Encontraram-se no quarto de Ema.
- Então, como é que o Bill se saiu??- Perguntou Ema.
- Eh, mais ou menos. Digamos que não tinha jeitinho nenhum para aquilo. – Riu.
- Olha então deve ser de família. O Tom também não tem assim muito jeito, mas ainda assim, olha que gostei muito.
- Oh, nem me digas nada, eu quero lá saber se ele sabe ou não fazer um strip em condições. Por mim, desde que se dispa. – Mel ria-se enquanto falava.
- És mesmo perversa. – Disse Ema abanando a cabeça em forma de reprovação, mas rindo ao mesmo tempo.
- Somos mesmo más. Coitados. Fizeram um esforço. Só por isso valeu. – Disse Mel.
- É, tens razão. Ai aquele Tom…ui ui.
- E o Bill…ui ui.
Riram.
No dia seguinte encontraram-se ao pequeno-almoço.
- Bom dia – disse Ema para os rapazes.
- Bom dia.
- Então e o meu stripper favorito dormiu bem? – Meteu-se com Tom.
Ele sorriu.
- Muito bem e tu?
- Também.
Entretanto alguém lhes interrompeu o pequeno-almoço.
- Desculpe menina – dizia um dos seguranças, que juntamente com outro traziam um homem pelo braço. – Este homem diz que a conhece. Entrou no hotel sem permissão. Não temos ordem para deixar entrar alguém assim vestido, este homem é um vadio.Ema olhou o homem de cabelo pelo ombro, ondulado, a cara com uma cicatriz enorme, e as roupas estavam imundas.
As lágrimas vieram-lhe aos olhos. Algumas chegaram mesmo a cair.
- Ema – gritou o homem.
- Podem deixa-lo. Podem ir.
- Mas menina…
- Podem ir, já disse.
Assim que o largaram, o homem foi ajoelhar-se aos pés de Ema. Ela não o olhou.
- Ema, - dizia ele – por favor, olha para mim. Perdoa-me por favor. Eu percebo que estejas chateada, mas olha para mim…Ema…- baixou a cabeça – eu não devia ter feito aquilo, mas foi para tua protecção. Só pela tua protecção.
Ema continuava a comer como se nada fosse, embora os seus olhos estivessem carregados de água que já lhe perturbavam a visão.
- Ema, faz o que quiseres, bate-me, manda-me embora, grita comigo, mas não me ignores Ema, não me desprezes, por favor. A tua indiferença dói mais do que qualquer outra coisa que me possas fazer.
Ema olhou-o, e mais umas lágrimas lhe desceram a face.
Ele limpou-lhe as lágrimas e olhou-a nos olhos.
- Tu nunca, mas nunca mais me voltas a fazer isto. Ouviste?
- Prometo. Perdoa-me.
- Tu tens noção daquilo que eu passei? Tu desapareceste e nunca mais deste noticias. Tu fizeste-me acreditar que… - já nem conseguia falar.
- Eu sei. Tu pensaste, assim como todos os outros, que eu estava morto.
Ema não respondeu.
O homem abraçou-a.
- Tinha saudades tuas. Estás bem? – Perguntou-lhe ao ouvido.
Ele assentiu com a cabeça.
- Posso pedir um quarto e vir comer qualquer coisa?
- Sim, podes, e toma um banho. Bem precisas.
- Sim – sorriu – eu sei.
Quando o homem se retirou, Mel agarrou a mão de Ema para a reconfortar.
- Quem era este? – Perguntou Bill.
- Este é o Joe, um amigo da Ema. – Disse Mel.
- Amigo? – Disse Tom surpreendido.
- Sim Tom. Um amigo.
O tempo foi passando. Ema, Mel, Tom e Bill estavam quase sempre juntos. Quando Sam estava “disponível” ia ter com eles…e Joe também estava presente várias vezes.Tom e Bill começaram a encarar Joe de outra forma, passando a aceitar a sua face meio estranha e desfigurada.
Ema e Sam por vezes tinham de ajudar os pais a tratar de coisas do hotel. Fora isso, passavam o tempo entre a piscina do hotel, a praia privada, passeios pela Vila, e tardes de cinema num dos quartos.
8º capitulo
- Vamos á água? – Sugeriu Tom.
- Sim, vamos.
Saltaram todos para dentro da piscina, onde ficaram algum tempo.
- Tenho uma ideia. Que acham de tirarmos umas fotos?
- Fixe. Vou buscar a máquina.
Ema saiu da piscina, foi á sua mala, tirou a máquina fotográfica e voltou.
- Vá Mel, és a primeira.
Mel fez pose.
Depois dessa seguiram-se muitas mais fotos. Fotos individuais, fotos de todos eles juntos…
- Ema tira uma comigo.
Tom puxou Ema para si, colocou-a á sua frente, abraçou-a pela cintura e pousou o seu queixo no ombro dela.
- Agora outra. Pode ser..humm….a dares-me um beijinho.
- Tom?
- Oh vá lá, não tem mal nenhum.
Ema revirou os olhos e fez-lhe a vontade.
- Sabes quantas raparigas davam tudo para estar agora aqui a tirar fotos comigo? E ainda por cima nos meus braços como tu estás?
- Tom, és tão, mas tão…
- Convencido. Já sei. – Disse interrompendo-a a sorrir.
Mel e Bill riram também.
Ema mostrou a língua a Tom.
- Vá já chega de fotos.
Saíram todos da piscina e foram para as espreguiçadeiras secar.
Depois do jantar foram até ao bar da piscina.
As raparigas iam todas arranjadas como era costume.E eles, também como era costume, não tiravam os olhos delas.
Bill não largava Mel.
- Já te disse que estás linda?
- Obrigada Tom. – Agradeceu Ema.
- Quer dizer, tu não estás linda. Tu és linda. – Sorriu.
- Tom, pára com isso. – Disse meio envergonhada.
- Mas é verdade. – Disse baixinho.
Tom aproximou-se de Ema bem devagarinho. As suas mãos estavam pousadas na cintura dela. Os seus lábios estavam quase a tocar-se.
- Tom. – Afastou-se um pouco. – É melhor não.
- Ok. Desculpa.
Sentaram-se nuns pufs que ali estavam enquanto conversavam e riam, super divertidos.
- Vou ao bar. Já volto. – Disse Ema.
Enquanto estava á espera da sua bebida, o tal rapaz que veio a seu lado no avião meteu conversa.
- Olá.
- Ah, olá. Tudo bem? - Ema tentou ser simpática.
- Sim. Melhor agora. – Disse o rapaz sorrindo.
Pensava que já se tinha visto livre dele mas enganou-se.
- Ainda não me ligaste para combinarmos algo.
- Pois, tenho estado ocupada. Não tem dado.
- Mas vê se dá, olha por exemplo amanha que fazes?
Entretanto Tom apercebeu-se da situação e num acesso de ciúmes dirigiu-se a eles.
- Não sei se dá. Como já disse tenho estado ocupada. – Disse Ema.
- Hey. Ele está a incomodar-te amor? – Disse Tom pondo o seu braço na cintura de Ema.
- Não. – Ema apercebeu-se do que Tom estava a fazer. – Está tudo bem.
- Não sabia que tinhas namorado. Aliás, tinhas dito que não tinhas.
- Pois mas agora tenho. – Olhou para Tom de forma carinhosa.
Tom beijou a testa de Ema.
- Vamos ter com eles? – Perguntou-lhe ele.
- Sim vamos. Adeus. – Disse para o rapaz.
Dirigiram-se para os pufs novamente, mas o tal rapaz ficou junto ao balcão e não tirava os olhos de Ema.
- Aquele gajo não tira os olhos daqui. – Disse Tom.
- Não ligues. Ignora-o. Ainda não te agradeci pelo que fizeste. Obrigada. – Agradeceu Ema.
- Não tens nada que agradecer. – Tom sorriu.
- Mas qual é o problema dele? – Perguntou Tom vendo que o rapaz não se ia embora e não parava de olhar.
- Realmente, já começa a ser demais. – Até Ema já se começava a sentir incomodada.
Tom aproximou-se ainda mais de Ema e acarinhou-lhe a face.
- Deixa... – Disse aproximando os seus lábios dos dela.
**
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
4 comentários:
*_____*
Ja postavas era mais , ó ... x))
(L)
Olaa =D
e pronto.. comecei a ler a fic *_*
ta mesmo gira *_*
fartei-me de rir naquela parte do strip.. coitadinho do Tom xD
ai ai O.O esse gajo do aviao ainda vai dar problemas u.u
e agora o Tom ta-se a aproximar, sera que vai haver beijinho *_*
mais mais *_* ta mesmo gira!
beijinhoos
ups.. eu nao me entendo mto bem a comentar aqui xD
eu sou a autora daquele "b" que pus por engano xD
AHHH! Nao podes terminar o capitulo assim! A sorte e que ja postaste o nono ehehe!
O Tom foi taooo querido quando fingiu ser namorado dela! Adorei a atitude dele! estou ansiosa por saber o que vai acontecer :D
kuss
Enviar um comentário