai haver festa aqui no hotel.
- Sim, o meu pai falou-me nisso. Vem um dj qualquer.
-Serio? – Perguntava Mel entusiasmada.
- Sim. E eu vou lá estar. Tenho a certeza que aquilo vai ser só miúdas.
- Sam Sam, sempre o mesmo…- riram as duas.

O dia seguinte foi passado na piscina com os gémeos.Do Sam nem havia sinal.
- Deve ter arranjado companhia – dizia Ema a gozar.
- Pois…de certeza. Ele é aqui tipo o Tom.
- Como eu? Como assim?


**

sexta-feira, 10 de julho de 2009

2º capitulo

-Bem, - começou Mel – Quero apresentar-vos duas pessoas.
Mel, Sam, estes são o Bill e o Tom. Conheci-os aqui no hotel quando cheguei. Eles também estão cá de férias. – Enquanto falava olhava para Ema, e sorriu quando viu que a amiga ficou um pouco envergonhada.
Claro que Ema sabia quem eram Bill e Tom. Eram apenas dois dos membros de uma das bandas favoritas dela e de Mel.
- Olá – disseram os gémeos.
- Olá. Eu sou a Ema.
- E eu sou o Sam.
Ema e Sam juntaram-se a eles nos sofás.
A meio da conversa foram interrompidos.
- Olá. Não esperava encontrar-te aqui. Que coincidência. – Disse um rapaz, olhando para Ema.
Ema disse olá, virou a cara para o outro lado e fez uma espécie de revirar de olhos.
Sam riu.
- Vais ficar aqui hospedada? – Continuou o rapaz.
- Sim.
- Boa. Eu também. Talvez possamos nos ver mais vezes, podíamos combinar qualquer coisa que achas?
- Sim sim. – Tentava despachar Ema.
- Dás-me o teu número de telemóvel?
- Fazemos assim, dás-me tu o teu e depois eu ligo-te sim?
- Ok.
Quando finalmente o rapaz se foi embora Ema suspirou.
- Por favor, tirem-me deste filme!!
- Ah pois é maninha. Andas a fazer sucesso!
- Cala-te.
- Mas o que é que foi isto que eu não percebi? - Perguntou Mel.
- Este rapaz veio o tempo todo a falar com a Ema no avião. Tu sabes Mel, nunca se sabe quem calha ao nosso lado.
- Ah, já estou a perceber tudo. – Disse a sorrir.
Mais uma vez Ema revirou os olhos.

- Meninos – interrompeu James, falando para Ema e Sam – o vosso pai pediu para quando chegassem fossem á sala dele.
- Vamos já. Obrigada.
- Com licença.

- Vamos então? – Disse Ema olhando para o irmão.
- Sim, vamos.
- Ema – disse Mel - depois vai ter ao meu quarto ok? É o 517.
- Ok. – Piscou o olho.




kuss

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Nova fic

Bem, vou começar a postar uma nova fic.
Espero que gostem.
Gostava de pedir a toda a gente que le, que comente, por favor.
É mau, para quem escreve ver ali o contador de visitas a aumentar e comentário nem ve-los. :S
Não custa nada. Nem que seja pa dizer mal. :p


1º capitulo

Era hoje o dia da partida. O primeiro dia das tão merecidas férias. Ema colocou as malas á porta, deu uma última olhadela ao seu apartamento para se certificar que não se esquecia de nada e desceu. À porta do prédio estava á espera o seu irmão, Sam, que a ajudou a colocar as malas dentro do porta bagagens. A viagem até ao aeroporto foi animada. Todos os anos iam passar férias às Maldivas. Os seus pais eram donos de uma cadeia de hotéis muito conhecida, que já se tinha expandido pelo mundo. E isto, permitia que toda a família viajasse muito. Os pais de Ema e Sam já lá estavam, no resort das Maldivas, assim como a melhor amiga e companheira de casa de Ema, Melanie.
- Só espero que o pai não nos dê muito trabalho lá. Já bastou ter de ficar cá mais tempo para tratar daquelas papeladas. Quero aproveitar bem, e para isso preciso de tempo livre. – Resmungou.
- Aproveitar as Maldivas, ou as mulheres das Maldivas?
- Oh, tu sabes o que quero dizer maninha!
- Sei pois…- Disse piscando o olho ao irmão.

Entretanto, no resort:
- É hoje James, a Ema chega hoje. – Dizia alegre para o recepcionista que era amigo da família. – Ela já avisou a que horas é para os irem buscar ao aeroporto?
- Já sim menina, chegam às 15h. Já enviei um carro para trazer os meninos.
- Óptimo.
Melanie dirigiu-se aos sofás do hall de entrada para esperar pela amiga.
- Olá. Que fazes aqui sozinha?
- Estou á espera da Ema. Ela deve estar a chegar.
- Humm, então é hoje que ela chega. Falaste tanto nela que estou curioso para a conhecer. – Disse a sorrir.
- Eu apresento-vos, não se preocupem.
- E a mim também não é Mel? – Disse sentando-se ao lado do irmão no sofá ao lado de Mel.
- Claro Tom. A ti também. - Sorriu.
Alguns minutos depois, um carro preto parou em frente á porta do hotel e um rapaz levou um carrinho para as malas.Sam e Ema entraram no hotel e dirigiram-se á recepção. Cumprimentaram James, e este deu-lhes os seus cartões.
- Oh minha parvalhona. Sou invisível por acaso? – Dizia Mel com ar de escandalizada.
Ema voltou-se para trás, reconhecendo a voz da amiga. Olhou-a e sorriram. Correram uma para a outra e abraçaram-se ali no meio de toda a gente.
- Oh, agora vão ficar ali meia hora a espremerem-se uma á outra. – Sam revirava os olhos.
Ele já conhecia aquelas duas. Era sempre assim. Quando estavam muito tempo sem se ver, as saudades apertavam. Eram as melhores amigas. As melhores companheiras de casa. Talvez, fossem a única verdadeira amiga uma da outra.
- Como é que podes ser invisível se estás cada vez mais gorda? – Dizia Ema a brincar e tentando levantar a amiga no ar.
- Também gosto muito de ti sim? – Mostrou a língua.
Sorriram.
Os rapazes assistiam á cena e riam.


kuss

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Um ano.

1 ano. Eu vi-te. Quase só a ti. E só a ti. Os meus olhos fixavam-te. Achas que conseguia ver mais alguma coisa? Por mais que eu tentasse desviar o olhar não conseguia. Tu prendeste-me. Naquele momento só tinha olhos para ti, e pouco mais.E depois passei a gostar ainda mais de ti. Como se isso fosse possivel...Talvez porque nesse dia tive a certeza que eras real.



quinta-feira, 4 de junho de 2009

Mais uma oneshot - Atenção meninas: Maiores de 18 :D

- Amor, ainda demoras muito? – Disse ao telemóvel.
- Não. Já estou a caminho. Mas passa-se alguma coisa? – Perguntou preocupado.
- Sim. Sabes, tenho tanta vontade…- disse de forma sedutora.
- Humm….já tratamos disso bebé, só mais uns minutinhos..
- Sabes o que tenho vestido? – Provocava-o.
- Ai Karin, assim deixas-me louco…- ouvi-o suspirar. – Diz-me.
- È isso que eu quero….- Ele riu.
- Diz-me, diz-me o que tens vestido. – Pediu.
- Um corpete preto, daqueles como tu gostas.
- Com rendas?
- Hum hum…e sabes que mais?
- O quê?
- Fio dental.
- Oh Gott.
- E mais uma coisa. Mas isso é surpresa.
- Sabes bem que quando chegar ai vou-te arrancar isso tudo, não sabes?
- Não sei se vais.
- Já vais ver.

Fui para o quarto.Preparei tudo e sentei-me no cadeirão á espera dele.
Ouvi a porta da rua bater. Chamou por mim. Não respondi. Ia chamando o meu nome á medida que me ia procurando pela casa. Entrou finalmente no quarto. Este estava apenas iluminado por umas velas em cima da cómoda.
Dirigiu-se a mim.

- Fica onde estás.
Ele parou, sem perceber. Levantei-me e fiquei parada durante uns segundos, olhando-o. Vi que o seu olhar percorreu todo o meu corpo, vendo a lingerie que tinha vestida. Molhou os lábios, mordendo de seguida o próprio lábio inferior.

- Porque demoraste tanto tempo? – Disse num tom de voz meio zangada.
- Mas amor, eu já vinha a caminho…foi o trânsito. É normal, tu sabes.. – Tentava justificar , mas não percebendo, pois não tinha demorado assim tanto tempo.
Enquanto ele falava fui-me aproximando. Colei o meu corpo ao dele.
- Tens sempre desculpas para tudo não é Tom? Se eu sei que estavas com outra… – Agarrou-me pela cintura. Afastei as suas mãos.
- Eu…– ele não estava a perceber nada.
- Agora, - disse abrindo a gaveta, e tirando de lá um chicote, - vais ser castigado.

Bati levemente com o chicote na minha mão e sorri. Ele percebeu tudo.

- Karin… - voltou a morder o lábio.
Aproximei-me dele. Agarrei-lhe pela parte da gola da t-shirt e puxei-o para mim, ao mesmo tempo que lhe dei com o chicote meio de lado, no rabo. O gemido dele foi abafado pelo beijo que dávamos.
- Senta-te na cama. – Ordenei.
Sentei-me no seu colo, de frente para ele, pousando o chicote a meu lado.Agarrou-me. Beijou-me o pescoço, enquanto as suas mãos percorriam todo o meu corpo.Beijei-o e empurrei-o para trás com força. Levantei a t-shirt e beijei-lhe os abdominais, passando por vezes a língua. Quando me ergui, ele levantou-se, para mais uma vez me agarrar. Tirei-lhe a t-shirt. Beijei-lhe o ombro e sai do seu colo.Mais uma vez fui á tal gaveta e tirei um lenço e umas algemas. Coloquei-as no meu dedo e fiz com que rodassem. Ele sorriu.Voltei para junto dele, agarrei no chicote e disse que fosse mais para cima na cama. Obedeceu, nunca me virando costas. Prendi-lhe os braços acima da cabeça e tapei-lhe os olhos com o lenço.Ia beijando-o na cara, boca, pescoço, e ia descendo. Ele contorcia-se e gemia baixinho. Tirei-lhe o cinto e desapertei as calças. Passei os meus dedos suavemente por aquela zona, e depois, a língua. Elevou o corpo de prazer. Tirei-lhe as calças e acariciei-o.

- Karin pára…eu não aguento mais. – Levou mais uma chicotada.
Cada vez que falava levava.
- Shh – disse beijando-lhe os lábios.
- Karin…
- Estou aqui amor.
Ele sorriu.
Tirei-lhe os boxers. Rocei-me nele. Ele estava sedento. Estava louco. E o facto de não conseguir ver nada, apenas sentir, ainda o deixa mais louco. Contorcia-se. Fui subindo pelo seu corpo sempre beijando-o. Tirei-lhe a venda. Olhamo-nos.

- Queres despir-me?
Ele acenou que sim, e sorriu de uma forma matreira.Tirei-lhe as algemas.Agarrou-me, beijou-me. Levantou-me da cama, ficando os dois em pé. Despiu-me rapidamente, enquanto me acariciava. Depois de forma um pouco bruta, foi-me empurrando para a parede, sempre sem desprender o seu corpo do meu. Assim que as minhas costas tocaram na parede, ele agarrou as minhas pernas e elevou-me rapidamente. Rodeei a sua cintura com as minhas pernas. Deu-me uma chapada no rabo. Penetrou-me. Arranhei-o nas costas.

- Bate-me, arranha-me. Sabes que eu gosto. - Ali reinava a loucura.
Puxei-lhe pelo cabelo e beijei-o. Voltou a beijar-me no pescoço. Deu uma pequena mordidela.
- Diz que és minha diz – Pedia ele, enquanto me agarrava com mais força e penetrava com mais violência.
- Sou tua. Só tua. – Disse entre gemidos.
- És só minha. Só minha.
Voltei a puxar-lhe o cabelo para que me olhasse de frente.
- Diz que és meu.
- Sou teu. Sabes que só tenho olhos para ti. – Agarrou-me os cabelos e beijou-me loucamente. Atingimos o auge. Mordi-lhe o ombro.Levou-me para a cama. Deitou-me e deixou-se cair a meu lado. Olhamo-nos e rimos.
- Vem cá. – Disse estendendo o braço por baixo da minha cabeça.
Coloquei a minha cabeça sobre o seu ombro, e pousamos as mãos dadas em cima da sua barriga. - Amo-te. – Ainda o ouvi sussurrar ao meu ouvido, enquanto me acarinhava, antes de adormecer.