É hoje, a festa que a Simone e o Gordon organizaram. O salão estava cheio de amigos.
Olhei-me ao espelho. Tinha o cabelo ondulado. Algum dele estava preso com ganchos em cima da cabeça. Tinha um vestido cai-cai preto com um cinto de cetim roxo á cintura, que depois fazia um laço de lado. Nos pés, uns sapatos de salto alto pretos. Maquilhagem preta e roxa, a contrastar, mas nada carregado.
Desci as escadas. Assim que cheguei cá abaixo vi a Simone. Ela veio até mim.
Enquanto ela caminhava para mim, passei os meus olhos pela sala e o meu olhar prendeu-se junto á janela.
Ele olhou-me e sorriu. Sorri-lhe também.
Simone: minha querida, estás tão linda.
Eu: oh, obrigada. Mas a Simone é a mais linda da festa.
Simone: Obrigada filha. Bem, vou ali ter com uns convidados.
Eu: claro.
Deixei-me ficar por ali, apenas a observar o ambiente.
Tom: já te disse que és a mulher mais linda que eu já vi em toda a minha vida? – Disse-me ao ouvido. Tinha chegado por detrás de mim, e enquanto me disse aquelas palavras estendeu-me uma taça de champanhe.
Eu: e eu já te disse que tens de ir ao oftalmologista?
Tom: um brinde?
Eu: e vamos brindar a quê?
Tom: A nós.
Eu: A nós.
Vamos ter com os outros?
Tom: vamos.
Dirigi-me até aos outros rapazes.
Eu: olá.
Georg: olá. Mas tu hoje estás.. – olhou-me de cima abaixo. – linda!
Os outros acenavam afirmativamente, como que a concordar com o Georg.
Eu: Obrigada. - Sorri.
Fiquei ali com eles. Estivemos o tempo todo na conversa e a rir, de coisas que não interessavam nada.
Algum tempo depois fomos jantar. O Tom ficou a meu lado. Aliás, não havia uma refeição lá em casa em que ele não se sentasse a meu lado. Na mesa, haviam lugares marcados. O Gordon ficava á cabeceira, a Simone á sua direita, e depois o Bill. Á esquerda de Gordon, ficava o Tom. Por isso, desde que me mudei para aquela casa, devido ao intercambio, que o meu lugar na mesa era ao lado de Tom, em frente ao Bill.
O jantar correu muito bem. A comida estava excelente e estavam todos muito animados.
Por vezes, o Tom olhava-me. E eu retribuía.
Já nos conhecemos há muito tempo. Passamos muito tempo juntos. Conversamos, partilhamos sonhos, segredos..Sempre foi um bom amigo. Mas a amizade cresceu e tornou-se em algo mais. No entanto, não costumamos falar sobre esse tipo de sentimentos. Acho que por vergonha, por medo, não sei.
Agora andávamos naquela fase do avança, não avança..
Eu gostava dele, ele gostava de mim, já nos tínhamos beijado 2 vezes, mas não tínhamos assumido nada. Estávamos naquela face bonita, antes de algo assumido. A face da conquista, dos olhares, dos sorrisos..dos sonhos. :)
Talvez por minha causa, esta fase estava a ser tão longa. Sinceramente tinha medo de assumir algo. A vida que ele tinha não é propriamente a vida que eu queria que o meu namorado tivesse. Ia estar muito tempo ausente, e eu não sei se aguentaria isso. Mas o amor torna-nos mais fortes não é? Talvez até nem fosse assim tão difícil. Talvez se lutássemos os dois, conseguíssemos vencer todos os obstáculos e ser felizes mesmo assim.
Talvez arrisque. Mas não vou apressar as coisas.
Em relação a outras raparigas, sei que posso ficar descansada. Confio no Tom e para além disso ele já me provou que não quer nada com mais ninguém.
Numa das poucas conversas que tivemos sobre isto, ele deu a entender que ia esperar por mim o tempo que fosse preciso.
Quando o jantar terminou, todos se levantaram, e voltaram para o salão.
Tom: vem. – disse puxando-me pela mão.
Quando nos afastamos um pouco mais daquela gente toda,
Tom: queres vir comer gelado comigo lá pra fora?
Eu: pode ser. – sorri.
Dirigimo-nos á cozinha. Havia vários sabores. Cada um pegou numa taça e serviu-se.
Saímos pela porta da frente e sentamo-nos num dos degraus que ali havia.
Instalou-se o silêncio. Apenas se ouvia o barulho de dentro da casa, e de vez em quando, o barulho das nossas colheres a baterem nas taças.
Tom: posso provar do teu?
Eu: claro. Espera, eu dou-te. - Coloquei gelado na minha colher e levei-lhe á boca.
Tom: queres provar o meu?
Eu: sim.
Ele seguiu o meu exemplo e fez o mesmo, levando-me a colher á boca.
Quando terminamos, ele pediu-me a taça e pousou-a, juntamente com a dele, numa mesinha que ali havia.
Mais silêncio…
Não sei porquê, mas estava a sentir-me bastante nervosa.
Ele virou-se um pouco mais para mim e pegou na minha mão. Corei. Olhei para o chão. Ele pôs o dedo no meu queixou e virou a minha cara para ele.
Tom: Estás linda.
Eu: obrigada.
Tom: vem cá. – Fez com que me sentasse no degrau mais abaixo e encostou-me para ele. Tinha as minhas costas no tronco dele e a minha cabeça pousada no seu ombro. Ele abraçava-me pela cintura. Lentamente, desviou o meu cabelo para o lado oposto da sua face, fazendo o meu pescoço ficar a descoberto. Pousou a sua boca no meu pescoço. Beijou-o suavemente. Depois deixou-se ficar. Fechei os olhos. Era tão bom estar ali sozinha com ele, nos braços dele, sentir a sua respiração no meu pescoço… ficava assim para sempre. :p
De vez em quando sussurrava-me palavras bonitas ao ouvido. Eu acariciava-lhe as mãos, os braços. E uma vez levantei a cabeça enquanto ele olhava em frente e beijei-o por baixo do queixo.
Entrelaçou os seus dedos nos meus.
Silêncio, e mais silêncio.
Tom: ficava assim para sempre. – beijou-me a face.
Eu: também eu. – disse baixinho.
Tom: vem.
Levantou-se, pegou-me na mão e sem a largar caminhamos um pouco pelo jardim da casa.
Tom: vamos sentar aqui. – Disse apontando para um banco de pedra que estava por baixo de uma árvore enorme.
Sentei-me é pontinha do banco, como que a medo. O nervosismo apoderava-se de mim, segundo após segundo.
Ele sentou-se também naquele banco, de lado, pondo uma perna para cada lado do banco. Aproximou-se de mim, e levantou-me as pernas, de modo a por a sua por baixo das minhas. Estávamos muito perto. Voltou a tocar-me as mãos. Estremeci.
Tom: porque estás tão nervosa meu amor? – Disse carinhosamente.
Meu amor? Ele disse meu amor? OMG..Agora sim, estava mais nervosa do que nunca.
Eu: não sei. – Encolhi os ombros.
Roçou o nariz pela minha face e beijou-me na testa.
Olhei-o. Ali, á noite, apenas com aquela lua cheia enorme a iluminar-nos, parecia que o olhar dele brilhava. Passei o meu dedo indicador pela sua face. Ele fez o mesmo. Começou a aproximar-se. Voltou a acontecer. Envolvemo-nos num beijo que parecia não ter fim. Um beijo acompanhado de carinho. As suas mãos percorriam a minha face, os meus ombros descobertos, as minhas costas…
Tom: Amanda, não quero, não aguento esperar mais. – Falava com a sua boca quase colada á minha. – Quero estar contigo, quero beijar-te a toda a hora…Amanda, queres namorar comigo?
Beijei-o.
Tom: Isto é um sim? – Disse a sorrir.
Eu: sim.
Abraçou-me. Abraçou-me forte.
Eu: Tom.. – Afastei-me um pouco dele, para que pudesse ver a sua face por completo. Ele olhava-me, á espera que eu falasse.
Eu: Amo-te. – Disse-lhe baixinho ao ouvido.
Quando me afastei novamente, vi que tinha os olhos fechados. Eu sabia que era a primeira vez que ele ouvia aquela palavra. Nunca antes, alguém lhe dissera um amo-te sentido. Um amo-te verdadeiro.
Abriu lentamente os olhos, olhou-me.
Tom: repete, por favor. – Sussurrou.
Eu: Tom Kaulitz Trümper, eu amo-te. –disse-lhe olhando-o nos olhos.
Tom: nem sabes como é bom ouvir isso da tua boca. – Passou os dedos na minha boca.
Também te amo. Tanto. Tanto.
Beijamo-nos.
Encostei-me a ele. Agora era eu que tinha a face no seu pescoço. Dei-lhe pequenos beijos.
Era tão bom abraça-lo. Sentir o meu corpo junto ao seu. Sentir os seus braços a envolver-me. Sentir o seu cheiro a entrar pelas minhas narinas…
Ele afastou-me e beijou-me.
Eu: vamos voltar para dentro?
Tom: vamos.
Caminhamos de mãos dadas até á porta de entrada. Depois, largamos a mão do outro e entramos. Apenas quando todos os convidados saíssem, iríamos contar aos outros.
A noite passou, e quando todos saíram, o Tom puxou-me para junto dele.
Tom: Mãe, Bill, Gordon, Pessoal – disse olhando para o Georg, Gustav e Andreas – quero apresentar-vos a Amanda, a minha namorada.
Bill: Finalmente. – Veio até nós e abraçou-nos.
Simone: Finalmente, alguém meteu juízo na cabeça deste meu filho. – e abraçou-nos também.
Ainda estivemos ali um pouco, mas depois a Simone foi-se deitar.
Tom: já volto.
Já no andar de cima,
Tom: mãe – chamou.
Simone: sim filho, diz.
Tom: mãe, sabes, eu e a Amanda agora namoramos e..
Simone: e?
Tom: ahm, achas que posso dormir com ela esta noite?
Simone: claro que podes Tom – disse a rir – tu sabes que eu sou uma pessoa moderna, e que não me importo nada com essas coisas. Podem dormir juntos, mas juízo.
Tom: Não te importas mesmo? Obrigado.
Desceu novamente.
Gordon: Bem, também vou indo. Até amanha.
Georg: e nós também vamos não é pessoal?
Até amanha. Despedimo-nos.
Eu: vou dormir. Até amanha meninos. – dei um beijo ao Tom, fiz adeus ao Bill e subi.
Entrei no quarto, despi o vestido e vesti o meu pijama. Deitei-me. Minutos depois bateram á porta.
Tom: olá. Posso entrar?
Eu: claro.
Entrou, fechou a porta, dirigiu-se a mim e meteu-se debaixo dos lençóis comigo.
Tom: que achas de dormirmos juntinhos?
Eu: humm, acho muito boa ideia, mas e a tua mãe?
Tom: eu já falei com ela, não há problema. – disse a sorrir.
Beijamo-nos.
Foi tão bom adormecer agarradinha a ele..sentir a sua respiração na minha testa, o seu braço a envolver o meu corpo…^^
A primeira de muitas noites..
Olhei-me ao espelho. Tinha o cabelo ondulado. Algum dele estava preso com ganchos em cima da cabeça. Tinha um vestido cai-cai preto com um cinto de cetim roxo á cintura, que depois fazia um laço de lado. Nos pés, uns sapatos de salto alto pretos. Maquilhagem preta e roxa, a contrastar, mas nada carregado.
Desci as escadas. Assim que cheguei cá abaixo vi a Simone. Ela veio até mim.
Enquanto ela caminhava para mim, passei os meus olhos pela sala e o meu olhar prendeu-se junto á janela.
Ele olhou-me e sorriu. Sorri-lhe também.
Simone: minha querida, estás tão linda.
Eu: oh, obrigada. Mas a Simone é a mais linda da festa.
Simone: Obrigada filha. Bem, vou ali ter com uns convidados.
Eu: claro.
Deixei-me ficar por ali, apenas a observar o ambiente.
Tom: já te disse que és a mulher mais linda que eu já vi em toda a minha vida? – Disse-me ao ouvido. Tinha chegado por detrás de mim, e enquanto me disse aquelas palavras estendeu-me uma taça de champanhe.
Eu: e eu já te disse que tens de ir ao oftalmologista?
Tom: um brinde?
Eu: e vamos brindar a quê?
Tom: A nós.
Eu: A nós.
Vamos ter com os outros?
Tom: vamos.
Dirigi-me até aos outros rapazes.
Eu: olá.
Georg: olá. Mas tu hoje estás.. – olhou-me de cima abaixo. – linda!
Os outros acenavam afirmativamente, como que a concordar com o Georg.
Eu: Obrigada. - Sorri.
Fiquei ali com eles. Estivemos o tempo todo na conversa e a rir, de coisas que não interessavam nada.
Algum tempo depois fomos jantar. O Tom ficou a meu lado. Aliás, não havia uma refeição lá em casa em que ele não se sentasse a meu lado. Na mesa, haviam lugares marcados. O Gordon ficava á cabeceira, a Simone á sua direita, e depois o Bill. Á esquerda de Gordon, ficava o Tom. Por isso, desde que me mudei para aquela casa, devido ao intercambio, que o meu lugar na mesa era ao lado de Tom, em frente ao Bill.
O jantar correu muito bem. A comida estava excelente e estavam todos muito animados.
Por vezes, o Tom olhava-me. E eu retribuía.
Já nos conhecemos há muito tempo. Passamos muito tempo juntos. Conversamos, partilhamos sonhos, segredos..Sempre foi um bom amigo. Mas a amizade cresceu e tornou-se em algo mais. No entanto, não costumamos falar sobre esse tipo de sentimentos. Acho que por vergonha, por medo, não sei.
Agora andávamos naquela fase do avança, não avança..
Eu gostava dele, ele gostava de mim, já nos tínhamos beijado 2 vezes, mas não tínhamos assumido nada. Estávamos naquela face bonita, antes de algo assumido. A face da conquista, dos olhares, dos sorrisos..dos sonhos. :)
Talvez por minha causa, esta fase estava a ser tão longa. Sinceramente tinha medo de assumir algo. A vida que ele tinha não é propriamente a vida que eu queria que o meu namorado tivesse. Ia estar muito tempo ausente, e eu não sei se aguentaria isso. Mas o amor torna-nos mais fortes não é? Talvez até nem fosse assim tão difícil. Talvez se lutássemos os dois, conseguíssemos vencer todos os obstáculos e ser felizes mesmo assim.
Talvez arrisque. Mas não vou apressar as coisas.
Em relação a outras raparigas, sei que posso ficar descansada. Confio no Tom e para além disso ele já me provou que não quer nada com mais ninguém.
Numa das poucas conversas que tivemos sobre isto, ele deu a entender que ia esperar por mim o tempo que fosse preciso.
Quando o jantar terminou, todos se levantaram, e voltaram para o salão.
Tom: vem. – disse puxando-me pela mão.
Quando nos afastamos um pouco mais daquela gente toda,
Tom: queres vir comer gelado comigo lá pra fora?
Eu: pode ser. – sorri.
Dirigimo-nos á cozinha. Havia vários sabores. Cada um pegou numa taça e serviu-se.
Saímos pela porta da frente e sentamo-nos num dos degraus que ali havia.
Instalou-se o silêncio. Apenas se ouvia o barulho de dentro da casa, e de vez em quando, o barulho das nossas colheres a baterem nas taças.
Tom: posso provar do teu?
Eu: claro. Espera, eu dou-te. - Coloquei gelado na minha colher e levei-lhe á boca.
Tom: queres provar o meu?
Eu: sim.
Ele seguiu o meu exemplo e fez o mesmo, levando-me a colher á boca.
Quando terminamos, ele pediu-me a taça e pousou-a, juntamente com a dele, numa mesinha que ali havia.
Mais silêncio…
Não sei porquê, mas estava a sentir-me bastante nervosa.
Ele virou-se um pouco mais para mim e pegou na minha mão. Corei. Olhei para o chão. Ele pôs o dedo no meu queixou e virou a minha cara para ele.
Tom: Estás linda.
Eu: obrigada.
Tom: vem cá. – Fez com que me sentasse no degrau mais abaixo e encostou-me para ele. Tinha as minhas costas no tronco dele e a minha cabeça pousada no seu ombro. Ele abraçava-me pela cintura. Lentamente, desviou o meu cabelo para o lado oposto da sua face, fazendo o meu pescoço ficar a descoberto. Pousou a sua boca no meu pescoço. Beijou-o suavemente. Depois deixou-se ficar. Fechei os olhos. Era tão bom estar ali sozinha com ele, nos braços dele, sentir a sua respiração no meu pescoço… ficava assim para sempre. :p
De vez em quando sussurrava-me palavras bonitas ao ouvido. Eu acariciava-lhe as mãos, os braços. E uma vez levantei a cabeça enquanto ele olhava em frente e beijei-o por baixo do queixo.
Entrelaçou os seus dedos nos meus.
Silêncio, e mais silêncio.
Tom: ficava assim para sempre. – beijou-me a face.
Eu: também eu. – disse baixinho.
Tom: vem.
Levantou-se, pegou-me na mão e sem a largar caminhamos um pouco pelo jardim da casa.
Tom: vamos sentar aqui. – Disse apontando para um banco de pedra que estava por baixo de uma árvore enorme.
Sentei-me é pontinha do banco, como que a medo. O nervosismo apoderava-se de mim, segundo após segundo.
Ele sentou-se também naquele banco, de lado, pondo uma perna para cada lado do banco. Aproximou-se de mim, e levantou-me as pernas, de modo a por a sua por baixo das minhas. Estávamos muito perto. Voltou a tocar-me as mãos. Estremeci.
Tom: porque estás tão nervosa meu amor? – Disse carinhosamente.
Meu amor? Ele disse meu amor? OMG..Agora sim, estava mais nervosa do que nunca.
Eu: não sei. – Encolhi os ombros.
Roçou o nariz pela minha face e beijou-me na testa.
Olhei-o. Ali, á noite, apenas com aquela lua cheia enorme a iluminar-nos, parecia que o olhar dele brilhava. Passei o meu dedo indicador pela sua face. Ele fez o mesmo. Começou a aproximar-se. Voltou a acontecer. Envolvemo-nos num beijo que parecia não ter fim. Um beijo acompanhado de carinho. As suas mãos percorriam a minha face, os meus ombros descobertos, as minhas costas…
Tom: Amanda, não quero, não aguento esperar mais. – Falava com a sua boca quase colada á minha. – Quero estar contigo, quero beijar-te a toda a hora…Amanda, queres namorar comigo?
Beijei-o.
Tom: Isto é um sim? – Disse a sorrir.
Eu: sim.
Abraçou-me. Abraçou-me forte.
Eu: Tom.. – Afastei-me um pouco dele, para que pudesse ver a sua face por completo. Ele olhava-me, á espera que eu falasse.
Eu: Amo-te. – Disse-lhe baixinho ao ouvido.
Quando me afastei novamente, vi que tinha os olhos fechados. Eu sabia que era a primeira vez que ele ouvia aquela palavra. Nunca antes, alguém lhe dissera um amo-te sentido. Um amo-te verdadeiro.
Abriu lentamente os olhos, olhou-me.
Tom: repete, por favor. – Sussurrou.
Eu: Tom Kaulitz Trümper, eu amo-te. –disse-lhe olhando-o nos olhos.
Tom: nem sabes como é bom ouvir isso da tua boca. – Passou os dedos na minha boca.
Também te amo. Tanto. Tanto.
Beijamo-nos.
Encostei-me a ele. Agora era eu que tinha a face no seu pescoço. Dei-lhe pequenos beijos.
Era tão bom abraça-lo. Sentir o meu corpo junto ao seu. Sentir os seus braços a envolver-me. Sentir o seu cheiro a entrar pelas minhas narinas…
Ele afastou-me e beijou-me.
Eu: vamos voltar para dentro?
Tom: vamos.
Caminhamos de mãos dadas até á porta de entrada. Depois, largamos a mão do outro e entramos. Apenas quando todos os convidados saíssem, iríamos contar aos outros.
A noite passou, e quando todos saíram, o Tom puxou-me para junto dele.
Tom: Mãe, Bill, Gordon, Pessoal – disse olhando para o Georg, Gustav e Andreas – quero apresentar-vos a Amanda, a minha namorada.
Bill: Finalmente. – Veio até nós e abraçou-nos.
Simone: Finalmente, alguém meteu juízo na cabeça deste meu filho. – e abraçou-nos também.
Ainda estivemos ali um pouco, mas depois a Simone foi-se deitar.
Tom: já volto.
Já no andar de cima,
Tom: mãe – chamou.
Simone: sim filho, diz.
Tom: mãe, sabes, eu e a Amanda agora namoramos e..
Simone: e?
Tom: ahm, achas que posso dormir com ela esta noite?
Simone: claro que podes Tom – disse a rir – tu sabes que eu sou uma pessoa moderna, e que não me importo nada com essas coisas. Podem dormir juntos, mas juízo.
Tom: Não te importas mesmo? Obrigado.
Desceu novamente.
Gordon: Bem, também vou indo. Até amanha.
Georg: e nós também vamos não é pessoal?
Até amanha. Despedimo-nos.
Eu: vou dormir. Até amanha meninos. – dei um beijo ao Tom, fiz adeus ao Bill e subi.
Entrei no quarto, despi o vestido e vesti o meu pijama. Deitei-me. Minutos depois bateram á porta.
Tom: olá. Posso entrar?
Eu: claro.
Entrou, fechou a porta, dirigiu-se a mim e meteu-se debaixo dos lençóis comigo.
Tom: que achas de dormirmos juntinhos?
Eu: humm, acho muito boa ideia, mas e a tua mãe?
Tom: eu já falei com ela, não há problema. – disse a sorrir.
Beijamo-nos.
Foi tão bom adormecer agarradinha a ele..sentir a sua respiração na minha testa, o seu braço a envolver o meu corpo…^^
A primeira de muitas noites..