Gostava de pedir a toda a gente que lê, que comente.
É muito chato ver ali o nº de visitas a aumentar e os comentarios nada. :S
Por favor. Nem que seja pa falar mal. Não custa nada.
19º capitulo
Na manhã seguinte quando Tom acordou, Ema não estava. Levantou-se, e foi até á cozinha, mesmo de boxers.
- Bom dia.
- Bom dia Tom. Dormiste bem?
- Sim. E tu?
- Também. Olha, senta-te e come qualquer coisa.
- Pão quente? Mas tu já foste á rua?
- Sim. Há uma padaria mesmo ali do outro lado da rua. Queres café?
- Sim por favor.
Tomaram o pequeno-almoço e saíram juntos. Ema para o Hotel, e Tom para o estúdio.
Ema tinha chegado há pouco tempo a casa quando recebe um telefonema de Tom.
- Ema, posso passar em tua casa? Preciso de falar com alguém. Por favor. – Ele parecia um pouco perturbado.
- Claro que sim.
- Até já.
Passado pouco tempo ele chegou. E não estava no seu estado normal. Parecia bastante chateado.
- Que se passa Tom? Estás a deixar-me preocupada.
- Ema, eu preciso falar com alguém. Não aguento mais. Eu falo com o Bill, o Georg, e com o Gustav, mas não é a mesma coisa.
- Sabes que podes confiar em mim. Não vou contar nada a ninguém.
- Eu sei. Por isso é que vim falar contigo.
- Que se passa?
- Isto é uma coisa que já vinha a acontecer, mas agora desde a semana passada, desde que voltamos das Maldivas está a ficar pior. Ema, há um grupo de raparigas que nos anda a perseguir, - contou-lhe tudo, inclusive o incidente que ocorreu com a mãe dele e de Bill - e como se tudo o que elas fizeram até agora não bastasse, hoje recebemos uma carta com ameaças. Foram elas. Já falamos com o Jost. Ele diz que isto é temporário, e que de certa forma até é normal, e que um dia elas vão-se cansar, mas eu não acho isto nada normal. Eu estou farto disto.
- Tem calma Tom. Eu percebo o que estás a sentir. Mas sabes, isto é de certa forma o preço da fama. Infelizmente nem todas as pessoas têm a cabeça no lugar de forma a ver que os tokio hotel são um grupo de rapazes normais. Há fans assim, fanáticas mesmo. Mas vais ver que o Jost tem razão. Qualquer dia elas cansam-se.
- Espero que sim. Estou a ficar farto.
- Tem calma. – Disse abraçando-o.
- Obrigada Ema. Obrigada por me deixares vir aqui, por me ouvires…
- Não tens nada que agradecer. Podes contar sempre, sempre comigo. Sim?
- Sim – disse a sorrir.
- É assim que te quero ver sempre. A sorrir. – Acariciou-lhe a face.
- Gosto muito de ti.
- Eu também gosto muito de ti Tom.
- Já jantaste?
- Não. Ainda tenho o jantar no forno.
- O que é?
- Lasanha de bacalhau.
- Parece bom.
- Já te estás a fazer ao jantar não é menino Tom?
- Oh…
- Ok. Mas com uma condição.
- Qual?
- Pões a mesa.
-Combinado. E se quiseres até posso lavar a loiça depois.
- Sério? Olha que eu não me vou esquecer disso. – Disse apontando o dedo, fazendo-o rir.
Tom pôs a mesa enquanto Ema tirava a lasanha do forno.
- Hum, tão bom. És uma excelente cozinheira.
- Obrigada.
Depois do jantar Tom ajudou Ema a arrumar a cozinha.
- Ema? – Disse abraçando-a.
- Sim.
- Posso abusar um bocadinho mais de ti?
- O que é que vem dai?
- Posso ficar cá esta noite?
- Porque?
- Porque…posso ser sincero?
- Convêm…
- Queria ficar contigo. Gosto de estar aqui. Gosto da tua casa.
Ema riu.
- E…queres dormir comigo?
- Sim. – Ele sorriu.
- Pois…
- Deixas?
20º capitulo
- Não sei.
- Vá lá…, Bitte!
- Ok. – Disse, acabando por ceder.
- Fixe. – Abraçou-se a ela e beijou-lhe a face.
Como sempre, quando se deitaram, Tom puxou Ema para si e dormiam aninhados um no outro.
A semana foi passando. Ema e Tom viam-se quase todos os dias.
Uma noite, já era tarde, a campainha de casa de Ema começou a tocar incessantemente.
Ema correu para a porta, espreitou quem era e abriu a porta.
- Tom?
Tom não disse nada. Apenas se abraçou a Ema, ficando assim algum tempo.
Quando se separaram, Ema puxou-o para o sofá.
- Tom, que aconteceu?
- Eu cometi uma loucura Ema. Uma loucura. Eu perdi a cabeça.
- Diz-me Tom.
- Sabes aquelas fans malucas que te contei no outro dia?
- Sim.
- Elas seguiram-me outra vez e eu…, eu perdi a cabeça e bati numa delas. – Tom contou-lhe todos os pormenores.
- Tu bateste-lhe? – Ema levantou-se do sofá, e começou a andar de um lado para o outro.
- Eu juro que não queria, mas eu perdi a cabeça. Eu nunca bateria numa mulher..eu..eu sou uma desilusão não sou? Diz-me o que estás a pensar.
- Não Tom, apenas fiquei surpreendida. Eu compreendo os teus motivos Tom, mas exageraste um pouco. Tu bateste-lhe…
- Eu sei… -baixou a cabeça.
- Deixa lá, vai tudo ficar bem. Já falaste com o Jost?
- Não. Eu vim directamente para aqui. Falo com ele amanha.
- Ok. Agora acalma-te. Vai tudo ficar bem.
- Espero que sim. Estou tão cansado. Tão farto disto tudo. Obrigada Ema, obrigada mais uma vez. E desculpa vir incomodar-te a esta hora. Se calhar até já estavas a dormir. – Reparou agora que ela estava de roupão.
- Não. Ainda não. Vem, vamos dormir.
- Tens a certeza? Posso ficar aqui?
- Claro. Vem. – Disse puxando-o pela mão.
No dia seguinte Ema voltou a preparar o pequeno-almoço.
- Bom dia.
-Olá. Mais calmo?
- Sim. – Sorriu.
- Senta-te. Aqui tens café.
- Obrigada.
- Bem olha tenho mesmo de ir. Estou atrasada. Quando saíres fecha a porta sim?
- Claro. Não te preocupes.
- E não te preocupes com a loiça, quando voltar logo arrumo tudo.
Ema deu um beijo a Tom e saiu.
A caminho do hotel o seu telemóvel tocou.
21º capitulo
De Tom:
“Bom dia de trabalho. Beijo”
Sorriu. Decidiu responder.
Para Tom:
“Para ti também :) Beijinho”
Nos dias seguintes aquilo que aconteceu era o tema preferido das revistas e jornais.
- Queres vir jantar connosco aqui ao estúdio? Assim aproveitavas e conhecias o Gustav e o Georg.
- Sim, pode ser.
- Sabes onde é, não sabes?
- Sim sei. A que horas queres que esteja ai?
- No máximo às 20h ok? Mas podes chegar antes se quiseres. – Disse com um tom de voz diferente.
- Vou ver o que posso fazer. Até logo. – Disse a rir.
- Até logo. Beijinho.
Pouco antes das 20h, Ema estacionava o seu carro no parque do estúdio. Bateu á porta e um homem veio abrir.
- Sim?
- Boa noite. O Tom está á minha espera.
- Ele não me disse nada…tem a certeza que ele a conhece? E que está á sua espera? – Dizia o homem a rir, e a “gozar” pensando que Ema era uma fã que tentava entrar no estúdio.
- Sim. Se calhar é melhor chama-lo. Pode fechar a porta. Eu espero aqui fora. – Disse Ema de forma simpática.
O homem deixou de sorrir, vendo que Ema falava sério, e fez o que ela sugeriu. Fechou a porta e foi para dentro. Pouco depois quem lhe abriu a porta foi Tom.
- Desculpa, desculpa…eu esqueci-me de lhe dizer que vinhas. Ele foi mal-educado contigo?
- Não. Não há problema. – Disse Ema a sorrir. – Eu compreendo. Eu poderia ser apenas uma fã.
- Pois, e acredita que já muitas tentaram cá entrar dizendo que vinham ter com um de nós.
- Imagino. Mas pronto, já passou.
Tom disse ao tal homem que sempre que Ema aparecesse ele podia deixa-la entrar na boa e falou também da Mel.
O homem pediu desculpa e retirou-se.
- Vem. – Disse Tom puxando pela mão.
Entraram numa sala com alguns sofás, onde estavam os outros.
- Olá. – Disse Bill levantando-se logo para a cumprimentar.
- Olá Bill. Olá. – Disse olhando para os outros dois.
- Pessoal, - Começou Tom. – Esta é a Ema. Ema, é o Gustav e o Georg.
Cumprimentaram-se e puseram-na logo á vontade com as suas piadas.
22º capitulo
Durante a conversa, como não podia deixar de ser, veio á baila o assunto das tais raparigas que os andavam a perseguir.
- Eu não vou sair daqui e deixar a mãe sozinha. Sabe-se lá do que elas são capazes. – Dizia Bill.
- Tens razão. Eu também não quero isso. E ela já disse que não quer ir connosco.
- Pois Tom, ela acha que fica bem, que elas já não a chateiam mais, mas isso pode não ser bem assim. Tenho medo.
- Eu Também. E se deixássemos uns seguranças com ela?
- Ui. – Disse Georg. – Acho que a dona Simone não ia gostar muito disso. Ela está sempre a dizer como é que nós aguentamos andar sempre com gente atrás…ia-se passar se tivesse um segurança atrás dela em cada passo que dava.
- Pois..então está decidido, não saímos daqui enquanto este assunto não se resolver. O álbum vai atrasar mas temos de ver as nossas prioridades. – Concluiu Tom.
- Dêem-me um minuto – Disse Ema tirando o telemóvel e saindo pela porta, voltando pouco depois.
- Bem, eu acho que tenho a solução para o vosso problema.
- Tens? – Perguntou Tom curioso.
- Sim. Vocês precisam de ir a L.A. O problema é a segurança da vossa mãe, certo?
- Certo. – Confirmou Bill.
- Então, e que acham da vossa mãe ficar lá em casa?
- Na tua casa? – Perguntou Bill.
- Sim. Vocês sabem como é a minha casa, grande demais para mim e para a Mel. Temos quartos de sobra. E para além disso tem porteiro e segurança. È um sitio seguro. E ela não vai estar sozinha. Eu estou cá, e a Mel também está a chegar.
- Tu fazias isso? - Perguntou Tom.
- Claro que sim Tom. – Ema sorriu.
Tom levantou-se do sofá onde estava e abraçou Ema.
- Obrigado.
- Não tens de agradecer tontinho.
- Tenho sim. Assim vou muito mais descansado. Mas e tens a certeza que não vai incomodar? Tu tens a tua vida, o teu trabalho.
- Claro que não vai incomodar Tom. Eu também posso trabalhar em casa. Tu sabes isso. Não te preocupes que ficamos todas muito bem.
- Eu sei. Obrigado mais uma vez.
Ficou combinado que dois dias depois a D. Simone mudar-se-ia para casa de Ema e Mel que entretanto chegou das férias com os pais.
Limparam a casa, arrumaram o quarto onde Simone ia ficar e esperaram por eles.
A campainha tocou. Ema foi abrir.
- Boa noite. Entrem.
A D. Simone vinha acompanhada dos dois filhos, que a ajudavam com as malas.
- Mãe, - Disse Tom. - Esta é a Ema, e esta a Mel.
A D. Simone cumprimentou as duas.
- Então tu é que és a famosa Mel. O Bill fala tanto de ti. – Disse pondo a mão no ombro de Mel.
- Sim, sou eu. Fala de mim? Bem, espero.
- Claro que fala bem.
- Fala e baba-se. O que vale é que nós sabemos nadar, senão não sei.
- Cala-te Tom. Tu não tens moral nenhuma para falar, pois não? – Disse insinuando qualquer coisa, que por acaso, toda a gente percebeu.
Simone olhou para Ema e sorriu.
- Também já ouvi falar muito de ti minha querida.
kuss