segunda-feira, 29 de junho de 2009

Um ano.

1 ano. Eu vi-te. Quase só a ti. E só a ti. Os meus olhos fixavam-te. Achas que conseguia ver mais alguma coisa? Por mais que eu tentasse desviar o olhar não conseguia. Tu prendeste-me. Naquele momento só tinha olhos para ti, e pouco mais.E depois passei a gostar ainda mais de ti. Como se isso fosse possivel...Talvez porque nesse dia tive a certeza que eras real.



quinta-feira, 4 de junho de 2009

Mais uma oneshot - Atenção meninas: Maiores de 18 :D

- Amor, ainda demoras muito? – Disse ao telemóvel.
- Não. Já estou a caminho. Mas passa-se alguma coisa? – Perguntou preocupado.
- Sim. Sabes, tenho tanta vontade…- disse de forma sedutora.
- Humm….já tratamos disso bebé, só mais uns minutinhos..
- Sabes o que tenho vestido? – Provocava-o.
- Ai Karin, assim deixas-me louco…- ouvi-o suspirar. – Diz-me.
- È isso que eu quero….- Ele riu.
- Diz-me, diz-me o que tens vestido. – Pediu.
- Um corpete preto, daqueles como tu gostas.
- Com rendas?
- Hum hum…e sabes que mais?
- O quê?
- Fio dental.
- Oh Gott.
- E mais uma coisa. Mas isso é surpresa.
- Sabes bem que quando chegar ai vou-te arrancar isso tudo, não sabes?
- Não sei se vais.
- Já vais ver.

Fui para o quarto.Preparei tudo e sentei-me no cadeirão á espera dele.
Ouvi a porta da rua bater. Chamou por mim. Não respondi. Ia chamando o meu nome á medida que me ia procurando pela casa. Entrou finalmente no quarto. Este estava apenas iluminado por umas velas em cima da cómoda.
Dirigiu-se a mim.

- Fica onde estás.
Ele parou, sem perceber. Levantei-me e fiquei parada durante uns segundos, olhando-o. Vi que o seu olhar percorreu todo o meu corpo, vendo a lingerie que tinha vestida. Molhou os lábios, mordendo de seguida o próprio lábio inferior.

- Porque demoraste tanto tempo? – Disse num tom de voz meio zangada.
- Mas amor, eu já vinha a caminho…foi o trânsito. É normal, tu sabes.. – Tentava justificar , mas não percebendo, pois não tinha demorado assim tanto tempo.
Enquanto ele falava fui-me aproximando. Colei o meu corpo ao dele.
- Tens sempre desculpas para tudo não é Tom? Se eu sei que estavas com outra… – Agarrou-me pela cintura. Afastei as suas mãos.
- Eu…– ele não estava a perceber nada.
- Agora, - disse abrindo a gaveta, e tirando de lá um chicote, - vais ser castigado.

Bati levemente com o chicote na minha mão e sorri. Ele percebeu tudo.

- Karin… - voltou a morder o lábio.
Aproximei-me dele. Agarrei-lhe pela parte da gola da t-shirt e puxei-o para mim, ao mesmo tempo que lhe dei com o chicote meio de lado, no rabo. O gemido dele foi abafado pelo beijo que dávamos.
- Senta-te na cama. – Ordenei.
Sentei-me no seu colo, de frente para ele, pousando o chicote a meu lado.Agarrou-me. Beijou-me o pescoço, enquanto as suas mãos percorriam todo o meu corpo.Beijei-o e empurrei-o para trás com força. Levantei a t-shirt e beijei-lhe os abdominais, passando por vezes a língua. Quando me ergui, ele levantou-se, para mais uma vez me agarrar. Tirei-lhe a t-shirt. Beijei-lhe o ombro e sai do seu colo.Mais uma vez fui á tal gaveta e tirei um lenço e umas algemas. Coloquei-as no meu dedo e fiz com que rodassem. Ele sorriu.Voltei para junto dele, agarrei no chicote e disse que fosse mais para cima na cama. Obedeceu, nunca me virando costas. Prendi-lhe os braços acima da cabeça e tapei-lhe os olhos com o lenço.Ia beijando-o na cara, boca, pescoço, e ia descendo. Ele contorcia-se e gemia baixinho. Tirei-lhe o cinto e desapertei as calças. Passei os meus dedos suavemente por aquela zona, e depois, a língua. Elevou o corpo de prazer. Tirei-lhe as calças e acariciei-o.

- Karin pára…eu não aguento mais. – Levou mais uma chicotada.
Cada vez que falava levava.
- Shh – disse beijando-lhe os lábios.
- Karin…
- Estou aqui amor.
Ele sorriu.
Tirei-lhe os boxers. Rocei-me nele. Ele estava sedento. Estava louco. E o facto de não conseguir ver nada, apenas sentir, ainda o deixa mais louco. Contorcia-se. Fui subindo pelo seu corpo sempre beijando-o. Tirei-lhe a venda. Olhamo-nos.

- Queres despir-me?
Ele acenou que sim, e sorriu de uma forma matreira.Tirei-lhe as algemas.Agarrou-me, beijou-me. Levantou-me da cama, ficando os dois em pé. Despiu-me rapidamente, enquanto me acariciava. Depois de forma um pouco bruta, foi-me empurrando para a parede, sempre sem desprender o seu corpo do meu. Assim que as minhas costas tocaram na parede, ele agarrou as minhas pernas e elevou-me rapidamente. Rodeei a sua cintura com as minhas pernas. Deu-me uma chapada no rabo. Penetrou-me. Arranhei-o nas costas.

- Bate-me, arranha-me. Sabes que eu gosto. - Ali reinava a loucura.
Puxei-lhe pelo cabelo e beijei-o. Voltou a beijar-me no pescoço. Deu uma pequena mordidela.
- Diz que és minha diz – Pedia ele, enquanto me agarrava com mais força e penetrava com mais violência.
- Sou tua. Só tua. – Disse entre gemidos.
- És só minha. Só minha.
Voltei a puxar-lhe o cabelo para que me olhasse de frente.
- Diz que és meu.
- Sou teu. Sabes que só tenho olhos para ti. – Agarrou-me os cabelos e beijou-me loucamente. Atingimos o auge. Mordi-lhe o ombro.Levou-me para a cama. Deitou-me e deixou-se cair a meu lado. Olhamo-nos e rimos.
- Vem cá. – Disse estendendo o braço por baixo da minha cabeça.
Coloquei a minha cabeça sobre o seu ombro, e pousamos as mãos dadas em cima da sua barriga. - Amo-te. – Ainda o ouvi sussurrar ao meu ouvido, enquanto me acarinhava, antes de adormecer.