segunda-feira, 30 de junho de 2008

9º capitulo

Tom: olá. Entra – disse surpreendido.
Eu: olá Tom. Desculpa vir ainda incomodar-te. – fui entrando no quarto.
Tom: Achas? Não incomodas nada. De qualquer das formas estou sem sono.
Eu: ok. :) olha, eu vinha pedir-te o meu telemóvel. Guardaste-o no teu bolso e eu nunca mais me lembrei.
Tom: Ah pois foi – disse tirando o telemóvel do bolso e dando-me.
Eu: Bem, então vou indo.
Tom: ok. – nisto aproximou-se de mim, colocou as suas mãos na minha cintura e deu-me um beijo mesmo junto ao canto da boca – Dorme bem.
Eu: Tu também – disse atrapalhada. E sai do quarto.
Nessa noite sonhei com o Tom.Um sonho onde ele se declarava. Onde me dizia que sempre me amou. Sonhei com a massagem que ele me fizera nessa tarde. A proximidade dos nossos corpos..eu sentia o corpo dele ali em cima do meu… Acordei a meio da noite com um sorriso parvo na cara.
Esquece Diana, ele não é rapaz para ti. Ele…- Deixei-me cair para trás e fiquei a olhar o tecto. Tens de esquece-lo. Ele não te merece. – Mas quem é que eu estava a tentar enganar..a ultima coisa que eu queria era esquece-lo. E agora ele estava ali comigo, e a cada dia que passava ele ficava mais lindo. Estava a crescer, estava um homem. God. Diana, não acredito que depois de todo este tempo ainda estás apaixonada por ele. Não, não pode ser.
Levei algum tempo a adormecer. Aquelas imagens do sonho não me saiam da cabeça.
Foram poucos os dias que passávamos com os nossos pais. Eles estavam sempre a ir naqueles cruzeiros de um dia para conhecer a costa. Ou em pequenas excursões para conhecer a cidade e arredores. Para nós, isso era uma seca. Preferíamos estar por ali no hotel, onde podíamos usufruir da piscina, praia, e de algumas outras actividades que o hotel dispunha.
Conforme os dias passavam eu e o Tom estávamos cada vez mais próximos apesar de nunca ter acontecido nada k passasse de beijinhos na cara e alguns outros carinhos á mistura.
O Bill fazia-nos uns olhares do tipo: estes nunca mais se decidem.
E nós fazíamos de conta que não reparávamos. :P
(ele sabia como eu gostava do Tom. Eu já lhe tinha contado tudo. Se havia pessoa para quem eu não tinha segredos, era o Bill. Aliás, ele conhecia-me tão bem, k ás vezes até parecia que também eu era gémea dele. Ele percebia as coisas só de olhar para mim. E o mesmo acontecia comigo. )

Estávamos os 3 sentados na esplanada a olhar o mar…
Eu: E que tal 1 mergulho esta noite?
Bill: Aqui? No mar?
Eu: Sim, porque não? Vai ser fixe!
Tom: yap, eu alinho. E tu Bill?
Bill: eu não..estou cansado..quero deitar-me cedo.
Eu: oh..mas nós vamos. Certo? - disse pa Tom
Tom: Claro. :)
Jantamos cedo, e ficamos no quarto do Bill a ver um filme.
Diana: Vamos?- disse olhando para o Tom
Bill tens a certeza que não queres vir?
Bill: Não. Estou cheio de sono. Vou dormir. Divirtam.se.
Eu e o Tom saímos do quarto do Bill e fomos aos nossos quartos buscar as toalhas.
Chegamos á praia e vimos que estava vazia.
Tom: Fixe. Temos a praia só para nós.- disse pondo a toalha na areia.
Eu: ya .- pousei tb a minha toalha.
Tom: vamos?
Eu: boraaaa.
Começamos a correr em direcção á água. Mergulhamos…Estivemos ali a brincar os 2..jogando água um para cima do outro. Ele agarrava-me e jogava-me para dentro de água. E eu tentava fazer-lhe o mesmo, empurrando-o para baixo.
De repente ele começa a fazer-me cócegas.ele sabia que eu tinha cócegas, e não eram poucas :D
Eu tentava livrar-me das mãos dele, mas ele tinha mais força que eu e puxava-me de volta.
Eu já não aguentava de tanto rir e sinceramente já estava a ficar sem ar. Ele ainda me ia afogar.
Eu: Tom pára..já não aguento mais..Páraaa!
No meio daquilo tudo lá consegui virar-me de frente para ele, no exacto momento em que..

8ºcapitulo

Ao fim de algum tempo lá conseguimos sair de casa e a viagem para as Maldivas até foi calma.
Chegamos ao hotel e enquanto nós esperávamos no hall de entrada, os nosso pais estavam ao balcão a tratar do check in.
Finalmente subimos para os quartos e estava eu a arrumar as minhas coisas quando bateram á porta.
Fui abrir…
Matilde: Olá filha. Então está td bem? Gostas do quarto?
Eu: Sim mãe, está tudo óptimo.
Matilde: olha eu e o teu pai vamos com a Simone e o Gordon dar uma volta pela cidade. Queres vir?
Eu: Não mãe. Vão vocês. Eu vou ficar por aqui.
Matilde: Ok. Até já então. – Beijinho
Deitei-me na cama de barriga para cima, na tentativa de descansar um pouco, quando voltam a bater á porta.
Olá - disseram os gémeos em coro.
Ola – respondi. Cada um deles deu-me um beijinho na testa.
Bill: Então vamos para a praia?
Eu: bora. Deixa-me só vestir o bikini.
Bill: ok. Nós esperamos por ti no hall de entrada ok?
Eu: ok. Até já.
Tom: Ate já.
Vesti o meu biquíni preto. Como eu amava aquele biquíni. Pareo branco, toalha, óculos de sol e desci.Sai do elevador e enquanto me dirigia até eles, eles não tiravam os olhos de cima de mim. Fomos para a praia e eu estendi a minha toalha no meio da deles. Desde sempre, onde quer que fossemos eu ficava no meio. Na praia, na piscina, no cinema, etc. Assim ficava á mesma distancia dos dois.
Bill: Ainda não te esqueceste! – estava surpreendido por ter feito aquilo que fazia sempre quando éramos pequenos.
Eu: Claro que não! – sorri.
Tom: Vamos ao banho?
Eu: Vamos. – Lá fomos os 3.
Foi uma tarde muito divertida.
Eu: Aii tou tão cansada. Preciso de uma massagem. – Disse jogando-me para cima da minha toalha.
Tom: Se quiseres posso fazer-te uma..
Eu: Serio? Sabes fazer massagens? – não sei porque mas por momentos senti-me nervosa.
Tom: Sim. Mais ou menos.
Eu: Ok.Deitei-me de barriga para baixo e quando vejo já ele estava sobre mim, praticamente sentado em cima do meu rabo.
Oh god, que mãos maravilhosas. – pensei eu.
Ele sabia mesmo fazer massagens. Quando ele acabou levantei-me, dei-lhe um beijo na face e agradeci.
Tom: Não precisas agradecer. Fi-lo com muito gosto.
Sorri-lhe e ele devolveu-me o sorriso.
Pegamos nas nossas coisas e voltamos para o hotel.
Depois do jantar fomos para uma explanada junto á praia privada do hotel, onde iria haver animação nocturna.
Eu: Bill vem dançar comigo.
Bill: Eu? Eu não sei dançar, muito menos este tipo de música. – Aquela era a noite de música latina.
Eu: Oh vá lá. Não sabes inventas. Ninguém está a olhar para ti. – Fiz beicinho
Ele riu-se.
Bill: Ok, pronto, ganhaste!
Eu: Boa. – Dançamos algumas músicas. Já nos tínhamos rido tanto das figuras um do outro..e o Tom que estava a ver-nos da mesa também já estava agarrado á barriga de tanto rir.
Tom: vocês são demais..
Bill: Ai é? Então agora é a tua vez. Vamos ver os teus dotes Tom.
Siiiimm. Vem! – Dizia eu já puxando a mão dele para o ajudar a levantar.
Tom: Eu, mas..eu..eu não sei..- Tarde demais. Já estávamos no meio da pista.
Nesse preciso momento começou uma música mais calma. Daquelas que se dançam agarradinhos.
Eu: Olha vês..esta até é mais fácil de dançar. – disse pondo os meus braços á volta do seu pescoço.
Ele sorriu-me e colocou as suas mãos á volta da minha cintura. Dançamos toda a música.
Eu: Dançaste muito bem. Não sabia que sabias dançar algo sem ser hip hop! – disse surpreendida e meio em tom de brincadeira.
Bill: Sabes que o Tom é uma caixinha de surpresas.
Eu: Tou a ver que sim - sorri-lhe.
Eu: Foi um longo dia. Vou-me deitar. – disse saindo da mesa.
Tom: Nós também vamos.
Eles deixaram-me á porta do quarto com beijinhos de boa noite.
Tom: Gostei de dançar contigo. – disse-me ao ouvido enquanto se despedia de mim.
Apenas lhe sorri.
Ainda não tinha passado 5 minutos, bati á porta do Tom.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

7º capitulo

Tom: Queres mesmo saber? Já percebi que não aconteceu nada com intenção, que foi o álcool a falar por vocês, que vocês nem sequer se lembram de nada, mas sim, fiquei chateado. – disse levantando-se da cama.
Levantei-me e aproximei-me dele.
Eu: porquê que te chateou tanto? Se não me engano acho que te vi lá com uma rapariga.
Tom: Pois..mas isso não teve importância nenhuma. E se queres saber não chegou a acontecer nada entre nós para além dos beijos que viste.
Eu: não? E posso saber porque? – o Tom nunca deixava as coisas a meio.
Tom: Porque vi-te com o Bill e apercebi-me de certas coisas. Houve dúvidas na minha cabeça que se desfizeram. Agora não tenho dúvidas, mas sim certezas.
Eu: e posso saber que certezas são essas? – perguntei curiosa.
Tom: Talvez um dia saibas. Por agora prefiro guarda-las para mim. – disse olhando para o chão.
Eu: Ok. Eu respeito.
Tom, continuamos amigos como antes?
Tom: Claro – sorriu-meAbracei-o.
Ele apertava-me com força e eu fiz o mesmo.
Eu: Adoro-te. nunca te esqueças disso – disse-lhe ao ouvido ainda abraçada a ele.
Tom: Tb te adoro. mas tens de deixar de beber tanto..- riu-se.
Eu: prometo. – sorri.
Ainda abraçado a mim, levantou-me no ar e andou um pouco á roda. Mas ele desequilibrou-se e acabamos por cair no chão. As nossas caras ficaram a milímetros de distância. Olhamo-nos durante alguns segundos.

Eu: ah..bem, temos de ir fazer as malas. Partimos amanha para o paraíso. – disse meio atrapalhada e tentando levantar-me do chão.
Tom: sim, é melhor. – disse atrapalhado.
Eu: xau. E sai do quarto deixando-o sozinho.
Deixei a porta meio aberta como a tinha encontrado quando lá cheguei e antes de descer ainda consegui ver que o Tom jogou as mãos á cabeça e deixou-se cair na cama.
Não pude evitar um sorriso.

no dia da partida:

Ao telemóvel:

Eva: boa viagem!!
Eu: obrigada
Eva: e, já sabes, cuida do Bill
Eu: sim, está descansada. Mas e então o rapazinho da outra noite?
Eva: Aquilo não foi nada. Ai amiga, o álcool dá cabo de nós.
Eu: A quem o dizes.Rimo-nos.
Ela já sabia o que tinha acontecido comigo e com o Bill e graças aos deuses não ficou chateada.
Eu: vá tenho de ir.
Eva: ok.beijo, Adoro-te
Eu: Tb te adoro. Beijo

Matilde: Filha já estas pronta?
Eu: sim
Matilde: então vamos. Só falta por as tuas malas no carro.
Eu: estão aqui – disse descendo as escadas com uma das malas.
João: eu ajudo-te. – disse pegando na mala que eu trazia na mão.

Eu: então e eles já estão prontos? – disse apontando para o lado.
Matilde: acho que o Bill e o Tom estão atrasados para variar – disse rindo-se.
Eu: pois..acho que vou lá ajuda-los.
Matilde: vai lá, querida. Nós esperamos cá fora.

Quando cheguei ao andar de cima da casa dos Kaulitz, fiquei boquiaberta com o facto da desarrumação dos quartos deles, que eram um ao lado do outro chegar ao corredor. Havia calças do Tom caídas no chão misturadas com t-shirts do Bill..
Entro no quarto do Bill e vejo-o sentado em cima de 1 mala a tentar fecha-la.
Nesse momento aparece o Tom atrás de mim.
Tom: Estou pronto.
Olhamos para a cara de aflição do Bill que não conseguia fechar a mala e começamo-nos a rir.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

6º capitulo

Quando demos por nós, já eu estava em cima dele e beijávamo-nos fogosamente.
Ele, com uma mão segurava-me a cara e a outra passeava-se pelas minhas costas, enquanto eu lhe acariciava o cabelo.
O Gustav e o Andreas olhavam para nós chocados.

De repente sinto alguém agarra-me o braço e arrancar-me dos braços do Bill.
Esse alguém pegou-me ao colo e levou-me para fora do bar.

Tom: O que é que foi aquilo? – Perguntou furioso.
Eu: Aquilo o quê? – Eu ria-me á gargalhada.
Tom: tu tás completamente bêbeda. Vamos para casa.
Eu: nãoooo..eu não quero ir para casa.A
petece-me dançar. Tommy dança comigo – agarrei-me a ele.
Ele pegou em mim, meteu-me no carro e levou-me para casa.

Levou-me para a casa de banho, pôs-me dentro da banheira e ligou a água fria.
Tom: vê se refrescas as ideias. – Disse sério.
Depois de vários gritos, por causa da água, sai da banheira e vesti o meu pijama.
Quando entrei no quarto estava lá o Tom á minha espera.

Tom: bebe isto – dando-me uma chávena de café bem forte.
De repente lembrei-me,
Eu: Aii os meus pais? Não quero que eles me vejam assim… - começava a ter consciência das coisas.
Tom: A tua sorte é que os teus pais não estão em casa.
Eu: Não? – Suspirei de alívio.
Tom: Vá agora dorme.
Eu: Tom, estás chateado comigo?
Tom: Até amanha. – e saiu do quarto, sem responder á minha pergunta.
Assim que ele saiu eu adormeci.

Acorda – Dizia a minha mãe bem alto enquanto me abria a janela do quarto.
Eu: Ai mãe fala baixo. Dói-me a cabeça.
Matilde: Estou a ver que se divertiram muito ontem á noite.
Eu: porque dizes isso? – Perguntei levantando a cabeça da almofada.
Matilde: Porque já estive esta manha com a Simone e ela contou-me que ontem estava levantada quando o Bill chegou e parece que ele estava mesmo muito mal. Vocês não têm juízo nenhum. – Disse abanando a cabeça.
Quando a minha mãe saiu do quarto eu levantei-me, fui tomar banho e desci para almoçar.
Não comi praticamente nada. Estava mal disposta.

Depois do almoço fui a casa dos Kaulitz ver como estava o Bill.

Matilde: Não demores filha, ainda tens de ir arrumar as tuas coisas. Partimos amanha de manha.
Eu: Sim, não te preocupes. Até já. – e sai de casa.
Bati á porta, e o Tom veio abrir. Cumprimentei-o mas ele ignorou-me.

Eu: Olá – O Bill estava no sofá, e também lá estavam o Georg e o Gustav. – o Tom sentou-se num dos sofás.
Rapazes: olá. Tudo bem?
Eu: com uma ligeira dor de cabeça mas nada de especial. – disse a sorrir.
Georg: pois, já soube que a noite de ontem foi muito animada, não foi menina Diana? – estava com ar de gozo.
Eu: ah? Como assim?
Gustav: Não me digas que não te lembras daquilo que fizeste? Grande buba!
Eu: eu não..mas..o que é que foi que eu fiz? – Já estava a ficar preocupada. – era sempre assim. Nunca me lembrava de nada do que fazia.
Georg: tu e o Bill curtiram. Eu: o quê? Eu e o Bill o quê? – Não podia ser verdade.
Bill: ah? Vocês estão a gozar, só pode.
Gustav: é verdade. Eu vi.

Eu e o Bill olhamos um para o outro. O Tom olhava-me com um olhar triste e distante.

Eu: Bill podemos falar?
Bill: Sim. – Ele levantou-se e fomos até á cozinha.
Eu: Bill, desculpa, mas eu não em lembro de nada.
Bill: eu tb não me lembro de nada. Parece que estávamos os dois muito bêbados.
Eu: pois.parece que sim – baixei o olhar.
Bill: que se passa? - disse levantando-me a cabeça com a sua mão no meu queixo.
Encolhi os ombros.
Bill: Diana, tu és a minha melhor amiga. E nunca vais deixar de sê-lo, aconteça o que acontecer. Ontem podemos ter curtido, mas sabemos que foi tudo por causa do álcool. Nem sequer nos lembramos de nada. Se não fossem eles a dizer, nós nunca saberíamos sequer. Por isso, vamos esquecer que aquilo aconteceu. Ok?
Acenei com a cabeça afirmativamente.
Bill: Amigos como dantes?
Eu: sempre. – E abraçamo-nos. Não sei porque mas sentia-me na obrigação de falar com o Tom.
Quando chegamos á sala, o Tom não estava lá.

Eu: O Tom?
Gustav : Foi ao quarto buscar qualquer coisa.
Eu: ok.Subi as escadas.
A porta do quarto dele estava meio aberta e dava para vê-lo deitado na cama olhando o tecto.Bati. Ele levantou a cabeça para ver quem era.

Eu: posso?Ele sentou-se na cama e encolheu os ombros.
Entrei e sentei-me ao lado dele.
Eu: Tom – comecei – não me perguntes porque, mas sinto-me na obrigação de te pedir desculpa pelo que aconteceu ontem entre mim e o Bill.
Tom: Não precisas pedir desculpa por nada – disse interrompendo-me.
Eu: Mas quero pedir na mesma.
Tom?
Tom: Sim?
Eu: Ficaste chateado?
Tom: o que é que isso interessa? – disse fugindo á pergunta.
Eu: È importante para mim saber.
Tom: Queres mesmo saber?

quarta-feira, 25 de junho de 2008

5º capitulo

Eu: não?
Bill: não. Diana, tudo isto foi preparado por mim, pelo Tom, e pelos nossos pais. É uma surpresa para ti.
Eu: mas do que é que estás a falar?
Bill: Nós, ao contrário do que tu pensas, não vamos agora para a tour americana.
Eu: não? – Estava confusa
Bill: não. Nós na verdade, vamos entrar de férias.
Eu: férias??
Bill: sim, e vamos passa-las todos juntos. Como nos velhos tempos.
Eu: estas a falar a sério? – o meu coração pulava de felicidade
Bill: claro. Alguma vez te menti?
Eu: siiiim
Começaram todos a rir
Bill: pronto ok. Menti. Mas foram umas mentirinhas piedosas. Se não fossem essas mentirinhas, não te tínhamos conseguido preparar esta surpresa.
Eu: eu ainda não acredito – levantei-me da mesa e abracei-me ao Bill.
Olhei para o Tom e vi que ele sorria para mim. Devolvi-lhe o sorriso.
Eu: Obrigada, obrigada a todos. Foi o melhor presente que podia ter recebido.

Eu: então e para onde é k vamos? E kando?
Simone: vamos para as Maldivas e partimos depois de amanha. As reservas já estão feitas.
Eu: Maldivas? Fixe!! - Já lá tínhamos passado férias uma vez e gostámos tanto que sempre dissemos que um dia iríamos lá voltar.

Eu: Vamos sair esta noite para comemorar as férias? – Disse super animada
Tom: Boa ideia
Vou ligar ao Georg e ao Gustav para eles virem também.
Eu: Sim, e eu vou ligar á Eva.
Bill: E eu ao Andreas.
Eu: Fixe. A crew td junta – disse rindo-me.
Depois do jantar fui despachar-me.Vesti umas calças pretas justas, um top azul claro, de atar ao pescoço, maquilhagem não muito carregada, realcei as minhas ondulações, peguei na mala e desci.Quando cheguei á sala já lá estavam os Kaulitz á minha espera.
Tom e Bill: UAU – disseram em coro. Eles não estavam habituados a verem-me assim tão produzida.
O Tom não tirava os olhos de cima de mim. – E eu estava a gostar de me sentir debaixo do olho dele.
O Georg e o Gustav passariam por casa da Eva e do Andreas, que ficava de caminho e encontrávamo-nos todos á porta do bar.
Entrei no Cadillac. O Bill ia á frente ao lado do Tom, e eu entrei para o banco de trás.
Reparei que o Tom olhava constantemente para mim através do espelho, e por momentos senti-me corar.
Quando entramos no bar, dirigimo-nos ao balcão para pedir as nossas bebidas e fomo-nos sentar nuns sofás e pufs á volta de uma mesa que estava vaga, a um canto do bar.
Eu estava sentada ao lado do Tom num dos sofás e quando me levantei para ir ao balcão com o Georg que me tinha desafiado para ir beber uns shots, ele seguiu-me com o olhar.

Ao balcão nós já íamos no 7º shot.
Eu: Acho que já não consigo mais.pelo menos por agora.
Georg: pois..isto hoje tá muito forte..vamos fazer uma pausa e já voltamos - disse rindo-se para cima de mim. – ele já não estava mt bem..e eu..não estava nada melhor que ele.
Uma rapariga aproximou-se de nós.
Rapariga: queres vir dançar? – perguntou ao Georg.
Georg: claro boneca. Até já Diana.
Eu: até já - disse a rir-me
Fiquei sentada ao balcão enquanto esperava pela minha vodka limão.
O Tom apareceu e sentou-se no banco a meu lado.
Eu: Tommy- disse abraçando-me a ele.
Tom: Tás linda tás.
Eu: A sério? Achas-me linda?
Tom: sim, acho-te linda. Mas não era nesse sentido que me estava a referir agora.
Bem, ah..olha vou á casa de banho.. – Ficou estranho de repente.
Eu: ok. Até já.
Bebi a minha vodka ali mesmo ao balcão.
Se eu já não estava muito bem, então agora nem se fala.
Quando olho para o lado vi ao balcão a Eva com um rapaz. Também ela já estava alegrezita. Beberam 3 shots de seguida.Quando voltei a olhar, vi que eles se beijavam – quer dizer não era bem beijar, eles quase que se engoliam um ao outro.Comece a rir-me sozinha.
Levantei-me e dirigia-me ao sofás onde estavam os rapazes quando vejo o Tom a beijar uma rapariga junto á porta da casa de banho.
Sempre a mesma coisa.. – pensei. Mas prometi a mim mesma que ele não me ia estragar a noite.
Fui para junto dos rapazes e sentei-me ao lado do Bill, que OMG tava podre de bêbedo, e comecei a falar com ele.
Não me lembro do que falamos mas devia ser algo engraçado porque já estávamos caídos um em cima do outro e sem forças de tanto rir. – Claro que o Álcool tb ajudava á festa.
Quando demos por nós..

terça-feira, 24 de junho de 2008

4º capitulo

Bill: Olaaaaa
Eu: Bill – gritei e abracei-me rapidamente a ele.
Eu: Mas, mas vocês não eram pa chegar só depois de amanha? Vocês deveriam tar em L.A. não?Tom: Sim, mas houve uma tempestade de neve e como não se sabe quando irão recomeçar os voos que entretanto foram cancelados, optamos por adiar o concerto e vir mais cedo para casa – nisto abraçou-se também a nós e ficamos ali os 3 abraçados até k o frio nos começava a gelar.

A noite de natal foi linda, mas o melhor ainda estava para vir.

Dia 26, era o dia que os Kaulitz iam embora. Eles tinham de voltar para a Tour americana.
Nesse dia quando acordei sentia-me triste. Apesar de já estar habituada às partidas deles, doía sempre vê-los afastarem-se no carro.

Estava no sofá, quando a campainha tocou e a minha mãe foi abrir.

Tom: Olá.
Matilde: olá querido. Tudo bem?
Tom: Sim, queríamos convidar-vos para almoçar ali em casa.
Matilde: Ok obrigada, nós já lá aparecemos.
Tom: Diana, queres vir já andando?
Eu: Sim, pode ser.Fui com o Tom até casa dele, mas quando íamos a entrar, ele parou de repente e deu-me 1 beijo na face.
Olhei para ele e senti algo inexplicável. Aquele seu olhar…ele estava diferente.
Eu nem sei o que senti. Mas o meu coração parou. Não estava nada á espera daquilo. O Tom não era de dar assim beijinhos do nada. Ao contrario do Bill, com quem eu andava sempre ao beijinhos.
Entramos.

Eu: Olá Simone – cumprimentei-a
Simone: olá querida. Os teus pais?
Eu: eles vêem já ai. Precisa de ajuda?
Simone: não, não. Sobe com o Tom, eu já vos chamo para almoçar.
Eu: ok. Ate já.

Subimos as escadas lado a lado e por momentos as nossas mãos tocaram-se.
Eu: Desculpa.
Tom: não, desculpa eu.
Eu: ta td bem – sorri-lhe nervosa. Mas o que é que se estava a passar connosco? - perguntava-me a mim própria..
Entramos no quarto do Bill

Bill: Olá – levantou-se para me cumprimentar.
Eu: oi – respondi
Bill: passa-se alguma coisa? Diz olhando ora para mim, ora para o Tom.
Eu: não se passa nada porque?
Bill: vocês estão esquisitos, não sei. – disse desconfiado
Tom: cala-te e vamos mas é acabar o jogo. – Enquanto pegava no comando da playstation.
Fiquei ali a vê-los jogar. Adorava ficar a olhar para eles, ver as caras cómicas que faziam e as voltas que davam com o comando na mão para que o seu bonequinho no jogo fosse para a esquerda ou direita.
Quando o jogo acabou, o Bill saiu do quarto dizendo que ia buscar não sei o quê.
Eu e o Tom ficamos ali sozinhos. O silêncio estava instalado, apenas trocávamos olhares e sorrisos.

Quebrei o silêncio.

Eu: Tom?
Tom: sim..
Eu: o que é que se passa?
Tom: nada porque?
Eu: nada? Então porque é que as coisas estão diferentes? Já não falamos como antese ..sinto que me andas a evitar…
Ele levantou-se e veio sentar-se a meu lado na cama.
Tom: desculpa – disse com o olhar baixo.
Pousei a minha mão na dele - eu não sei o que está a passar mas acima de tudo, não quero perder a tua amizade.
Tom: nunca vais perder a minha amizade, Diana, nunca. – Disse agarrando a minha mão com força. Apertei também a mão dele e abracei-o apertando-o com força para mim.
Ele retribuiu o abraço.

Meninos, venham almoçar – ouvimos a minha mãe a chamar lá de baixo.

Bill: Bem, disse sorrindo para mim. - Vamos ao verdadeiro motivo da realização deste almoço.
Eu: verdadeiro motivo? Como assim? Não é a vossa despedida?
Bill: não

segunda-feira, 23 de junho de 2008

3º capitulo

Bill: Olá princesa – disse alegremente
Eu: Olaaa
Bill: então como estás?
Eu: bem, na medida do possível e tu?
Bill: por cá esta tudo bem, mas estou a morrer de saudades de casa e principalmente tuas.
Eu: oh, que querido. Eu também estou cheia de saudades tuas.
Bill: bem, vou dormir. Liguei só para te mandar um beijinho. Boa noite.
Eu: Boa noite.
Bill: O Tom também está a manda-te beijinhos.
Eu: manda também para ele.
Bill: Xau. beijinhos – e desligamos.

As férias do verão foram horríveis. Raramente estive com os rapazes. Eles tinham muito trabalho. Mas ligavam-me todos os dias. Passei o verão com a Eva. Passeávamos, íamos às compras, ao parque, fazíamos sessões de cinema lá em casa, e jogávamos playstation. Os rapazes tinham-nos pegado o vício.Mas a nossa maior ocupação era o voluntariado que começamos a fazer no hospital onde a minha mãe trabalhava. Era triste ver como crianças que tinham de estar internadas por tempo indeterminado tinham de ficar ali naquele sítio frio sem nada que fazer. Por isso, todos os dias quando lá chegávamos e víamos os sorrisos daquelas crianças, parecia que algo dentro de nós renascia, e todos os problemas que tínhamos cá fora, lá, dentro daquele hospital, enquanto estávamos com aquelas crianças, desapareciam. Foi o que me valeu, de certa forma. Enquanto lá estava não pensava nos Kaulitz.No final do verão as colocações saíram e eu e a Eva ficamos muito felizes ao saber k tínhamos ficado as 2 na faculdade de Artes que até nem ficava longe das nossas casas.Começaram as aulas e nós estávamos muito contentes com os nossos cursos e como não nos restava muito tempo livre, almoçávamos juntas todos os dias para por a conversa em dia. Durante os almoços, as conversas iam sempre dar aos Kaulitz. Ai os Kaulitz…:p

Finalmente chegou o natal, época em que eles vinham sempre a casa. Eu andava super feliz. OMG, há 3 meses k não os vejo.
Eu e a Eva fomos ao shopping comprar os presentes de natal para toda a família.

Acordo com o som da campainha.
Alguém tocava insistentemente.

Fogooo! Tanta pressa para que? – Disse alto
Desci as escadas a correr com o meu pijaminha super fofo e quentinho.
Mas será que não está ninguém em casa? – Gritei
Mal abri a porta, o meu coração disparou. Não acreditava no que via.

domingo, 22 de junho de 2008

2º capitulo

O tempo passou, temos agora 18 anos e já nada é como antigamente, excepto a minha relação com eles claro. Essa permanece intocável.
Eles não estão cá. Passam o tempo em tour ou em Hamburg onde têm o estúdio.Nas férias escolares, se eles estiverem em Hamburg posso visita-los, mas se estiverem em tour já se torna tudo mais difícil.
Mas quando eles tem férias, essas, vêm passa-las comigo.
Enquanto que eles tiveram de sair da escola, (o que continuaram por correspondência) eu tive de lá continuar. O que vale é que tinha a Eva. A Eva, aquela rapariga da nossa idade, com quem sempre ficava na mesa da sala de aula, revelou-se uma grande amiga. Foi ela que me deu força e esteve a meu lado naquela 1º partida dos rapazes. Aquela que mais me custou. Não me queria separar deles por nada deste mundo.

Flash:

Bill: Podemos não estar juntos fisicamente mas estamos sempre juntos aqui – tinha a mão dele no seu peito, enquanto uma lágrima lhe corria pela face.
Abraçamo-nos.
Tom: Não te esqueças de nós miúda. – disse tentando conter uma lágrima.
Nunca – disse jogando-me para os braços do Tom.
Depois de todas as despedidas eles partiram. E eu e a Eva ficamos no meio da estrada abraçadas a chorar.

venham para casa meninas - chamou a minha mãe.

Fim de flash.

Tínhamos agora as 2 terminado o 12º ano.
Estávamos sentadas no chão do meu quarto. Quarto esse que eu amava. Eu tinha o quarto mais lindo do universo. E talvez o mais desejado por muitas raparigas. A mobília era castanho Faia. A cama era de casal e tinha uma colcha roxa de veludo. Os cortinados eram rosa roque e roxos a contrastar. Tapetes rosa, igual ao cortinado, 1 grande espelho por cima da cómoda e numa das paredes tinha uma foto minha e dos gémeos, numas das nossas férias, que eu mandara ampliar e emoldurar. Tínhamos ficado mesmo muito bem naquela foto e eu todas as noites, antes de apagar a luz ficava a olha-la e a pensar nas saudades que tinha deles. Todas as noites, aquela lágrima caia, mas eu não me importava. Em cima da cómoda tinha uma caixa onde guardava toda a discografia deles autografada. Numa outra parede tinha uma bandeira dos Tokio Hotel, também ela autografada e por fim os posters gigantes. Tinha as paredes do meu quarto praticamente todas ocupadas, excepto um espaço por cima da secretaria onde tinha 1 placard gigante de cortiça, onde afixava fotos nossas e também algumas que eles ás vezes tiravam em tour e me enviavam por correio.

Eva: Ai, estou tão indecisa – Dizia rodeada de folhetos de cursos de várias faculdades da Alemanha.
Eu: Então mas não tinhas já decidido? Ai mulher tu és a confusão em pessoa. – disse rindo-me.
Eva: Pronto está decidido. Vou para estilismo. – disse decidida.
Eu: Boa. Foi isso que sempre disseste.
Eva: E tu? Sempre vais para arquitectura como tinhas dito?
Eu: Sim. :)

De repente o olhar de Eva prendeu-se na foto da parede.

Eu: Saudades do Bill? – piquei-a.
Ah? – disse abstraindo-se do seu pensamento.
Saudades do Bill?- repeti.
Sim, do Bill e dos outros. Tu não tens também? – disse atrapalhada
Sim, mas acho que as tuas saudades do Bill são diferentes das minhas de alguma maneira.
Tás parva? O que é que queres dizer com isso?
Quero dizer que já topei, menina Eva, que tu gostas do Bill. E não vale a pena dizeres que é mentira porque eu sei que é verdade. :P
Ela baixou o olhar.
Porque nunca lhe disseste?
Nunca tive coragem. E agora ele anda pelo mundo, vai estar com outras raparigas e de certeza que vai encontrar alguém melhor que eu. - disse triste ainda com o olhar em baixo.
Não digas isso, sabes muito bem que o Bill não é assim. E depois, alguém melhor que tu, tenho a certeza que ele não vai encontrar. – disse animando-a.
Ela abraçou-me e sorriu.

(A Eva era realmente muito bonita. Tinha cabelos castanhos escuros lisos, e olhos castanhos escuro também, onde habitualmente usava um risco preto. O estilo dela assemelhava-se um pouco ao do Bill.Eu não era muito diferente dela. Sim, também era muito bonita. Assim como ela também eu tinha os olhos e cabelos castanhos escuros, mas estes últimos eram ondulados. A forma como me vestia variava muito com meu estado de espírito, mas normalmente andava de calças de ganga, ás vezes rasgadas, e t-shirts justas. O cabelo regra geral andava apanhado num rabo de cavalo. )

Já tu e o Tom..
O que é que tem eu e o Tom? Nunca aconteceu nada, sabes bem disso.
Mas tu gostavas que acontecesse não gostavas?
nunca te escondi que gostava dele pois não? Tu e o Bill são os únicos que sabem. Mas acho que ele não está muito interessado em mim. Talves por me conhecer bem demais. Não lhe desperto interesse algum. – disse tristemente.
Oh..não digas isso – tentou reconfortar-me.
É verdade. E depois sabes como ele é. A fama que ele tem. – os meus olhos enchiam-se de água.

Ela não sabia o que dizer. O que eu disse era verdade. E contra isso não havia argumentos.
Optou por abraçar-me e deu-me um beijo na testa.
Aconteça o que acontecer sabes que eu estou aqui para tudo o que precisares.
Obrigada.


Na semana seguinte fomos á direcção regional de educação fazer a matricula na faculdade.As colocações só sairiam no final do verão.

Certa noite estava eu deitada na minha cama a olhar a tal foto quando o meu telemóvel toca.

1º Capitulo

Chamo-me Diana, nasci em Portugal mas ainda em pequena fui viver para a Alemanha com os meus pais (Matilde e João). Eles eram os dois médicos, e as oportunidades de trabalho na Alemanha eram muito melhores que em Portugal. A minha mãe tinha uma grande amiga, chamada Simone, também ela portuguesa e médica, que tinha emigrado para a Alemanha anos antes para tentar a sua sorte. Mais tarde, visto as dificuldades que se começavam a fazer sentir por cá, a Simone aconselhou a que fossemos para lá e prontificou-se para nos ajudar na mudança. Ela já lá tinha a sua vida, haveria casado com um alemão de quem teve dois filhos gémeos. Tom e Bill.Os meus pais seguiram o seu conselho e fomos viver para uma vila muito bonita. (Mantivemos a casa em Portugal, era a casa de sonho dos meus pais, e por isso não quiseram desfazer-se dela. Os meus tios, ficou combinado, cuidariam dela para que não se estragasse rapidamente devido á falta de uso. Todos os anos, os meus pais iam a Portugal, ver como estavam as coisas.)Uma das nossas vizinhas, a Simone, (que vivia na casa ao lado da nossa) , viemos a descobrir no primeiro dia de trabalho dos meus pais, iria fazer parte da equipa de trabalho da minha mãe, o que as deixou muito felizes. Não trabalhavam juntas desde os tempos de faculdade em Portugal. O actual marido dela, o Gordon, era músico. E eram muitos os serões que passávamos em casa deles a ouvi-lo tocar. Os gémeos e eu éramos inseparáveis. Para onde um ia, iam os outros dois. Depois conhecemos o Gustav e o Georg, e apesar de sermos de anos escolares diferentes, passávamos os intervalos todos juntos. Os G´s já eram também como se fossem da família.Eu sempre fui uma pessoa muito independente e tinha uma personalidade muito forte. Sabia escolher bem as minhas companhias e defendia os meus amigos acima de qualquer outra coisa. Cheguei a bater num rapaz na escola, por ele falar mal do Bill. Assim como o Tom e o Bill, eu não tinha muitos amigos. Eu não me dava com quem falava mal deles e apenas falava mais com uma rapariga também da nossa turma, a Eva, (também ela emigrante portuguesa) que não tinha nada contra eles e com quem ficava sempre na mesa da sala de aula. O Andreas, que também era da nossa turma, e o resto eram meros conhecidos.
Eu passava muito tempo sozinha devido á profissão dos meus pais. Em troca eles davam-me tudo o que eu queria para compensar a sua ausência. Assim eu e os rapazes passávamos todo o tempo juntos.Eu e os gémeos chegávamos a dormir na casa uns dos outros pois nunca nos queríamos separar. Era como se tivéssemos duas casas, onde podíamos entrar a qualquer hora. Dava graças aos deuses ter uns pais bastante liberais. Eles foram criados com toda a liberdade do mundo e pensavam que só assim podíamos aproveitar bem a vida, com liberdade. Por isso decidiram dar-me a mesma educação que eles próprios tiveram. Não me punham entraves, até porque sabiam que eu era uma menina responsável. Os pais dos gémeos também eram muito liberais, o que facilitava ainda mais as coisas. As férias escolares, essas também as passávamos juntos. Os nossos pais tiravam férias na mesma altura que nós as tínhamos para podermos ir para fora. Resumindo, éramos todos uma família. Fomos crescendo, o tempo foi passando e eu assisti a todos os processos de evolução daquele fenómeno hoje chamado de Tokio Hotel. E o meu orgulho neles..oh esse era imenso.